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Assim que Théo parou o carro, e um dos manobristas do restaurante se aproximou ele pousou a mão na minha coxa.
- Vamos lá...
Ele abriu a porta do carro e saiu deixando a chave com o manobrista e falando alguma coisa, em seguida abriu o meu lado ja com a cadeira ao lado beijou minha mão e me pegou no colo.
- Hummm... Que forte.
Disse baixinho enquanto ele me ajeitava. Ele sorriu sabendo que eu o provocava.
- Voce esta demais hoje sua...
Engoliu as palavras assim que um casal passou por nós desejando boa noite. Eu sorri e ele guiou a cadeira ate encontrarmos nosso lugar.
Dizer que todo mundo me olhava era pouco, isso estava me deixando nervosa.
- O que foi linda? O gato comeu sua lingua?
Theo perguntou depois de pular algumas cadeiras e sentar do meu lado.
- Esta maravilhosa amor... Vê se alguma mulher te olha? As que olham é inveja ou ciúme do cara que esta do lado delas te olhando.
Sorri e respirando fundo bebi uma taça de agua de uma vez.
Théo riu e mordeu o lábio me fazendo desviar o olhar do resto para aquela boca gostosa e quente.
- Você é um...
Fiquei quieta por respeito ao garçom que chegou a nossa mesa.
- Boa noite, essa taça é por conta da casa. Nosso gerente te ofereceu, por reconhecer a pintora do quadro...
Disse apontando para a parede atrás de mim. Olhei pro garçom e pra Théo quase entrando embaixo da mesa, e assim que olhei para trás me lembrei exatamente que quadro era aquele, e quando o pintei.
- Obrigada... Diga a ele que... Diga que fiquei grata.
Disse num fio de voz. Théo segurou minha mão que estava apoiada na sua perna e assim que o garçom se despediu com um aceno e saiu Théo segurou meu rosto com as mãos e beijou de leve meus lábios deixando um rastro leve nos seus do meu batom.
- Se acalma linda...
Disse baixinho e só então vi que minhas mãos tremiam.
- Théo, amor...
Sorri e lagrimas sairam dos meus olhos. Eu não me lembrava que gostava tanto dessa sensação de ser amada pelas pessoas. Théo sorriu e beijou minha testa limpando minhas lágrimas.
- Sua condição física nunca vai mudar quem você é linda, onde for as pessoas vão lembrar o quão incrivel é as suas pinturas.
Assenti e limpei o rosto.
- Vamos jantar...

Assim que pedi a sobremesa Théo gemeu baixinho quando o garçom colocou na mesa. O jantar estava maravilhoso, e em meio a algumas provocações finalizamos.
- Você vai me matar comendo esse doce.
Disse quando acariciei sua coxa atrevidamente.
- Porque?
Falei e em seguida coloquei a colher de pudim na boca. Estava delicioso...
Acho que vou pedir pra viagem, tenho ideias com ele. Théo com pudim deve ser...
- Já estou satisfeita, peça por favor que embrulhe pra gente levar... Estou com muita pressa de ir para aquela pousada que prometeu.
Ele assentiu rindo. Ele esteve duro todo o jantar vez ou outra acariciei seu menbro. Eu o provoquei bastante, mas digo... Ele não sabia o que eu faria em breve.
- Sua diaba, como eu vou me levantar daqui agora?
Sorriu lindo forçadamente e apertou com força minha coxa.
- Filha de uma...
Ele se calou com a chegada do garçom.
- A conta por favor.
Sorri para o garçom tirando o cartão da carteira dele que estava em cima da mesa.
- No débito.
Sorri e o garçom achando graça riu com Théo.

