16- O funeral

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Era um dia frio, nuvens escuras de tempestade pairavam no céu. Harry estava vestido de preto, ombros caídos.

"Sinto muito por sua perda, Sr. Potter. É muito lamentável." Ele olhou para o diretor.

"Sim, é. Eu só queria que ele pudesse ter vivido um pouco mais." Harry fungou e enxugou os olhos, ele era um ótimo ator. O diretor deu um tapinha em seu ombro.

"Eu sei como é perder um ente querido, mas você vai ficar bem." Ele assentiu, resistindo ao forte desejo de enfeitiçar o homem. "Eu espero que você possa se recuperar disso." Albus foi embora, deixando Harry sozinho.

O sexto ano sorriu, isso estava ficando maravilhoso. Tudo o que ele tinha que fazer agora era subir para fazer um discurso, enviar o sinal, então lutar.

Harry suspirou e caminhou até a arquibancada.

"Olá, eu gostaria de agradecer a todos por terem vindo. Isso realmente significa muito para mim. Fredric Potter era mais do que meu último parente vivo, ele era um homem bom e honesto." Ele fez uma pausa e sorriu para a multidão, trazendo sua varinha. Ele murmurou 'morsmordre'. Os bruxos da luz olharam para ele em choque quando a marca escura apareceu no céu.

Esse foi o sinal, comensais da morte saíram da floresta proibida, varinhas em punho. Harry se virou quando ouviu uma risada atrás dele.

"Parece que nosso plano está dando certo." Foi Tom.

"Sim, tem. Agora, vamos caçar." Ele lançou um sorriso ao lorde das trevas, o homem sorriu.

"Vamos." Riddle estendeu a mão, Harry sorriu e estalou os dedos.

"Eu acho que vamos matar Albus primeiro." Eles caminharam até o diretor.

"O que você está fazendo, meu menino?"

"Você arruinou minha vida, Albus. Agora nós pegamos a sua." Tom sorriu para Harry.

"Vá em frente, Harry." O garoto apontou sua varinha para o Diretor.

"Avada kadevra." Ele assobiou, um raio de luz verde atingiu o peito do diretor. Ele caiu para trás, agora sem vida. 

"Isso foi fácil. Tudo o que devemos fazer agora é matar todos os outros e levar os prisioneiros." Harry assentiu.

"Apenas me prometa que você vai sair vivo... e diga a Sev que eu o amo se eu morrer."

"Eu não vou morrer, você também não." Tom sorriu e beijou a bochecha de Harry. Ele foi embora, com a varinha pronta para matar.

O menino corou e procurou uma loira ouvida, depois sorriu. Malfoys eram sempre fáceis de identificar na multidão.

Ele correu para Draco, os olhos se arregalando quando um ruivo apontou sua varinha para Draco. Uma luz rosa estava vindo em sua direção, apontada para seu peito.

Harry agarrou sua mão e puxou o loiro para longe, sibilando de dor quando atingiu seu ombro esquerdo. Os olhos cinzentos do mago se arregalaram.

"Harry, o que-?" Ele foi interrompido por Harry enviando um feitiço impressionante para Ronald Weasley.

"Eu estou bem, fique vivo." Ele se afastou, jogando uma maldição da morte em alguém.
Draco suspirou.

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Harry franziu a testa ao ver um pequeno grupo de primeiranistas sendo aterrorizado por um comensal da morte.

"Ei, Avery! Vá brincar com outra pessoa!" O homem olhou.

"Multar." Ele foi embora. Harry suspirou enquanto varinhas seguradas por mãos trêmulas apontavam para ele.

"Algum de vocês está ferido?"

O MedalhãoOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz