Bônus

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Diana

-Théo...
Bati na porta da sala de fisioterapia, onde eu sabia que o encontraria mergulhado no computador. Ele estudava sem parar nos horarios vagos, e eu o adimirava por isso.
-Oiii, entra ta aberto.
Abri a porta devagar e entrei. Mariana ja tinha recebido sua massagem e estava com aquela bunda linda ainda na maca dormindo no seu quarto. Ela estava cada dia mais maravilhosa, e muito bem. E eu estava dividida. Muito dividida. Quando deixei tudo pra trás fiz sem peso na consciência, e faria de novo pela minha irmã sem pensar duas vezes. Então Afonso surgiu, carregando meu coração virgem com ele, aquele safado.
Eu nao sabia o que fazer com a nossa distância, sabia que não podia pedir que ele largasse tudo e me acompanhasse ate onde era a minha vida no momento, tinha Liz, seu trabalho... Eu só temia que isso acabasse. Eu já o amo, e não quero que a distância acabe com o amor que sinto por ele, mas ao mesmo tempo nao posso e nao quero deixar Mariana que precisa tanto de mim quanto eu dela.
Théo parou o que fazia e me olhou quando me aproximei.
-A Mari acordou?
Perguntou pegando o celular. Sorri e neguei me acomodando na poltrona confortavel que tinha ali.
- Não, aquela bunda dela ainda esta pra cima e relaxada.
Ri ouvindo ele gargalhar.
- O que foi então cachinhos?
Suspirei e o olhei.
-Théo, eu deixei tudo pela Mari, e faria de novo sem me arrepender momento algum. Mas ai chegou o Afonso...
Suspirei e o olhei.
-Ta apaixonada né cachinhos?
Assenti.
-Estou, mas nao quero deixar a Mari, ela precisa de mim e eu muito mais preciso dela. Esse ano, Théo, foi o melhor da minha vida toda... Eu amo estar proxima dela e das crianças. Amo a minha irmã. Mas quero ter amor... Vc me entende?
Ele assentiu e arrastou a cadeira se aproximando de mim e segurou minha mão.
-Di, admiro você. Você é maravilhosa com a Mari, mas tem sua vida, e não pode abandonar seus sonhos por ninguém...
-Mas nao é qualquer pessoa Théo, é a minha irmã meus sobrinhos...
-A Mari vai entender você melhor do que ninguém... Voce sabe que ela só quer que você seja feliz. E ela nunca vai impedir você.
Suspirei me levantando.
-Ela nunca vai me impedir mesmo Théo, mas eu sei que ela precisa de mim. Como eu fico lá sabendo que ela precisa de mim aqui?
Minhas lagrimas escorreram e eu encostei a testa na parede.
-Diana, eu estou aqui com ela, e vou ficar. Ela ja esta linda quase andando sozinha. Ainda vai precisar de ajuda em algumas coisas mas você ta vendo... Ela já faz praticamente tudo sozinha.
Assenti.
-Acho que precisa conversar com ela, ver e ouvir pra você tirar suas conclusões.
O olhei e sorri.
- Vou falar com ela.
Sai da sala um pouco mais aliviada. Mas nao duraria muito. Eu não a deixaria. Eu ja tinha essa certeza. Peguei o telefone e caminhei ate o deque da piscina.
-Oi minha ruiva safada...
Disse baixinho. Ele estava no trabalho mas eu precisava falar.
-Pode falar agora?
Ele fez silêncio por um instante.
-Posso. Ta tudo bem?
Perguntou preocupado.
-Afonso, eu nao vou deixar minha irmã pra morar ai, nao acho que nosso relacionamento a distancia possa dar certo. Acho que deveriamos encerrar isso que temos, antes que vire algo com mais sentimento e eu me quebre mais. Já estou sofrendo o suficiente esses dias longe... Não quero que doa mais.
Engoli um soluço mas nao deu certo. O choro explodiu e eu nao consegui segurar mais.
-Não chora bebê, não tão longe de mim...
Disse baixinho. E eu sem aguentar desliguei a ligação e o celular. Corri pro meu quarto tranquei a porta e me joguei na cama. Eu precisava chorar um pouco, pra toda aquela dor no meu peito aliviar. Nunca senti tanta dor...

