Essa é a minha versão de como The Vampire Diaries deveria ter sido. Cada capítulo seguirá um episódio da primeira temporada da série, mas da maneira que eu acredito que as coisas deveriam ter acontecido. Espero que gostem!
Aviso: os vídeos indexado...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
O meu plano é ficar bêbado. Muito bêbado.
No fundo da minha mente existe uma vozinha me alertando de que isso é uma péssima ideia. Quer dizer, não é como se houvesse humanos caçando vampiros pela cidade ou um cristal secular poderoso para recuperar e uma tumba para abrir. Eu deveria ser cauteloso e discreto para planejar os meus próximos passos e resolver essa confusão de uma vez por todas.
Mas essa noite, não.
Assim que o barman me serve um copo de bebida, eu apenas peço para que deixe a garrafa de uma vez comigo.
O Grill está lotado e parece ter uma certa comoção em uma das mesas, pois eles não param de se abraçar e dizer parabéns a cada cinco segundos. Um pirralho loiro sobe em cima da cadeira e pede a atenção de todos, querendo fazer um brinde. Dentro do seu copo, o líquido dourado se mexe e entorna enquanto o garoto faz um péssimo discurso sobre estar transbordando de orgulho do seu irmão por ganhar uma bolsa de estudos em Brown.
- Ele esteve lá por mim durante a minha vida inteira - ele diz.
- Você quer dizer durante uns cinco minutos, então? - murmuro, tomando um gole de whisky - Como se você soubesse do que diabos está falando. Experimente ter um irmão por 162 anos.
162 anos.
Essa é a idade que o Stefan está completando hoje.
Eu estava bem até o relógio marcar meia-noite, começando oficialmente o dia do aniversário do Stefan e eu ser acometido com a urgência de me afogar em bebida até perder a consciência. Mas é claro que eu não vou conseguir fazer isso aqui porque o estúpido menino ainda está discursando sobre o seu irmão e o bar inteiro parece ter entrado na comemoração porque todos estão de pé e gritando congratulações para o novo universitário.
Não é toda a cena de família feliz que me incomoda, na verdade. Não me irrita que eles não saibam como é provocar a ira do pai bêbado para que ele desconte tudo em você, e não no seu irmãozinho. Ou como é voltar para casa preocupado que o seu melhor amigo irá odiar você por deixá-lo sozinho com nosso pai e tê-lo te admirando como se fosse um herói em vez disso. Como é os dois se apaixonarem pela mesma mulher e não ser capaz de odiar um ao outro. Como é apunhalar o seu irmão no peito, apenas para lutar para salvar a vida dele logo depois. Como é passar algumas gerações declarando que o odeia e aí tentar se embebedar para esquecer de que, na verdade, você nunca conseguiu odiá-lo mesmo que quisesse muito.