32| Uma jogada perigosa

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Olívia se virou para encarar a morena  vestida com o vestido azul com irritação, mas quando seus olhos perceberam o estado assustado dela, sua raiva foi substituída por pesar. Mais uma vez ela havia colocado os seus problemas acima do dos outros. Ela sempre acabava fazendo isso, porque normalmente, nunca precisou se preocupar com os outros. Talvez pareça mesquinho de sua parte, mas seu irmão e os meninos sempre cuidaram de tudo. Todos seus problemas eram resolvidos na hora por eles! Principalmente por Enrico.

Então se botar no lugar do outro não era costumeiro, pra Olívia Moretti o que bastava, era sua família está segura.

— Eu sei, eu sei! Me desculpa estou uma bola de nervos, que nem conseguir parar para pensar como você está com tudo isso — Maia encarou Olívia se aproximando dela enquanto falava e seu corpo tensiona quando a mesma pousa sua mão em cima de seus dedos. Parando com os beliscões que dava contra a própria pele. — Tudo vai ficar bem! Eles são tão temidos por causa de alguma coisa. Então seja lá,  o que tem naquela sala, eles conseguem lidar.

— Mas, e se não devêssemos temer o que tem naquela sala! Mas sim o que tem aqui desse lado — murmurou Emma enquanto segurava nas barras de ferro do corrimão do segundo andar do casino. Seus olhos ocilaram com medo quando ainda fitava o andar de baixo, aonde homens armados começaram a apontar armas para as pessoas. Ela não sabia identificar se eram aliados ou inimigos, mas pavor era tudo que corria em suas veias. Ainda mais quando uns dos homens apontaram para ela.

— Emma.... — chamou Maia enquanto se levantava da cadeira estofada, puxando Olívia consigo, quando não obteve resposta da amiga — O que ouve?

Maia e Olívia se puseram ao lado de Emma no corrimão e arregalaram os olhos quando viram a bagunça do andar de baixo. Sangue, muito sangue escorria pelo chão do Casino e pessoas corriam tentando se salvar dos tiros. Mas mesmo assim eram atingidas pelas balas. A morena de cabelo Chanel deu um passo pra trás e puxou as amigas com ela. Seus dedos gelados, contornado o pulso pálido da garota de olhos esverdeados.

— Temos que sair daqui, agora! — vociferou Emma enquanto puxava as duas garotas. Ela não entendeu porque os seguranças ainda não haviam vindo ao encontro delas, mas se dependesse de os esperar. Morreriam ali.

— Mais e os meninos, não podemos...

— Oli, eles sabem se defender não é?! — a voz de Maia saiu arrastada enquanto tentava trazer os lhos da garota assustada pra ela. E quando a mesma a encarou, seus olhos ficaram firme tentando passar alguma firmeza, mesmo não sabendo o que fazer. Mas Emma estava certa, tinham que ir — A gente não! Então temos que sair daqui.

Olívia assentiu a cabeça enquanto firmava os dedos entrelaçados na mão da morena. E quando as três garotas correram em direção a única saída de emergência, desceram o vão das escadas com rapidez. Mas nenhuma delas lembrou do telefone em cima da mesa. O mesmo brilhou com a chegada de uma mensagem e logo depois voltou a desligar, não passando de mais um objeto em meio ao tiroteio em sua volta.

 O mesmo brilhou com a chegada de uma mensagem e logo depois voltou a desligar, não passando de mais um objeto em meio ao tiroteio em sua volta

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Minha Propriedade - Ciclos PerfeitosWhere stories live. Discover now