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HAILEY WILLIANS


- Não conseguimos identificá-lo, por este motivo não perderemos tempo à procura de sua identidade. - Jaehyun iniciou, afrouxando sua gravata, logo pondo as mãos nos bolsos. Já sei o que ele vai sugerir, que entramos na cena do crime usando um de nós. - Por isso, vamos entrar na cena do crime.

Eu sabia. Estava na cara.

- Tá. - Disse Luísa. - Uma nós vai andar por aí sozinha e esperar que ele chegue. Mas como iremos fazer isso sendo que não estamos no padrão dele?

- Primeiramente: Um de nós estará próximo ao esconderijo, a partir do momento em que ele sair à procura da próxima vítima, entrará e libertará as garotas.

- E se ele tiver um comparsa? - Indaguei. - E se ele tiver alguém que vigie as garotas durante a saída? Serão preciso dois de nós para essa etapa do plano.

- Você está certa, senhorita Willians. - Disse Jaehyun. - Serão dois de nós. Em seguida, a pessoa usada como isca terá atenção dele, que ficará assustada por todo o percurso. Ou não, pois ele costuma deixar as vítimas inconscientes....- Ele parou sua explicação por um momento, refletindo no próximo detalhe.

- Não há outra maneira ao não ser a vítima reagir e deixá-lo inconsciente primeiro. - Expliquei. E ele parecia analisar meu rosto com atenção, balançando a cabeça positivamente em seguida.

- Só que se a vítima não vai ser nenhuma de vocês. Como vamos garantir que ela vai deixar ele desacordado? - Questionou ele.

- Temos essa questão. - Continuou Johnny. - Kim Sihyeon. - Chamou a garota que levantou a cabeça tão rápido que ela levou sua mão ao pescoço, fazendo uma leve careta de incômodo.

- Senhor. - Levantou, curvando-se.

- Você não é tão alta.

- Aish! Senhor, desculpe mas o senhor foi bem claro quando disse de quais serviços queria de mim.

- Eu reconheço mas acontece que esse caso é específico. É uma ordem mas não ocorrerá mais vezes. Afinal, nossos casos não serão apenas na Coréia. Não precisará fazer isso mais vezes. Eu garanto.

Sihyeon se manteve calma até certo momento, sua voz e sua postura era completamente irreconhecível de quando a capturamos. Porém, nesse momento, ela bufou, sentando em seu lugar silenciosamente.

Enquanto eu e Jaehyun concluímos o resto do plano. Parei pois meu café tinha acabado, e durante o percurso até a cozinha, ouvi murmuros vindo da sala da jovem hacker. Ela parecia falar ao telefone, achei suspeito porque não sabia se ela já estava podendo usar.

- Eu não vou mentir! - Disse ela. - Tô arrependida sim de ter te ajudado. Se eu não tivesse me arriscado tanto, não estaria aqui! - Ela aumentava o tom e baixava conforme percebia da altura de sua voz.

Parou um pouco, parecia suspirar fortemente.

- Eu não sei mais! As vezes me sinto bem por ter ajudado ela, por ser uma pessoa incrível só que acabei me dando mal. Quer que eu te avise se foi tudo bem? É sério isso, Jisoo?

Ela suspirou novamente.

- Tá. Eu te desculpo. - Ela parou, levando a mão à sua cabeça, como quem tivesse cometido um erro. - Quê? Você tá em gravação? Por que não me avisou, garota? Tá. Tchau.

A porta imediatamente foi aberta, a sobrancelha dela foi arqueada e cabeça sobre a porta. A face dela não estava nenhum pouco surpresa, pelo contrário, era a mesma reação de toda vez que olhava pra mim e para Luísa.

Detective Force Where stories live. Discover now