Capítulo 10 (Parte 1)

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Ravi

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Ravi

A base do meu pescoço queimou e, colocando a palma direita no azulejo da parede, acelerei a mão esquerda loucamente. Meus olhos apertados, minha boca aberta na água, a mente fantasiando que era o doce melaço da garota, que eu estava me lambuzando nela, matando meu desejo nela. Puta merda! Não demorei para encontrar o limite, e quando me atirei nele, me vi gozando novamente, agora com tanta força que precisei curvar o corpo para manter minhas pernas equilibradas.

Abrindo meus olhos, encontrei meu pau insaciável ainda inchado, entusiasmo pulsando nas veias saltadas, esperma espesso em todos os lugares, uma bagunça do caralho!

Ofeguei com a boca aberta, engolindo água, me maldizendo por ser um pervertido.

Juro que lutei para não ceder à tentação.

Quando voltei para o quarto horas antes, desmarquei meu compromisso com Patrícia e me joguei na cama com sapatos e tudo. Organizei, desorganizei, reorganizei meus pensamentos e decidi que levaria Monique para Joshua assim que Gabi dormisse.

Mas fui eu que dormi.

E acordei com uma ereção tão monstruosa que nem consegui descer para conferir o barulho da música que vinha da sala. Tive que arrancar minhas roupas, correr para o chuveiro, e por mais que eu tentasse me masturbar sem propósito, era o rosto perfeito da loirinha que invadia meus pensamentos a cada batida. A prova do gosto que ela me deu estava causando estragos na minha cabeça. A pressa com que aquele frisson me agarrou, depois de anos sem nem olhar para uma mulher dando lugar à luxúria, me preocupava.

Eu estava ferrado! A garota era fogo. Cheia de ousadia, me deu logo um golpe baixo.

Não era possível que já estivesse escrito em algum lugar do meu destino, que depois de tantos anos de reclusão com meu próprio celibato, todo o meu desejo explodiria por uma pequena cheirando a virgindade e com um aviso muito explícito de "proibida" pintado na testa!

Desligando o chuveiro e abrindo o vidro embaçado do box, constatei que a casa já estava totalmente silenciosa. Fiquei naquele banho, gozando, descansando e gastando a água mineral que vinha da Coração de Pedra, por quase duas horas, e ainda não me sentia 100% recuperado para encontrá-la com segurança.

Recuperando o fôlego, comecei lavar toda a minha bagunça. Tomei banho com sabonete da cabeça aos pés e saí do chuveiro apressadamente, puxando a toalha. Sequei-me, penteei o cabelo, borrifei desodorante na frente do espelho e saí nu para me vestir no quarto.

Passei pelas fotos na parede evitando olhar para elas e meu coração deu uma pontada aguda de culpa quando bati os olhos na minúscula caligrafia entre as rosas vermelhas tatuadas no meu braço. Sem saída, engoli corajosamente o nó sufocante e optei por suportar as acusações de consciência em outro momento.

No relógio digital já passava das onze e meia. Vesti rapidamente uma camiseta, uma jogger de moletom e um dos meus roupões de lã escura. Com chinelos nos pés e a chave da caminhonete no bolso, saí para o corredor escuro e fui primeiro ver minha mãe.

A herdeira e o viúvo Where stories live. Discover now