Capítulo 06

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Ravi

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Ravi

Isso vai me matar se continuar assim!

Jogando o cobertor para longe, saí da cama e caminhei descalço pela escuridão até o aparador do quarto, onde abri a garrafa de um velho Chivas Regal abruptamente e inclinei o gargalo, xingando em minha mente enquanto o uísque descia amargo e pungente na garganta.

Já estava quase amanhecendo, a ereção em minhas calças não se desfazia e eu não conseguia me aliviar porque um par de olhos azuis serenity me atormentava a todo momento.

Como eu poderia imaginar que a garota, ou qualquer outra pessoa, sairia da cama tão tarde para me procurar lá fora naquela chuva?

Sempre odiei essa merda humilhante de punheta solitária. Exercitar-se antes de dormir era um ritual que eu fazia pelo menos cinco vezes por semana com o único propósito de conter a abstinência sexual e liberá-la durante o sono, sem eventos externos.

E meu coração me perdoe, mas nove anos depois, estava ficando difícil aguentar de qualquer maneira. Agora mesmo, as baboseiras que ouvi do meu irmão na noite de quinta-feira pareciam uma solução plausível para o meu problema.

"— já passou da hora de você dar o primeiro passo. Se não quer assumir outra mulher, não se envolva, mas ao menos tire esse atraso. Naquele bordel em Goiânia que você me apresentou antes de ser esse pai de família de um bilhão de dólares, tem uma morena de cabelo azul com habilidade lingual que juro pra você, não é coisa desse mundo..."

Foda-se, Josh! Você vai comer meu fígado se sonhar com o erro que cometi ontem à noite!

Meditando nas palavras dele, virei a garrafa novamente e caminhei até a janela de vidro do quarto, decidindo como desfazer a monstruosidade em minhas calças longe das perversões que explodiam na mente, mas quando puxei o blecaute da cortina e não encontrei nada lá fora além da brancura da chuva forte, amaldiçoei em voz alta e congelei por alguns segundos temendo ter acordado as mulheres da casa.

Puta merda!

Pressionei polegar e indicador nos olhos e deixei minha respiração sair pela boca quando nenhum barulho soou no corredor.

Era impossível dirigir na rodovia no momento e, além disso, até as pobres prostitutas já deviam estar roncando debaixo de alguns cobertores quentes. Eu não sabia mais o que diabos estava pensando.

Soltando a cortina, passei a mão pelo cabelo e voltei para o aparador. Consciente do exagero, procurei a rolha, abandonei a garrafa tampada e respirei fundo algumas vezes enquanto firmava as duas mãos na madeira do móvel e tentava pensar com cuidado.

Com tantos excessos reprimidos, foder em um bordel e ter várias mulheres experientes em uma cama parecia a melhor solução. Mas eu estava fora dessa vida hedonista há dezoito anos, não me via cabendo nela agora, com a mente antiquada que adotei ao longo dos anos, com uma filha pequena ainda em formação de caráter.

A herdeira e o viúvo Where stories live. Discover now