Apaguei em algum momento, e abrindo os olhos vi que ja era noite.
Levantei assustada e no relogio marcava 5 da manhã. Suspirei me levantando e caminhei ate o banheiro, me troquei vesti um pijama e em silencio sai do quarto pra comer alguma coisa.
Quando passei pela sala acendi o abajur e caminhei ate a cozinha, peguei um pote com um sorvete de baunilha e me sentei ali no balcão, no momento em que me virei e coloquei uma colher na boca o pote se espatifou no tapete branco do outro lado do balcão e foi impossivel segurar meu grito.
Um afonso com uma cara muito, mais muito brava estava sentado da mesma forma que esteve da primeira vez no meu quarto. A calça de flanela do pijama e sem camisa, o cabelo bagunçado e olhos exaustos.
-Sabia que voce ia sair do quarto e eu não precisaria arrombar a porta.
Disse baixo e se levantou caminhando devagar ate mim. Pegou o pote do chão, colocou ao meu lado e me encarou.
-O que esta fazendo aqui?
Sussurrei e ele sorriu.
- Vim estapear sua bunda por me deixar morto de preocupação e me fazer ligar feito um idiota pro seu celular por incríveis 36 vezes.
Disse quase num rosnado.
- Também por me fazer pegar o primeiro voo pra cá, depois de um plantão de 24h, gastar um rim num jato particular ate aqui, pra te falar que nem por um caralho nós estamos terminando.
Disse e com mãos fortes agarrou minhas coxas. Colou nossos corpos em um abraço aconchegante e sentindo seu cheiro vi quanta saudade senti. Agarrei seu pescoço num abraço apertado e eu só pude chorar ali. Beijei seu pescoço e ombro, e o afastei de mim olhando pro seu rosto serio. Os olhos num azul profundo e lindo tão cansados me fez ver o quanto eu fui boba.
- Nos nao vamos acabar com isso. Nunca...
Disse baixinho me olhando, agarrei sua nuca e o beijei. Ele me pegou pelas pernas e enrroscada nele, me carregou ate o meu quarto, bateu a porta com o pé e se sentou na minha cama comigo ainda no seu colo.
-Não faz mais isso bebê...
Disse acariciando minhas costas e beijando meu pescoço.
-Não me deixa mais assim tão desesperado...
Assenti e beijei seu ombro mais uma vez. Eu não queria falar, só queria o sentir, sentir seu corpo, seu abraço... Suas mãos em mim.
-Senti tanta a sua falta...
Sussurrei e o beijei com força, suas mãos desceram para minha bunda e ele encaixou nosso corpo formando uma sincronia perfeita. Gemi ofegante puxando o maximo de ar que eu pude e o beijei novamente.
-Linda...
Disse ofegante beijando meu pescoço nos virou na cama e se encaixou no vão das minhas pernas, abracei seu corpo com braços e pernas o trazendo o mais perto que eu pudesse. Eu o amava e estava desesperada. Eu fui uma idiota achando que ficar longe seria melhor... a dor seria menor. Mas não. Meu peito parece que vai explodir, amar doi também.
Ele afastou os labios de mim, ficando parado com a cabeça no meu pescoço. Sabia que ele tentava se controlar.
-Não vamos parar... Quero você... Agora amor...
Disse puxando seu cabelo e o trazendo de volta pra meus labios. Acariciei suas costas largas ate chegar na sua bunda linda. Apertei com forca cravando as unhas assim que ele se esfregou em mim me fazendo gemer alto.
-Vai acordar a casa inteira bebê...
Sussurou mordendo meu queixo e arrancou minha blusa.
-Você tem certeza? Eu estou tão maluco linda, mas se quiser parar me avise... Nós vamos parar quando você quiser...
Ele gemeu alto quando enfiei minha mão dentro da sua calça e acariciei seu membro que já estava mostrando o quão excitado ele estava.
- Caralho...
Disse gemendo, sorri e o puxei o jogando na cama arrancando suas calças. Desci da cama tirando o resto do pijama e caminhei ate a porta passando a chave, e antes de me virar já senti seu corpo me abraçando por trás.
- Minha virgem safada...
Grudou seu corpo no meu me fazendo gemer, ele estava muito excitado. Aquilo me dava um medinho... Mas ao mesmo tempo eu queria sentar sem medo de ser feliz.
Me virei pra ele e o abracei arranhando de leve suas costas e assim que fui beijar seu pescoço ganhei um tapa na bunda que me fez ver estrelas.
- Essa foi a primeira de varias que vai ganhar hoje.
