Capítulo Vinte e Oito

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CAPÍTULO VINTE E OITO

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CAPÍTULO VINTE E OITO


Brasil... São Paulo...

Sofia Lancem

Ao sair do elevador observo o saguão do hotel, hoje ele está um pouco mas cheio e agitado. Procuro por Tony, mandei uma mensagem para ele a alguns minutos, mas o mesmo não me respondeu. Khaol, também não me mandou qualquer mensagem ou me ligou. Mesmo eu não querendo admitir, cada célula do meu corpo grita que Khaol, está com aquela mulher. De alguma forma eu consigo sentir que ele está, e esse pensamento não me agrada nem um pouco, lembro que esse foi o motivo pelo qual saí da suíte. Passei o dia inteiro assistindo filmes estrangeiros e andando de uma lado para o outro, tinha a sensação que iria sufocar a qualquer momento. Respiro fundo soltando o ar preso nos pulmões, definitivamente não foi uma má ideia sair daquele quarto. Levo meus olhos em direção a ala de espera no saguão, composto por um sofá e poltronas. Até mesmo tem um tapete, e vasos de flores decorando o local estrategicamente. Vejo que Tony, está lá. A medida em que me aproximo vejo que ele não está sozinho, uma melhor com o cabelo preso, vestindo roupas brancas, mas não são roupas comuns, mas sim um uniforme. A expressão no rosto de ambos não é nada calorosa, posso sentir a tensão entre ambos de onde estou, me pergunto sobre o que eles estão conversando. Uma ideia surge, isso não me agrada mas se for necessário para descobrir que segredos mas Khaol, esconde estou disposta a tentar. Desvio meu trajeto, parando atrás de um dos pilares decorativos do saguão. Pego meu celular e ligo para Tony, escondida atrás do pilar observo seus movimentos.

— Sra, Santiago. Algum problema?

— oi, Tony. Não... É que eu já terminei de fazer as malas, se você pudesse levar pro carro eu ficaria muito agradecida.

— é claro, Senhora. Algo mas?

— não, mas eu posso está no banheiro quando você chegar, então fique a vontade.

— como quiser.

— obrigada.

Encerro a ligação. Observo Tony, guardar o aparelho e se erguer. Ele diz algo para a mulher que apenas acena com a cabeça, e Tony se afasta. Espero até o mesmo entrar no elevador e as portas se fecharem. Isso! agora é a minha chance. Ando em direção onde a mulher está, não penso muito na loucura que estou fazendo, sei que se pensar demais vou acabar desistindo. Escondo a aliança no meu dedo com o casaco, quero ser sorrateira, descrição pode ser minha melhor jogada. As batidas no meu coração descompassa quando paro a sua frente, sorrio calorosa me sentando ao seu lado no mesmo lugar que Tony, estava momentos atrás. Ela retribuí meu sorriso, mas logo volto sua atenção para a revista em suas mãos. Ótimo, nem mesmo cogitei a ideia dessa mulher nem falar meu idioma. Droga! Tento pensar em algo, qualquer coisa que me der um indício que ela posso falar meu idioma, mas sou pega de surpresa quando duas crianças surgem. A menina que é mais velha segura a mão do garoto menor que anda tropeçando nos próprios pés, ele não deve ter mais que um ano, ou até menos. A menina fala algo que não entendo, e faz um biquinho com a boca, cruzando os braços em frente ao corpo soltando a mão do garotinho, sua expressão monstra seu desgosto. Não consigo evitar achar ela uma fofura, o lacinho rosa prende algumas mechas do seu cabelo loiro como os raios do sol. A cor do seu laço combina perfeitamente com o vestido rosa estufado, ela está uma verdadeira princesa. A mulher diz algo, mas a garotinha continua com a expressão carrancuda. Sinto uma leve pressão na minha perna, desço meu olhar. O garotinho está se apoiando na minha perna com as pequenas mãos gordinhas, seus olhos estão fixos no meus rosto. Estranhamente o tom preto dos seus olhos me lembram os de Khaol, mas rapidamente afasto esse pensamento. Sorrio para o pequeno.

Senhor Santiago (Livro 3 da "Trilogia Homens de Nome") DEGUSTAÇÃO Onde as histórias ganham vida. Descobre agora