Capítulo 03

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Monique

Era uma vez

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Era uma vez...um cãozinho que sabia esconder seus sentimentos muito bem. Ele vivia amarrado à árvore da entrada da aldeia, sempre abanava o rabo e era bastante brincalhão, por isso todos os aldeões o chamavam de "cão alegre".

Mas enquanto ele brincava muito com as crianças e era feliz durante o dia... à noite, sozinho, ele chorava em segredo.

Um dia, a árvore perdeu a paciência e se irritou com o cão alegre:

— Pare, eu não consigo dormir com todo esse barulho! Você brinca o dia inteiro. Por que chora tanto à noite?

O cão alegre muito triste e envergonhado, não conseguia nem olhar para a árvore, mas com as orelhas caídas respondeu:

— Meu corpo é honesto, chora quando sente dor, mas meu coração é enganoso, fica em silêncio quando a dor é na alma. Por isso, quando adormeço, ele começa a chorar escondido. Choro todas as noites, mas não é porque eu quero.

Na verdade, o cão alegre queria cortar a coleira e correr livremente pelo campo florido. Mas, como não era possível, chorava de tristeza todas as noites.

Num dia ensolarado, a intuição até então silenciosa sussurrou para o cão alegre:

— Ei, por que você não corta a coleira e foge?

Calmamente o cão alegre respondeu à intuição:

— Estou amarrado há tanto tempo que esqueci como se faz. Alguém precisa cortar essa coleira resistente para mim.

Então a intuição suspirou de leve e repreendeu o cão alegre:

— Seu bobo, você não esqueceu como cortar a coleira. O que você esqueceu é que tem dentes afiados!

Só então o cão que chorava escondido todas as noites rosnou, mostrou os caninos afiados, mordeu a coleira com força e se libertou.

Ele estava resignado a ser preso, por isso chorava todas as noites e fingia durante o dia. Mas quando descobriu que tinha a chave para se libertar, não perdeu tempo e correu livremente, correu sem culpa para a felicidade.

O estrondo do trovão me assustou, e precisando estar mais segura de alguma forma, deslizei meus dedos entre as grandes mãos que seguravam suavemente minha cintura e sorri com os olhos úmidos, fungando um pouco pelo nariz entupido, sem ver nada sob as camadas de cobertores, mas satisfeita com a sensação agradável da pele quente contra a minha, dos braços fortes em volta do meu corpo, da voz cheia de variação e em um tom viciante que me acalmou desde o momento em que derramei todo o meu desespero.

De repente me sentia segura nos braços de um estranho. Estranho que se tornou a única família do meu irmão enquanto eu vivia uma vida perfeita do outro lado do mundo.

A herdeira e o viúvo Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora