CAPITULO XXII

228 21 0
                                    


 Mônica passou o restante da tarde dormindo, estava cansada da maratona de sexo que teve, Fiorella e Carol estavam na sala de espera do consultório em que Melissa tinha marcado uma consulta para a loira, era visível o nervosismo que estava estampado no rosto de Fio, talvez no fundo ela soubesse o que estava se passando e que algo estava errado.

Carol também tinha medo, sabia que no fundo sua amiga estava doente, e isso era claro nas mudanças físicas que a executiva teve. A patricinha levou a mão até a da loira que estava repousada em sua coxa, segurou apertando forte tentando passar uma calma que no momento para ambas era impossível ter.

- Fiorella Milstein? – A secretária chamou o nome da executiva assim que saiu da sala do médico. A mulher levantou se aproximando da porta juntamente com Carol, ambas entraram no consultório pedindo licença.

- Boa tarde senhoritas. – O homem que aparentava ter uns cinquenta anos cumprimentou as jovens e em seguida olhou uma ficha que havia em cima de sua mesa. – Bom, quem é a senhorita Milstein? – Ele perguntou olhando de Carol para Fiorella.

- Sou eu Dr. Muniz. – A executiva falou.

- Então me diga o que está acontecendo? – Ele perguntou com o semblante sério observando a morena.

- Dr. Fazem duas semanas ou mais que eu estou sentindo algumas coisas diferentes, ontem por exemplo eu fiquei com falta de ar, e tem umas manchas no meu corpo. – Ela falava meio tensa.

- Passou algumas coisas na minha cabeça das quais ligam esses seus sintomas, mais para ser confirmado preciso pedir alguns exames seus, mais antes, sobre essas tais manchas tem como me mostrar alguma? – O Dr. Pediu esperando Fiorella se levantar da cadeira.

A loira ficou de pé e esperou o médico se aproximar colocando as luvas, ela tirou o blazer que vestia revelando algumas manchas nos braços e depois levantou a blusa discretamente e o homem olhou para a barriga da mulher que tinha manchas roxas e vermelhas.

- Pode abaixar sua blusa senhorita Milstein peço que providencie os exames logo e me traga para que eu possa analisá-los. – Ele demonstrava preocupação e aquilo não passou despercebido para Carol que se meteu na conversa, até pouco tempo estava calada observando.

- Dr. Desculpa atrapalhar mais, isso que a Fiorella pode ter e grave?

- Como disse senhorita, ainda não posso confirmar nada, então não e bom e nem ruim, mais gostaria que os exames fossem feitos urgente.

- Ela fará pode ter certeza.

- Aqui estão os requerimentos para os exames, e essa e uma receita para que caso tenha crises de falta de ar você use essa bombinha.

- Obrigada, farei eles em breve, até logo senhor Muniz.

- Até breve Fiorella. – O médico sorrio para as jovens fazendo um aceno de cabeça e elas saíram da sala.

As meninas caminharam para o carro, nenhuma falava nada, ambas entraram no mesmo e Fiorella encostou a cabeça no volante do carro e começou a chorar, Carol abraçou a amiga se juntando a ela.

- Quero que saiba que independente de qualquer coisa, eu jamais vou te abandonar e irei ficar com você em todos os momentos por que amigas são para isso, e somos mais que isso, irmãs ne? Eu te amo Fio, olha pra mim? – Carol tentava acalmar a amiga e a si mesma.

- Carol, e se... – A mulher foi interrompida pela patricinha.

- Xiiii, não fala, não termina essa frase. – Pediu com lagrimas nos olhos.

- Preciso, e se for grave? E se caso eu morrer Carol? – Chorava voltando abraçar a morena.

- Você não vai, eu tenho certeza disso. – Afirmou confiante.

Na trilha do amorWhere stories live. Discover now