Capítulo Quatorze

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CAPÍTULO QUATORZE

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CAPÍTULO QUATORZE

San Francisco...


Sofia Lancem

Rolo na cama, já faz trinta minutos que acordei e ainda estou deitada. hoje o dia está mas frio que o normal. tenho repassado a conversa de ontem a noite diversas vezes, a forma como ela fluiu. Mal consigo acreditar que aceitei essa loucura, eu literalmente me joguei nos braços da luxúria. Mas estranhamente não consigo me arrepender da minha decisão, nem mesmo sentir qualquer resquício de culpa. Se Mamãe, me visse agora diria que estou fora de controle e Deus sabe quantas coisas mais. Mesmo que eu tenha me jogado no fogo, quero ser consumida por ele. Khaol, é a chama que me acendeu. Jamais imaginaria pensar dessa forma tão lasciva e suja, mas aqui estou eu. Olho em direção a porta que nos separar, penso no que iria acontecer se eu abrisse aquelas portas duplas agora, como Khaol, iria reagir. Tenho que ser sincera comigo mesma, admito que aquela beijo de ontem a noite não foi nada do que eu esperava. Minhas expectativas estavam bem altas, assumo que queria muito mas que apenas um beijo. Ansiava por seu toque, queria que suas mãos explorassem mas do meu corpo, mesmo sendo constrangedor no início. Eu queria sentir sua pele na minha, explorar seu corpo viril.

Pego uma almofada ao meu lado e cubro meu rosto, solto um rugido abafado frustrada. Quando foi que deixei minha libido dominar meu cérebro? Largo a almofada saindo da cama, tiro a camisola no meio do caminho para o banheiro. Me desfaço da calcinha na soleira da porta, me sinto molenga hoje. Predo o cabelo no topo da cabeça, alguns fios rebeldes escapam, mas não me incomodo em prender eles. Entrou no box sem me importar em fechar a porta de vidro, e ligo a torneira, solto um suspiro quando a água morna toca meu corpo. Penso em fazer caminhadas em volta da mansão, ainda não vi muita coisa mas a propriedade é bem grande. Lembro que durantes os exercícios que Mamãe, me obrigava a fazer. caminhar era o único que eu gostava. Mas não na esteira é claro, mas ao ar livre. Também não quero ficar acomodada sentada o dia inteiro, quero ter algo para me ocupar. Antes de toda essa loucura eu estava trabalhando em um empresa de advocacia. Papai, não gostou nada disso, mas não se opôs. Lembro que meu coração se partiu quando tive que entregar minha carta de demissão ao RH.

Eu adorava a empresa, apesar de algumas pessoas não serem tão legais como o Maxon, meu chefe. Ele é um cara muito legal. Assim como Khaol, ele não fazia piadas sobre o meu peso ou o meu corpo. A Maze, tinha certeza que Maxon, tinha uma "queda" por mim, como ela diz. Mas não acho que seja verdade. Nada entre nós foi além do profissional, e sem mencionar que ele tinha alguém. Sempre o via mandando mensagens escondido, ou falando baixinho ao celular. Apesar de nunca nos apresentar ela, eu tenho certeza que ele tinha alguém. Desligo o chuveiro quando o vidro começa a embaçar por causa do vapor, olho para onde as toalhas deviam está mas não vejo nenhuma. Meu olhar vagueia em direção a porta, involuntariamente cubro meus seios. Khaol, está parado apoiando seu ombro na soleira da porta, vestindo nada além de uma calça pijama. Seus braços estão cruzados em frente ao corpo realçando seus músculos. Seus olhos negros fixos ao meu corpo, um sorriso unilateral se forma em seus lábios carnudos.

Senhor Santiago (Livro 3 da "Trilogia Homens de Nome") DEGUSTAÇÃO Onde as histórias ganham vida. Descobre agora