Bônus

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Diana e Afonso

Nunca, em toda minha vida imaginava minha irmã passando por essa fase tão difícil. Minha avó dizia com toda sua fé de cristã, "Deus não nos da um fardo maior do que podemos carregar". E ela nunca esteve tão certa, o fardo pode ate ser grande e muito pesado, mas sempre temos os anjos que nos ajuda a carregar ficando mais leve .
Eu não pensei duas vezes em largar tudo pra ficar com ela, eu tenho certeza que ela faria muito mais por mim. Hoje, eu sou mais feliz com ela... minha vida estava cheia de rotina e eu nunca suportei rotina... Mas como eu nao tinha mais o que fazer, minha vida era afastada da família então gastava meu tempo no trabalho. Passado.
- Titia Di, quero um chocolateee...
Minha formiguinha veio até mim segurando sua boneca colorida.
Sorri pra ela e agarrei seu corpinho fazendo cocegas na menina mais feliz.
Natalie e Felipe sao as crianças mais amorosas que tive o prazer de conviver. Eu amo crianças, e conviver com elas tem feito um bem danado ao meu coração.
Afonso... ai meu coração.
Só de pensar nele meu coração ja paltita.
- Pode comer um pedacinho, ok?
Natalie assentiu e depois de uma mordida saiu correndo para voltar a brincar.
Afonso foi a parte mais safada que ja tive ate hoje. E sim... A virgindade me acompanha ate hoje. Nao que eu ache que sexo só depois do casamento, e nao que eu ja nao tenha experimentado coisas ou brinquedos, apenas acho que sexo é uma troca tão intima que eu quero uma pessoa intima minha para trocarmos suor... E isso ninguem entende, a não ser uma pessoa. Afonso me entendia completamente... Mas claro, eramos quentes e já chegamos muito perto, só não fomos além por ele se lembrar disso. Eram muito lindo ele se lembrar de algo importante pra pra mim, mesmo estando tão louco... No calor do momento.
Conhecer Afonso foi difícil, porque eu sou muito avontade com a família, mas chega alguem de fora... Ai ai, quero me enfiar num buraco. Ja tentei lidar com isso na terapia desde muito nova, nada resolveu. Por fim ela mesmo me disse, " lide com isso mulher". Lembro que sai de lá desolada, mas sabendo que ela fez o que pode por mim. Lidei com isso da minha forma, nao deixei que atrapalhasse minha vida profissional, eu era bem comunicativa, mas minha vida pessoal... Foi ficando um fiasco a cada ano que passava.
Isso tambem é passado, Afonso veio pra quebrar minhas barreiras e eu agradeço e amo ao mesmo tempo.
Com ele veio Liz, para me aflorar um instinto que eu nem sabia que existia, o materno. A garotinha e seu pai ficaram 2 semanas com a gente, tempo suficiente pra eu a amar tão forte e por incrível que pareça, ela me amou também. Me fazia a por para dormir toda noite, contar historias e ficar deitada ao seu lado ate que pegasse no sono. Liz enrrolava meus cachos na ponta dos seus dedinhos com uma mão e a outra segurava firme na minha camiseta pedindo que eu ficasse. Uma noite a deixei no quarto com seu pai, e no dia seguimte amanheci com uma garotinha segurando meu cabelo na minha cama, dormindo toda esparramada ao meu lado e entao Afonso estava sentado numa poltrona de frente pra minha cama, com uma calça fina de pijama e o peito de fora... Foi aquele dia que tudo começou, apenas uma semana faltava pra que ele fosse embora e então eu tomei um pouco de coragem.
- Parece que temos uma fugitiva...
Eu disse alizando o cabelinho loiro de Liz.
- Ela nunca dorme sem mim Diana, e sabe o que eu acho?
O olhei e por fim sentei na cama.
- Acho que temos alguem muito apaixonada por você...
Sorri olhando Liz que ressonava ao meu lado.
- Temos muitos apaixonados nessa casa Afonso...
Ele se levantou andando devagar e estendeu a mao pra mim me puxando de leve para que eu levantasse. Ali eu me livrei de um pedaço da timidez, meu pijama era um tanto indecente...
Afonso gemeu assim que ajoelhei na cama para me aproximar.
- Temos muitos...
Disse baixinho olhando para minha boca e entao eu quem gemi quando ele me segurou pela cintura e me puxou para seu corpo fazendo que eu contornasse as pernas na sua cintura e entao ele sentou.
- Diana, temos uma coisa...
Disse ofegante quando eu me mexi em suas pernas e me encaixei exatamente onde eu queria, seu membro marcado na calça já mostrava que não usava cueca e entao eu gemi mais uma vez sentindo ele muito excitado.
- Bebe nao me faça enlouquecer...
Disse e então gemeu mais uma vez. Aquilo irira explodir, parecia que eu era o fogo e ele a gasolina.
- Vou beijar você...
