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Marinette Dupain-Cheng era uma das empresárias mais cobiçadas e icônicas de toda Paris. Ela comandava uma empresa de moda, sozinha, aos 28 anos, somente. Quem a visse na rua, se intimidaria com a maneira determinada que ela andava, sempre bem elegante, quase impossível de cometer uma falha, além de sempre manter o profissional e a compostura. Era rigorosa, porém simpática. Ela realmente havia nascido para comandar.

Apesar de toda sua fama por todo país e até internacionalmente, Marinette era praticamente uma desconhecida para a mídia. Cada minucioso detalhe de sua vida era privado, algo que frustrava os paparazzis, que nunca deram a sorte de flagra-lá com alguém ou fazendo algo que instigasse os ânimos da mídia.

Desde quando começou nesse ramo, Marinette sabia que teria que tomar muito cuidado com essa parte e, conforme o tempo foi passando e sua marca se tornando um império nacional, Marinette sabia que teria que aperfeiçoar ainda mais essas barreiras entre o profissional e o pessoal, principalmente porque, agora, pessoas más intencionadas queriam por tudo afundar sua carreira e desmerecer os seus méritos, fora que ela precisava manter sua identidade secreta como Ladybug. Não podia arriscar a assimilarem com a super-heroína.

Por isso, ela evitava tudo e todos, sobretudo desde que começou a investir ainda mais em seus negócios,  aos 25. Ou seja, Marinette era bem sucedida no quesito empreendedor, mas na vida amorosa... Ela se declarava "péssima e sem especializações devidas".

Faziam 3 anos que não beijava alguém. Que não tocava alguém com segundas intenções. Que não transava.

Até aquela noite.

- Puta que pariu... - ele murmurou contra o ouvido dela.

Marinette apenas o ofertou um sorriso ladino e traiçoeiro enquanto continuava descendo e subindo em seu pau. Ela até podia estar na seca há dias e dias e mais dias, mas suas habilidades não haviam desaparecido. Ela sabia que estava exercendo um bom papel por ver a maneira como ele gemia seu nome. A maneira como ela se prazerava com cada estocada.

Talvez aquela havia sido a melhor foda da vida dela, ou melhor, as melhores já que estavam no terceiro round.

Conforme ela o cavalgava, lutando contra a câimbra que já atingia suas coxas, Adrien apertava sua cintura como se pudesse amaça-la feito uma bolinha de papel.

Como estavam conseguindo fazer isso sentados em uma poltrona, não sabiam.

Adrien desceu alguns beijos pelo pescoço de Marinette antes de inclinar a cabeça para trás e gozar juntamente a ela, com as respirações falhas, descompassadas e rápidas.

Ambos estavam suados o suficiente para suas peles deslizarem uma sobre a outra. Ela reencostou a cabeça contra o peito dele e ele levou as mãos até o cabelo dela, a acariciando. Marinette ainda estava montada nele, mas exausta o suficiente para não querer ser a "ativa" por mais uns bons dias e dias e mais dias.

- Não sabia que tinha essa fera dentro de você... - ele murmurou, rindo.

- Nem eu... - ela respondeu, com os olhos fechados.

Adrien continuou acariciando o cabelo dela e inclinou a cabeça no encosto da poltrona também fechando os olhos.

O que os dois não queriam admitir é que seus corpos se encaixaram tão bem que agora nenhum queria ceder e separar o contato que estavam tendo.

Marinette precisava aceitar que, talvez, aquele pacto que haviam feito um com o outro sobre sexo casual era uma boa ideia.

Adrien Agreste era mais conhecido como o dono do império Agreste. Poderia facilmente ser descrito como um workaholic de carteirinha, até mais que a própria Marinette. Diferente dela, sua vida não era tão privada, algo que conforme o tempo começou a prejudicar a empresa dele. Adrien era um galinha playboy que todas as modelos queriam um pedaço. Além disso, ele também era rival da empresa de Marinette, o que só facilitava a relação dos dois. Como toda vitória exige sacrifícios, Adrien acabou abdicando dessa vida de "nova foda semanalmente" e investiu no trabalho. Marinette podia jurar que ele só havia crescido tanto assim como C.E.O por conta da sua necessidade de manter a cabeça ocupada em qualquer outra coisa que não fosse mulheres peladas, como o trabalho, por exemplo. Mas como os dois eram apenas humanos, chegaram à conclusão que uma rapidinha aqui e ali poderia ajudar a desestressar os ânimos e focar mais no que era mais importante: o sucesso, aliás tanto Adrien quanto Marinette só queriam um alívio rápido, que não os comprometessem. Algo no sigilo das quatro paredes que estavam, na sala do apartamento do próprio Adrien Agreste.

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