𝟶𝟼. the sorting ceremony

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O garoto murchou tristemente, parecendo envergonhado. Cybele não pôde evitar sentir compaixão. Sabia que poderia ser ela, alí no lugar dele, sendo insultada por Draco, e que o menino só não o estava fazendo porque seus pais deveriam tê-lo dito para fingir que não a conhecia.

─ Logo vai descobrir que algumas famílias de bruxos são melhores do que outras ─ prosseguiu Draco, voltando a fitar Harry. ─ Você não vai querer ser amigo da pessoa errada. ─ ele voltou a cabeça para o garoto ruivo e então de volta para Harry. ─ Eu posso ajudá-lo nisso. ─ Draco estendeu uma mão na direção de Potter.

O garoto desceu o olhar até a palma estendida de Draco, e sem apertá-la ele voltou-se para ele dizendo:

─ Eu posso decidir sozinho quem é a pessoa errada.

Cybele não pôde evitar sorrir diante da expressão de frustração no rosto de Draco. Mas o sorriso logo se esvaiu quando a bruxa apareceu novamente, tirando Draco do caminho dando batidinhas com uma folha de pergaminho em suas costas.

─ Nós estamos prontos. ─ disse ela. ─ Sigam-me.

Os alunos fizeram uma fila de duplas e começaram a andar. Cybele continuava atrás de Harry e do garoto ruivo, Walter estava logo do seu lado, mas ela não via Audrey ou Finneas.

As portas duplas que os esperavam abriram-se e eles adentraram o Grande Salão. Se Cybele estava impressionada com o exterior do castelo, realmente não tinha palavras para descrever o que estava diante de seus olhos naquele momento. O lugar era magicamente esplêndido.

Haviam quatro mesas compridas dispostas pelo salão, onde os outros estudantes já estavam acomodados, todos usando vestes escuras e chapéus pontudos. Logo acima, o teto era iluminado por milhares de velas flutuantes. No outro extremo do salão havia mais uma mesa comprida onde sentavam-se os professores.

Enquanto seguiam a bruxa, os inúmeros rostos dos outros estudantes os observavam curiosos enquanto cochichavam entre si. Mas Cybele ainda estava encantada com o teto, tentando entender como conseguia ver estrelas e nuvens nele.

─ Não é de verdade esse teto. ─ disse uma voz repentina. ─ Foi enfeitiçado para parecer o céu lá fora. Li em Hogwarts: Uma história.

Coldwell ficou realmente surpresa. Parecia impossível que aquilo não fosse de fato o céu, ou que se começasse a chover naquele momento o salão continuaria intacto. Era tudo tão real.

Eles finalmente pararam ao chegar perto da mesa dos professores. Onde diante deles encontrava-se um banquinho de quatro pernas com um chapéu pontudo esfiapado, remendado e muito sujo em cima. Cybele não entendeu de imediato qual seria sua utilidade, mas então lhe pareceu óbvio que ele seria o responsável por selecioná-los para suas casas.

─ Bom, antes de começarmos ─ começou a bruxa de vestes verde-esmeralda. ─ O Prof. Dumbledore gostaria de dizer umas palavras.

O Prof. Dumbledore era um homem de cabelos grandes grisalhos, com uma barba enorme cor de neve e que usava óculos de meia-lua no nariz comprido e torto. Ele levantou-se de sua cadeira, com os braços abertos.

─ Sejam bem-vindos a mais um novo ano em Hogwarts! ─ saudou ele, sorridente. ─ Eu tenho alguns avisos de início do ano letivo para dar a vocês.

─ Alunos novos fiquem sabendo que a floresta da propriedade é terminantemente proibida a todos os estudantes. ─ ele prosseguiu. ─ Os testes de quadribol serão realizados na segunda semana de aulas. Quem estiver interessado em entrar para o time de sua casa deverá procurar Madame Hooch.

Cybele ouviu alguns murmúrios excitados, mas a menção do esporte realmente não lhe causava nenhuma sensação além de indiferença.

─ E, por último, o nosso zelador, o senhor Filch ─ Dumbledore direcionou o olhar para um canto do salão onde encontrava-se um homem de cara enrugada e mal humorada. ─ Me pediu para lembrar-lhes que, este ano, o corredor do terceiro andar do lado direito está proibido a todo aquele que não quiser ter uma morte altamente dolorosa. Obrigado.

GOOD & EVIL ¹ ⪧ harry potterWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu