5 ◦ Angela's Disco

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🦋BOA NOITE, MARIPOSAS PUNKS🦋

Prometi que traria att este mês, então, nos 45 do segundo tempo eu consegui cumprir minha promessa, hahahaha! Este capítulo está bem grandinho, ele tem umas 5k palavras a mais que o capítulo anterior e está repleto de acontecimentos, porque desejei adiantar algumas coisas para avançarmos logo na história dos Jikook e mostrar a vocês a evolução do relacionamento deles (há algumas cenas fofas e carregadas de química sutil, uiui).

Peguem uma pipoca, pois prometo vários altos e baixos ao longo dos parágrafos, e liguem a playlist da fic para entrarem no clima de Arrebol! Vou esperar ansiosa pelos comentários de vocês, principalmente porque há grandes chances de algumas teorias serem formadas após determinadas cenas, hihi.

Deixem os seus ⭐VOTOS⭐ para me incentivar a escrever mais e mais, e tenham uma ÓTIMA LEITURA!

#MariposaPunk

[ 5 ◦ Angela's Disco ]

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[ 5 ◦ Angela's Disco ]

Enquanto os versos de CRUEL jorravam de minha garganta, eu me lembrei da primeira vez em que escutei aquela canção, e a memória veio com um misto contraditório de amargura e júbilo.

Aconteceu num dia de outono, por volta de 2014. Eu era jovem e cheio de energia, mas, desde que me tornei uma decepção ambulante por parte da minha homofóbica e conservadora família adotiva, a vida tinha deixado de ter graça para mim.

Então lá estava o Jimin Park de dezesseis anos, bêbado e com as pupilas saltando, jogado nas escadas do porão da casa e tendo uma crise de tosse por causa de um baseado com péssima procedência.

Eu havia me transformado num desistente que só desejava se manter sedado o tempo todo, todo o tempo. Não havia expectativas para mim. O mundo era cruel e as pessoas, volúveis. Sendo assim, por que desejar um futuro, afinal de contas? Mas alguma coisa fez o meu corpo se mover naquele momento, talvez um delírio causado por alguma droga.

Então passei a percorrer o porão, fuçando as caixas mofadas e ignorando a poeira e as baratas em busca de não sei o quê. Foi aí que encontrei uns discos abandonados, junto a um toca-discos bastante velho. Puxei um álbum de música dos fundos que me pareceu interessante. Ele carregava o nome Arrebol e a foto dos rostos de quatro rapazes, todos orientais como eu.

Nem pensei na possibilidade de tudo aquilo estar quebrado, eu apenas busquei uma tomada e conectei nela o toca-discos. Apertei uns botões que achei que fossem os certos e coloquei o vinil na base. Logo em seguida, a música começou a soar, e foi o início da minha cura.

Os sons da guitarra, do baixo e da bateria me despertaram, como se estivessem lavando a minha corrente sanguínea aos pouquinhos; e a voz de Jungkook conversou comigo por meio dos versos de CRUEL, acalmando a minha mente e me fazendo sentir algo de verdade depois de muito tempo inerte.

ARREBOL • JiKookOnde as histórias ganham vida. Descobre agora