desejos realizados

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Dia 01

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Dia 01

Erin acordou em um sobressalto. Seu peito estava apertado e ela tentava desesperadamente colocar sua respiração em ordem. Quando a sentiu normalizar, focou no ambiente ao redor. Não estava em seu quarto. Tentou se erguer e notou que estava sentada em um chão. O chão de um banheiro! Erin ergueu a cabeça e sentiu todo o corpo dolorido, como se estivesse dormindo ali há horas.

Mas que porra é essa?!

Ela finalmente se colocou de pé e procurou o interruptor para acender a luz do cômodo. Observou tudo ao redor. Não era o seu banheiro. Pensou que talvez tivesse bebido demais com a avó e caído no sono no banheiro mesmo, mas esse definitivamente não era o seu banheiro minúsculo. O banheiro em que ela se encontrava era grande. Possuía uma banheira redonda grande e um espaço separado para a ducha. Um vaso sanitário branco em um canto e uma pia imensa, com um espelho enorme e luzes ao redor que brilhavam intensamente.

Ela se aproximou da pia e observou os objetos que estavam lá. Escova de cabelo, escova de dentes, creme dental e tintas para pintura de rosto.

Estranho.

Erin abriu a porta do banheiro e saiu em outro cômodo, um quarto. Estava escuro, a única luz que entrava vinha pela janela grande e passava pelo tecido claro das cortinas.

Um homem dormia profundamente na cama.

Devia ter algo naquele bolo e eu fiquei bem louca.

Ela começou andar nas pontas dos pés para não acordar o homem, seja lá quem ele fosse. Iria somente abrir a porta e sair daquele quarto estranho para tentar entender o que estava acontecendo, mas quando a viu ali, sobre o baú ao pé da cama, Erin congelou.

A guitarra. Porra, é a guitarra!

Ela reconheceu na hora o instrumento. A guitarra era toda decorada com brilhos, era a guitarra dele, ela sabia disso. Erin não iria conseguir sair daquele quarto sem passar a mão naquela guitarra, sem sentir o poder que aquele instrumento sempre emanou.

De repente, um pensamento lhe ocorreu. Erin se lembrou do bolo da avó e do pedido que fez.

E se...

Não. Não podia ser verdade. Qual a chance de isso acontecer? Não fazia o menor sentido.

Ela tinha que verificar, tinha que tirar essa dúvida. Isso iria servir para que ela entendesse o que estava acontecendo e, também, se fosse mesmo ele, Erin poderia ter a chance de tê-lo ali, pertinho dela, dormindo como um bebê...

BACK IN TIME - A Paul Stanley fanfictionWhere stories live. Discover now