Disse e ao inves de beijo mondi com vontade deu ombro o fazendo gemer de dor.
- Será que vamos sair vivos dessa foda?
Perguntou baixinho e eu gargalhei o empurrando ate a cama me sentando escancarada em cima dele.
- Vamos... Bem vivos pra repetir muitas vezes seguidas.
Disse acariciando sua barba e seus olhos me prenderam.
- Você é a minha pessoa Afonso, e eu preciso dizer...
Ele grudou nossos lábios nos virando na cama e aprofundando ainda mais nosso beijo que ja me arrancava o ar e quase a alma fora. Eu sempre quis esse momento... Esperei por anos a pessoa certa, e foi maravilhoso esperar porque agora eu vejo... Vejo que ele é a minha pessoa e por ser, esta transformando esse nosso momento em um sonho mais lindo e safado.
Gemi quando seus labios se separaram do meu me deixando ofegante e desceram para o meu pescoço. Ele usava muito bem aquela boca e eu ja sabia disso...
-Voce vai acabar me matando...
Gemi quando ele beliscou meu mamilo e então distribuiu beijos na minha barriga descendo em seguida para a minha intimidade.
- Só se for de prazer minha delicia...
Disse e eu quase tive um orgasmo com sua voz rouca de tesão puro. O quarto estava carregado de tesão, cheirava a sexo e nos mal tinhamos começado.
Gritei quando senti seus labios na minha intimidade e ganhei um tapa na coxa.
- Se gritar vai acabar com a nossa brincadeira bebê...
Agarrou minha bunda com as duas mãos e enterrou literalmente a cara em mim. Ele nao estava pra brincadeira... Agarrei a almofada que alcancei e a mordi, era minha unica alternativa em não acordar a casa inteira, porque eu nao sou silenciosa... eu preciso usar a voz pra aliviar a pressão ou capaz de eu infartar num momento desses.
Subiu algums beijos ate minha barriga e eu sem aguentar mais agarrei seu rosto puxando alguns fios da sua barba e trouxe sua boca na minha podendo gemer ja que seus lábios impediam o som.
- Minha menina barulhenta...
Riu mormurando minha boca e entao esticou o corpo ate a mesa de cabeceira onde ele havia deixado um estoque de camisinhas da última vez ao meu comendo ja que eu queria muito ir além...
- Não...
Agarrei seu corpo o trazendo novamente pra mim o impedindo.
- Eu ja estou tomando as injeções então não quero nada entre a gente. Não dessa vez...
Ele gemeu olhando nos meus olhos e beijou meu rosto.
- Minha princesa de sardinhas. Você conseguiu um lugar muito grande dentro de mim... Você e Liz são minhas meninas, minhas...
-Somos papai?
Ele fechou a cara agarrando meu pescoço e mordendo o meu queixo. Eu o deixei bravo e quente o chamando assim.
Quente como o inferno pegando fogo, ele todo escultural direcionou seu membro na minha entrada e entao me olhou.
- Minha...
Gemeu entrando de vagar me fazendo agarrar suas costas e o arranhar com força pela ardência.
-Relaxa bebê...
Sussurou no meu ouvido lambendo as gotas de suor no meu pescoço me fazendo gemer. Eu nao sabia se chorava ou gemia ou sorria... No meu empasse agarrei seu cabelo e trouxe seus labios pros meus. Então ele entrou tirando a minha barreira de virgem, o que me fez soltar algumas lágrimas
-Calma linda... Prometo nunca mais machucar você...
Ficou parado ali, esperando que a dor passace e eu agradeci mentalmente.
-Shiii...
Sussurou no meu ouvido mordendo de leve minha orelha.
Gemeu quando movi o quadril assim que a dor abrandou.
-Apertada pra caralho, eu sinto que estou sendo esganado.
Sussurrou no meu ouvido distribuindo beijos pelo meu rosto e entao desceu os labios para meu seio, em seguida nos virou me deixando por cima.
-Cavalga seu homem...
O prazer ja tinha me tomado, e eu sentia uma ardencia de leve que acabava me deixando mais excitada.
- Meu...
Gemi rebolando o fazendo agarrar o travesseiro abaixo da sua cabeça.
- Eu sou virgem mas já assisti muito porno papai delícia....
Gemeu agarrando minha bunda e dando um tapa de cada lado.
Aquele dia seria o começo da minha vida sexual mais bem esperada...


Gente, desculpa a demora pra voltar a escrever... Tive contratempos! Vou tentar retornar o mais breve possivel!

Capitulo quente pelando esse 🔥🔥

NOS MEUS BRAÇOS (Conto) Where stories live. Discover now