Capítulo VIII

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A morena saiu da sala de Fiorella com o coração batendo forte e cheia de raiva, era isso que sentia, raiva de saber que a executiva estava se relacionando com alguém.

Já Fiorella saiu da empresa e enquanto seguia para casa decidiu mudar de caminho e ir para casa de uma antiga namorada, assim que chegou na casa da menina simplesmente lhe agarrou sem dá espaço para conversas, transaram a maior parte da noite, na madrugada a loira saiu da casa da mulher com um vazio horrível, se sentia mal.

Chegou em casa, tomou um banho super demorado e dormiu, no domingo a executiva apenas levantou para fazer suas refeições e voltou para cama, o pai da executiva não viu a filha o dia todo, pensou em ir até o quarto na parte da tarde, mas teve um imprevisto e saiu para se encontrar com o advogado da família.

Marcou em um café privado com o advogado, quando chegou apertou a mão do senhor grisalho e se sentaram.

- Boa tarde Eduardo, como está?

-: Vou bem colega, e você?

- Bem, apenas não sei se para sua família será.

- Mais por que está me dizendo isso? Os orçamentos da empresa não vão bem? Fiorella não me passou nada.

-: Nada disso Eduardo, outra coisa, seu pai me deixou um testamento para ser entregue apenas quando Fiorella estivesse com trinta anos de idade.

- Como assim? Deixe-me ler esse papel? – O homem leu o papel todo, parágrafo por parágrafo, exigência por exigência, lá constava que o primogênito tinha que se casar aos trinta anos e logo providenciar um herdeiro para que a empresa e outros bens fossem definitivos da família, se nada fosse cumprido todos os bens da família iriam ser divididos para outros acionistas e o Ceo responsável perderia seu cargo como administrador chefe. – Isso só pode ser um engano não é Augusto?

-: Pior que não, seu pai realmente me deixou este testamento antes de falecer, e eu só pude te informar agora Eduardo.

- Enlouqueceu? Como me escondeu isso até agora? Augusto você além de meu advogado e amigo, não poderia ter omitido isso de mim cara. – Levantou da cadeira transtornado sem saber o que fazer.

- Eduardo eu fiz uma promessa quando me tornei advogado, então não posso sair falando meus acordos com os clientes para meus amigos.

- Como vou falar para a Fiorella? Ela nem está se relacionando com ninguém, O que vamos fazer?

-: Vocês têm até ano que vem antes dela fazer trinta e um anos para que case e tenha filho, senão simplesmente perdem tudo.

- Meu pai só poderia está louco quando fez este testamento, ele não estava em sã consciência.

- Pior que estava amigo, ele fez enquanto gozava de uma saúde incrível, só não me pergunte o porquê, pois nem eu consegui tirar isto dele. – Os homens se despediram e logo o pai da executiva voltou para casa, o restante do dia passou pensando em como falaria para Fiorella aquilo, a menina jamais aceitaria casar com alguém sem amor.

O homem chegou transtornada em sua casa, bebeu durante algum tempo quando enfim tomou coragem e pediu que alguma empregada acordasse Fiorella e mandasse ir até o escritório.

Alguns minutos depois a Loira entrou no escritório vestida em uma blusa de alcinha e calça moletom com uma cara de sono deitando no sofá.

- O que tinha de tão importante para falar comigo papai? – Olhou para o homem percebendo o quão sério estava.

- Tenho algo muito sério para tratar com você Fiorella, poderia sentar nesta cadeira de frente para mim? – A menina na mesma hora se sentou olhando fixamente para o pai e logo em seguida levantou e caminhou até a cadeira se sentando.

Na trilha do amorWhere stories live. Discover now