Assenti rápido agarrando sua nuca e então foi avassalador. Parece ter passado um furacão dentro de mim, me senti bagunçada por dentro. Eu estava beijando um homem lindo, gostoso e cheiroso, e mais... Montada nele. Gemi mordendo seu labio assim que me afastei sem folego algum... Ele beijou meu queixo e em seguida meu pescoço. Eu não sei o que estava mais gostoso, seus labios ou a barba esfregando nos meus pontos mais sensíveis dali, ou a mistura dos dois...
- Ruiva quente... Você vai ser minha bebê, minha...
Disse ofegante e entao me olhou com carinho marcando seus olhos, com um selinho finalizou aquela carícia deliciosa que tivemos. Suas maos passeavam por dentro da minha blusa fina, suas mãos macias e firmes me deixavam cada vez mais quente. E foi naquele momento que me olhou nos olhos que eu vi o que estava fazendo, a timidez bateu forte e eu quase levantei se ele nao me segurasse forte. Só o abracei ainda mais forte escondendo meu rosto no seu peito.
- Minha bebê timida...
Disse baixinho num tom descontraido, continuou acariciando minhas costas, e aquilo que me assustou foi passando.
- Nao se envergonhe de mim, não deixe isso que tivemos passar... Eu queria muito isso Diana, você... Santo Deus...
Gemeu mais uma vez apertando minha cintura assim que remexi o quadril.
- Afonso...
Disse baixinho quando tocou meus seios por baixo da blusa.
- Diz linda.
Falou rouco acariciando agora minhas coxas.
- Nao se assuste com a minha vergonha. Tenha paciencia comigo...
Disse baixinho nao querendo estragar tudo aquilo. Eu o vi no hospital e senti aquela palpitação louca, meu coração nunca palpitou por alguém.
Ele riu baixinho e beijou meu pescoço me puxando e fazendo olhar pra ele.
- Nao me assusto, acho é quente pra caralho...
Sorri achando graça de verdade. Nunca me falaram uma dessas.
- Você é timida e eu sou cara de pau.
Rimos baixinho por Liz estar perto de nós ainda ressonando baixinho.
- Quando vi você ao lado da Mari no hospital, eu ja quis você... Prometi pra mim que eu iria até o fim pra te ter e desde entao tem sido uma tortura bebê...
Disse baixinho em um tom sofrido e entao beijou meu pescoço.
- Eu sou uma sem vergonha timida mesmo...
Ri e ele me encarou.
- Provoquei você muitas vezes, você demorou.
Ganhei um tapa estalado na bunda que fez Liz se mexer na cama, e eu puxar uns fios da sua barba e ele gemeu baixinho.
- Uma diaba ruiva, isso sim... Eu não sabia o que fazer. Muitas vezes fui dormir com as bolas roxas sua cadela malvada.
Gargalhei baixinho jogando a cabeça pra trás e ele aproveitou da minha pose se enfiando por debaixo da minha camisa velha e tao fina que eu o enxergava. Quando senti seus labios nos meus seios gemi alto sem me segurar e entao com uma mão tapou minha boca e a outra agarrou minha bunda me fazendo remexer no seu colo. Mais um pouco nos faziamos sexo. Me levantei e cai de bunda no tapete deixando Afonso desconsertado.
Depois ele sorriu e se levantou me pegando pelas pernas e olhando rapido pra Liz ele caminhou comigo ateno banheiro me sentando no balcão da pia.
- Afonso, eu nunca fiz isso...
Ele me olhou e então tocou meu rosto.
- Nunca fiz sexo com ninguém, ou nem essas coisas que fizemos...
Com um gemido ele se afastou segurando os cabelos e riu.
- Caralho...
Chingou e com as maos na cintura me olhou.
- É serio. Eu nunca fiz isso porque essa minha timidez atrapalha minha vida pessoal, então eu...
Ele negou rapido.
- Acredito em você linda...
Se aproximou novamente e acariciou minha coxa.
- Eu nunca achei uma pessoa que fosse tão intima minha para dividir... Você me entende? Nao que eu nao queira antes do casamento, nada disso. Eu preciso fazer isso... Depois de hoje então.
Gemi baixinho quando o vi morder os lábios vermelhos.
- Eu entendo... E caralho, é a coisa mais especial que ja ouvi. Somos adultos mas me sinto adolescente agora... Nao consigo me segurar um segundo sem por as maos em você bebê.
Sorri acariciando seu rosto com a barba feita, os olhos claros a coisa mais linda, a boca desenhada.
- Meu coração nunca palpitou como palpita para você... E é com você que quero isso...
Ele negou quando eu agarrei a beira da calça.
- Agora não, não no banheiro. Você merece tudo linda, tudo. Vamos fazer isso especial.
Neguei agarrando a corrente que estava no seu pescoço e o puxando pra bem perto.
- Eu não sou puritana, tenho dedos e um vibrador delicioso na gaveta Afonso...
Gemeu sofridamente e com a cabeça pendendo pra tras chamou meus labios pro seu pescoço, o beijei ali deixando que minha lingua passeasse e sentisse um pouco do sabor da sua pele. Assim que cheguei no seu ouvido gemi baixinho deixando um beijo ali também.
- Então é a minha virgem safada... Senhor...
Disse alto e eu ri tapando sua boca.
- Papai...
Liz chamou do outro lado da porta batendo.
- O que esta fazendo no banheiro da tia Di?
Nos olhamos e eu sorri mordendo os lábios.

NOS MEUS BRAÇOS (Conto) Where stories live. Discover now