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Londres – Inglaterra, 2 de Janeiro de 2023

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Londres – Inglaterra, 2 de Janeiro de 2023

     A família está toda reunida após o ano novo. Os pais de Anastacia ainda cá estão, assim como Pierre e Victoria, os meus pais também e, apenas faltam os meus irmãos Benjy e Cara que já foram para a nossa terra natal devido à escola dos meus sobrinhos e o trabalho de ambos ter começado hoje. Da mesma forma, Victoria vai embora amanhã de madrugada porque começam as aulas dela dentro de dois dias. Charles veio para a passagem de ano, mas ficou instalado em casa de Lando, uma vez que disse que não se sentiria bem aqui. Nós ainda não falamos e o ambiente está um pouco tenso.

     O meu pai fala animado com Giorgio, enquanto eu apenas observo a conversa e me rio com eles. A conversa é sobre futebol e, o meu pai, sendo um adepto ferrenho do desporto, fica maravilhado com a conversa do italiano, outro adepto empolgado. A minha mãe, está com María e Victoria na sala, ao lado do meu filho que está no colo de Anastacia a ser amamentado. Pierre saiu para ir ter com Charles.

     — Estás muito calado, filho. — O meu pai bate com a mão no meu ombro e levo o meu olhar para ele, sorrindo brevemente. — Ele está bem, olha só, ali todo rodeado de mulheres.

     — Eu sei, estava só distraído a pensar em algumas coisas. — Bebo um pouco da minha cerveja e sinto o olhar de Giorgio em mim. — Dentro de uns dias vamos mudar-nos para Chicago e estava a pensar em tudo, na vida lá com um recém-nascido, só nós os dois com ele, depois os tratamentos da Anastacia, o meu futuro na Mercedes. — Respiro fundo e, finalmente, olho para o avô materno de Finn. — É um bocadinho assustador e eu não quero falhar com nenhum deles.

     — Não vais falhar com nenhum deles e eu tenho a certeza disso. — O italiano tem o olhar preso no meu, de modo sereno, e o seu pequeno sorriso tranquiliza-me. — Eu conheço a minha filha como a palma das minhas mãos e sei que ela pode não to dizer ou expressar, mas ela está bem e está feliz, ela confia em ti e está agradecida por tudo! Ela sabe que fez uma boa escolha e eu sei isso também. — Engulo em seco, controlando-me para não me emocionar. — É normal que estejas assustado, vocês são ambos muito novos, acabam de ter um filho e a doença dela não ajuda, mas vocês vão conseguir.

     — Claro que vão, filho! E tu sabes que a tua mãe e a María vão querer ir muitas vezes aos Estados Unidos, seja para ver o neto, seja para vos ajudar. — Olho para o meu progenitor, que me sorri de modo encorajador. — Nada vos vai faltar e, como já falaram, podem sempre contratar alguém para vos ajudar com o menino enquanto estão nos tratamentos. — Confirmo com a cabeça porque efetivamente essa é a nossa ideia e já tínhamos falado disso. — Mas que história é essa do futuro na Mercedes?

     — Eu quero parar, pelo menos, por um ano! A Anastacia vai estar fraca e não quero que ela se esforce muito com o Finn e fique pior. — Volto a minha atenção para o seu pai e noto o sorriso orgulhoso dele. — Mas sei que se me retirar perco o meu lugar, então o Toto amanhã vem cá e vou explicar a situação! Ele é acessível e arranjará uma solução, mas sabes como este mundo é, é muito competitivo.

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