Elizabeth Petrova é uma adolescente de 17 anos, vive em Outer Banks curtindo ao máximo tudo que a ilha tem a oferecer. Mas nesse verão as coisas vão mudar, tudo por causa de uma aposta, caça ao ouro, novos amigos e uma paixão.
História +16
*A histór...
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𝑱𝑱
02 de Outubro
Três dias já tinham passado desde do acidente no navio, o enterro do Ward tinha sido a dois dias e a polícia estava investigando tudo relacionado ao Ward e ao ouro.
Mas essa não era minha maior preocupação, a Lizzie continuava em coma, pelo que parece não seriam só alguns dias, pelo que o médico que o avô dela contratou disse, a Lizzie só vai voltar quando o corpo dela achar que está tudo bem, que ela ta fora de risco, mas até lá ela vai ficar em coma e isso pode demorar um tempo que ninguém pode calcular.
Eu tenho passado esses últimos dias com ela, não tenho ido ao colégio e nem trabalhado, minha vida se tornou ficar naquele hospital, tenho medo de ficar longe e algo ruim acontecer. Os pogues tem vindo visitar também, eles estão me apoiando muito nesses dias, Mary também está sempre por aqui, o avô da Lizzie vem sempre durante a tarde, ja a mãe da dela só liga, mas até agora não apareceu.
Outro que sumiu foi o Rafe, ele não liga e nem vem visitar, Sarah falou que ele não sai do quarto, nem parece que existe dentro da casa deles. Mas eu não deixaria isso barato, ainda mais hoje que era aniversário da Lizzie, vir aqui e ficar dois minutos era o minimo que ele poderia fazer depois tudo.
Mesmo com a Lizzie em coma, Mary deu a ideia de fazermos uma festa pra ela, a morena adorava festas e ela sentir todos por perto faria bem pra ela, pelo menos era isso que a Mary achava e todos nós topamos, dar uma animada seria bom.
A festa seria durante a tarde, mas ainda estava cedo e como sempre eu estava sentado aqui nessa poltrona vendo tv e olhando a Lizzie. Ela continuava na mesma, sem nenhum sinal, imóvel, as enfermeiras vinham as vezes trocar o curativo do tiro, como ela tava em coma a cicatrização era bem lenta, então os pontos ainda estavam bem feios. Olhar pra ela assim era tão estranho, era como ver ela dormindo, a feição era tranquila mesmo com aquele tanto de fio nela, mas ela ainda estava meio pálida, mas os médicos diziam que ela estava bem, que não ter nenhum sinal era mais uma coisa boa do que ruim, ela piorar seria bem mais preocupante.
Faço carinho na mão dela, toda vez que eu fazia isso esperava que ela acordasse e sorrisse pra mim, me chamasse de loirinho e retribuísse o carinho, mas até hoje nada aconteceu. Só passaram três dias, mas pareciam três anos.
-Hoje vai rolar uma festa pra você, afinal de contas não é sempre que a fez 18 anos -faço carinho nela- Espero de verdade que você esteja ouvindo tudo, que você saiba que tem um monte de gente que te ama te esperando acordar...sei que eu falo isso todo dia, mas sinto sua falta e quero que você fique bem logo, preciso da minha Princesinha kook
Dou um leve sorriso olhando pra ela. Sentia muita saudade da minha Princesinha, sentia saudades do sorriso dela, das implicâncias, o jeitinho orgulhoso, o jeito como os olhos dela brilhavam ou o biquinho que ela faz assim que acorda, saudade dela me chamando de loirinho e fazendo carinho no meu cabelo enquanto a gente assistia um filme. Tudo isso me destruia, ver ela daquela forma, não ter certeza se ela vai voltar, mas só me restava ficar aqui com ela.