Depois que saimos do restaurante, e entramos no carro eu liguei o som numa musica baixa e fomos em silêncio ate a pousada, eu apenas acariciava sua nuca e vez ou outra seus cabelos, ele me olhava e sempre que dava tinha as mãos em mim.
Passamos pela recepção e apenas com o nome seguimos de carro ate um dos chalés mais afastado.
- Chegamos...
Disse segurando minha mão e beijando a palma.
Abriu a porta do carro e abriu a minha beijando de leve meus labios, tirou meu cinto e então agarrei seu pescoço beijando com força seus labios. Eu estava completamente apaixonada por aquele homem... E me adimirava isso, já que fui casada por tantos anos e nunca senti isso pelo homem que casei. Agora Théo... Faz tão pouco tempo que ele chegou e ja tomou todo meu coração.
- Me leva pra dentro Théo gostoso...
Disse baixinho beijando seu pescoço e por fim uma mordida de leve.
- Hoje é o dia que vou morrer...
Gemeu me agarrando.
- Então essa é a famosa pousada de chalé pervertido...
Disse assim que Théo abriu a porta com os pés.
Cama dossel, estava forrada com lençóis brancos, o vel envolta da cama é bege clarinho deixava tudo bem clean, luz baixa ja deixava tudo mais romantico.
- Cade a parte pervertida amor?
Perguntei quando ele me sentou na poltrona, se ajoelhou na minha frente e beijou minha coxa levantando meu vestido chegando mais...
Meu cerebro foi pro espaço quando ele mordeu minha intimidade por cima da calcinha.
- Vou mostrar pra você logo, primeiro um pouquinho de amor...
Gemi mais uma vez quando com um puxao ele pois minha calcinha pro lado e me lambeu todas as minhas dobras que sua lingua alcançou.
Meu clitóris pulsou mais uma vez com aquela boca deliciosa e eu achei meu climax gritando e puxando seu cabelo muito rapido quando ele introduziu o dedo.
- O fogo ta tanto linda, que você não durou 5 minutos...
Disse baixinho saindo de baixo da saia do meu vestido, minhas pernas arreganhadas e eu jogada sobre a poltrona... Aquela nao era eu.
A boca vermelha dele o cabelo bagunçado...
Gemi mais alto e puxei sua cabeça pra cima achando aquela boca gostosa com os labios, sentindo meu gosto.
- Linda...
Sussurrou beijando meu pescoço. Acariciando meu rosto ele mordeu o labio e me olhou.
- Tenho que contar uma coisa que ta entalado...
Disse baixinho e me deu um selinho.
- To muito apaixonado.... Amo você Mari,  amo seus defeitos, amo suas qualidades, amo sua força de vontade, amo como lida com seus filhos... Amo como tem lidado com a fisio, amo esse corpo, - disse acariciando minhas coxas e subindo para cintura - amo essa boca... - contornou meus labios com os dedos e para o provocar lambi seu dedo o fazendo gemer.
- Uma provocadora. Não me deixa nem fazer declaração de amor...
Beijou minha boca com força e por fim puxei seus labios.
- Pode pegar aquele pote com pudim?
Pedi tirando o vestido pela cabeça e ele se levantou.
Suspirando eu pensei em como vou poder lamber esse homem com pudim sem conseguir me ajoelhar.
- O que vai fazer com isso numa hora dessa mulher?
Veio lindo sem camisa com a calça aberta a barra da cueca aparecendo.
- Amor, só não sei como fazer...
Ele sorriu com a mão na cintura, e por fim gargalhou.
- Ai meu deus....
Disse alto andando ate mim e colocando o pote já aberto na mesinha ao nosso lado.
- Quer passar pudim em mim e lamber linda?
Assenti mordendo os labios, aposto que estou um tomate. Baixou Diana aqui, aquela ruiva louca.
Théo gargalhou ainda mais e segurando meu rosto beijou meu queixo e em seguida minha boca.
- Amo que me peça ajuda...
Disse baixinho com o dedo mesmo labuzou com pudim e passou pelos meus seios e em seguida eu ja nem consegui mais raciocinar.
- Que delicia amor... Acho que vou roubar a ideia hum...
Disse baixo de voz rouca, minha calcinha que ja estava molhada encharcou. Ele estava puro tesão, e eu queria o lamber.
- Não Théo...
Agarrei seus cabelos e beijei seus labios. Ele estava se lambuzando... Observei melhor o lugar e tinha um gaveteiro proximo dali, um pouco mais alto que a poltrona  na verdade na altura perfeita.
- Eu queria ja estar em pé... Mas por enquanto me coloca sentada ali.
Eu disse apontando e Théo riu mordendo meu queixo.
- Quero muito lamber você todo...
Quando ele levantou o agarrei pela bunda o trazendo pra mais perto. Acabei de descer sua calça  e em seguida puxei sua cueca.
Eu estava me sentindo uma puta louca ao fazer tudo aquilo, porque se me perguntar, não.  Eu nunca fiz isso em toda a minha vida. Mas naquele momento também sentia amor... amor por aquele homem que me ajudava a oferecer uma coisa deliciosa a ele, a nós. Ele me aceitava e sentia prazer, eu via.

Continua...

NOS MEUS BRAÇOS (Conto) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora