Capítulo 10 (parte 2)

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Ravi

Eu estava sonhando com ela e abri meus olhos para vê-la na minha frente

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Eu estava sonhando com ela e abri meus olhos para vê-la na minha frente. Sua presença, seu cheiro, a memória do gosto me torturando em um nível que sua mente travessa não tinha ideia da extensão.

Amarrando meu roupão, soprei forte. Estressado com tanto acúmulo, com raiva de mim mesmo por ser como um maldito cachorro louco, babando pela garota sem pensar em nada além daquela mísera gota de lubrificação que coloquei na boca.

E como eu escaparia disso, com ela já enraizada na minha vida, na minha família, sendo parte de tudo, domando até mesmo meu mais profundo senso de obsessão?

— Ravi, estou aqui... Desculpa entrar assim...

— E o que você está fazendo aí? — virei-me, desnorteado, procurando meus chinelos, minha voz rouca de sono.

— Eu... juro que não encostei em você... — Gaguejou, sem fôlego, se recuperando do flagrante, talvez ofendida pelo meu tom.

— Já amanheceu? Que horas são? — Remexi no bolso do roupão e procurei o que estava incomodando minha coxa contra o sofá.

— Está tarde! —  ela exclamou quando puxei a chave do carro. — Início da madrugada de quarta-feira. Todos estão dormindo em suas casas. — Colocou a mão na boca e forçou uma tosse. — Está ventando tanto lá fora... Minha garganta...

Meus olhos se estreitaram e ela se virou rapidamente para a porta, como se analisasse uma rota de fuga.

— Você ia pegar leite? — perguntei, jogando a chave no sofá, observando-a por trás. Toda pequenininha dentro de um dos meus casacos.

Uma judiação...

— Sim — virou-se para mim, e desviei meus olhos —, quero dizer, não. Mas sim, também. Leite nunca é demais. — Passou a língua nos lábios — Tomo até de madrugada.

Tentação do inferno!

— Volte em segurança para a cama, Monique. Em cinco minutos deixo uma caneca cheia na porta!

Nervoso, com veias latejando nas calças, me abaixei, tirei a rolha solta da garrafa e despejei vinho na taça.

— Tive um pesadelo macabro... — revelou, e respirei fundo, vendo que não escaparia facilmente de outra sessão de tortura.

— Você está bem agora? Quer me me contar?

— Não — sussurrou, mal movendo os lábios. — Tenho medo que eles ouçam e se torne real.

— Eles...? — Olhei em volta. — Não há mais ninguém aqui, Monique.

— Eu... cresci em um internato religioso e — fez o sinal da cruz no peito —, aprendi que não é bom contar pesadelos em voz alta. Eles ouvem, tentam colocar em prática. E não estou em muito boa saúde espiritual.

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