Capítulo sete

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25 de junho de 1943:


Querida mamãe, eu tenho tanto para lhe contar que eu estou contando os dias para te ver. Espero que a senhora esteja bem e que a minha irmã tenha dado notícias de sua faculdade.

Com amor e carinho, de sua filha.

───※ ·❆· ※───

Dobro a carta e a coloco no envelope, aliso Serafin e ele piou bicando a minha mão. Eu entrego a carta para ele e ele alçou voo no céu nublado.

Eu me virei e dei de cara com uma pessoa, torço o meu pé e quase caio no chão. Uma mão forte segurou a minha cintura e eu olhei quem era.

_ Bom dia, senhor Riddle. - Mordi os meus lábios para tentar controlar o meu coração que batia fortemente. _ Me desculpe, eu não o vi e obrigada por me ajudar.

Ele continuava com sua mão em minha cintura e as minhas mãos estavam em seus braços. Seus olhos foram para os meus lábios mais uma vez e sua mão deslizou para os meus lábios os separando dos meus dentes. Sua mão estava fria e um arrepio involuntário surgiu no meu corpo.

_ Naquele dia, você me disse que eu não sabia flertar, mas eu acho que estou pegando o jeito. - Abri a minha boca para falar alguma coisa e seus dedos começaram acariciar os meus lábios.

Seu rosto se aproximava do meu e eu apertava seus braços para tentar pará-lo. Seus lábios estavam a centímetros dos meus, mas ele não os beijou, ele apenas acariciou os meus lábios com os seus, me instigando a querer colar os nossos lábios.

_ Se continuar, eu não serei responsável por minhas ações. - Digo o olhando.

_ O apelido que eles te deram realmente faz sentindo, rainha de gelo. - Retirou seu braço da minha cintura e do meu rosto, dou alguns passos para trás.

_ Obrigada pelas palavras. - Digo sobre o que ele tinha acabado de falar. _ Lhe vejo por aí. - Começo a sair do corujal, mas ele me para. _ Precisa de alguma coisa?

_ Quero que você ensine os meus amigos o patrono. - Disse sucinto.

_ Que horas? - Eu tinha tempo livre, já que eu já fiz todas as minhas obrigações.

_ Poderia ser agora? - Assinto com a cabeça. _ Meus amigos devem estar esperando em frente ao banheiro já que nós não conseguimos entrar no seu salão.

Eu descobri que quando eu estava no salão as pessoas que eu conhecia poderiam entrar sem falar a senha.

_ Tem que ter senha para entrar naquele lugar. - Digo saindo do corujal e ele andava atrás de mim. _ Quando eu estou na sala, as pessoas que eu conheço podem entrar sem senha. - Eu o olhei de esguelha.

_ Compreendo. - Disse pegando os meus materiais do meu braço. _ É o mínimo que eu posso fazer para você que vem me ajudando tanto nesse tempo. Obrigado. - Foi sincero e meu coração errou uma batida.

_ De nada, eu espero que eu possa fazer mais para lhe ajudar, desde que a minha mãe fique fora disso.

_ Estou na escola e eu ainda não posso fazer nada, mas quando eu sair, eu irei proteger vocês duas. - Eu não precisava de proteção. _ Sei que a senhorita é muito capaz e reconheço sua força, mas eu quero fazer algo por ti. - Minha respiração ficou desregulada e minhas mãos suavam, eu sentia tanta vergonha.

_ Protegendo a minha mãe é o bastante.

_ Mas para mim não é. - Me olhou e seus olhos tinha um sentimento desconhecido por mim. _ Chegamos.

A Garota de Tom Riddle (Versão DOIS)Where stories live. Discover now