Capítulo seis

252 45 0
                                    

14 de junho de 1943:

Estava sentada no meu salão, tomando uma xícara de chá e eu olhava para o Tom, esperando que ele falasse as dúvidas que ele tinha sobre o meu manuscrito.

_ Eu entendi que para fazer uma Horcrux mais forte, eu precisaria de um vínculo com uma pessoa, um sentimento que se chama amor. - Concordo. _ Mas se eu não quiser esse tipo de sentimento, o que eu deveria fazer?

_ Fazer uma Horcrux normal, mate e você terá uma alma partida, mate três pessoas e você terá três partes de sua alma.

_ Quanto mais eu matar, eu posso fazer mais Horcrux?

_ Você só pode fazer seis Horcrux, se ultrapassar, você poderá perder a capacidade de racionar e outras coisas.

_ Entendo. - Ficou pensando. _ Você me ajudará?

_ Não quero me meter nessas coisas, eu prefiro continuar sendo a pessoa que pesquisa coisas estranhas e lhe entrega para o senhor fazer. - Ele balançou a cabeça entendendo.

_ Se a guerra existir...

_ Eu não gosto de política e eu também não entendo ela muito bem, eu agradeceria se eu pudesse ficar fora dela.

_ Então o que você quer?

_ Eu quero te ajudar, mas sem me meter muito, eu sou uma peça valiosa no tabuleiro de xadrez. Como alguns de seus amigos me chamam, eu sou a rainha, mas de gelo.

_ Você é interessante. - Sorriu de lado e eu digo:

_ Também está apostando para ver se conseguirá o meu coração? Sinto em lhe informar, mas ele realmente é de gelo.

_ Não quero estar em nenhum compromisso, eu prefiro fazer a minha guerra e conquistar algumas coisas. - Disse monótono.

_ E eu prefiro ter uma vida de paz e tranquilidade. - Sorri educadamente. _ Mais alguma coisa?

_ Você é educada demais para ser de verdade, por que esconde seu caráter? E como conseguiu guardar por tanto tempo?

_ Não sei o que o senhor está dizendo, eu sou assim, se fosse de mentira eu já teria feito algo que me prejudicaria há muito tempo.

_ Eu ainda vou descobrir todos os seus segredos.

_ Isso é uma ameaça?

_ Não, é só um aviso. - Se levantou e eu me levantei deixando a xícara no pires que estava na mesinha de centro.

_ Não gosto de ser ameaçada, se continuar me ameaçando, o senhor não gostará do que eu sou capaz de fazer. - Digo impetuosa.

Ele me olhou, veio até mim e sorriu. Deslizou devagar o dedo na minha bochecha e colocou uma mecha do meu cabelo atrás de minha orelha.

_ É assim que o senhor flerta? Precisa praticar mais. - Bato na sua mão e ele me olhou com raiva.

_ Então, como você flertaria? - Sorriu presunçoso.

O olhei de cima a baixo e chutei a sua canela, Tom se ajoelhou no chão e eu coloco um dos meus pés em sua coxa, pegando em sua gravata para aproximar o seu rosto do meu. Sorrio de lado e beijo o canto de sua boca.

_ Assim. - Dou batidinhas no seu rosto, retiro meu pé de sua coxa e dou alguns passos para trás. _ Era isso que o senhor queria? Se for, a porta é por ali.

_ A senhorita é... - O interrompo.

_ Linda? Maravilhosa? Sim, eu sei, me falo isso todos os dias. - Sorri mostrando a porta.

A Garota de Tom Riddle (Versão DOIS)Where stories live. Discover now