CAPÍTULO DOZE - FEAR OF LOVING

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⚠️ ATENÇÃO ⚠️

PALAVREADO DE BAIXO CALÃO / SEXO EXPLÍCITO E SEM SEGURANÇA / USO DE DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS / MENÇÃO A AGRESSÃO FÍSICA E MORAL / DESCRIÇÃO DETALHADA DE TORTURA FÍSICA

FEAR OF LOVING

X X X

Dentro do furgão, os comandantes já tinham todos aqueles homens reunidos e devidamente imobilizados. Com sua natural postura densa e ameaçadora, Jackson apontava um fuzil na direção deles, enquanto Sunmi os vendava, um por um, impossibilitando que pudessem ver o trajeto até o galpão.

Durante o mesmo tempo, Jessica ainda ao lado de fora tentava entrar em contato com Yugyeom, que não havia aparecido até o momento.

— Yugyeom, porra, 'tá na escuta? — Já era a segunda vez que a mulher o chamava. Estava um pouco mais afastada do carro e tensionava o pescoço de um lado para o outro, demonstrando a preocupação que lhe abatia lentamente.

Continuou insistindo, proferindo palavrões baixos conforme o amigo não lhe respondia. Não dava sinal de vida.

Changkyun, sentado no banco do motorista e com a porta aberta, percebeu a situação, imediatamente caminhando até ela, também receoso.

— Qual foi? Cadê ele? — Ele perguntou sério, juntando as sobrancelhas quando a colega demorou demais para dar uma resposta.

Não que fosse possível comunicar-se telepaticamente, mas a maneira como os dois olhares se afundaram um no outro pelo o que pareceram eternos segundos, deixou explícito que eles compartilhavam do mesmo pensamento. Aquilo não era uma coincidência.

— Fodeu, Jessi — O rapaz levou as mãos até a cabeça, curvando o corpo em descrença e alarme antes de correr até o carro, com a garota atrás de si.

Entraram com pressa no veículo, conferindo rapidamente se os demais já tinham o controle total dos reféns. Então, I.M deu partida, dirigindo o mais rápido possível para o galpão.

Jackson e Sunmi não falaram absolutamente nada apesar de terem ouvido cada pedaço daquela breve conversa, através de seus pontos. Ainda que estivessem se roendo pela vontade de dar meia volta e procurar por Yugyeom, na frente daqueles homens, mostrar qualquer sinal de fraqueza seria um risco fatal. Eles podiam estar vendados, mas o medo nunca precisará ser visto para ser identificado.

Do outro lado, Namjoon e Jungkook sequer desconfiavam do que estava acontecendo, pois no momento em que os comandantes notaram a ausência de Yugyeom, os dois chefes estavam com os pontos offline. A sorte é que dentre todos, Jimin, Hoseok e Jaebeom perceberam o sumiço do rapaz, sendo que este último fazia questão de permanecer com a escuta ativa sempre que Yugyeom saía em serviço.

E agora, suas unhas quase cravavam contra a palma das mãos, recolhendo o máximo de autocontrole possível para não entrar em desespero.

. . .

Chegando no GN, os comandantes, mesmo aflitos, sustentaram a firmeza para concluir o que lhes foi mandado.

Jackson abriu a porta de trás, ordenando que os homens saíssem um por um, ainda vendados e em fileira. Eles esbarravam uns nos outros e os feridos chiavam de dor por mal conseguirem se manter em pé. Apesar disso, suas barras não seriam aliviadas.

— Anda logo, porra! — Wang demandou com a voz firme e impaciente, puxando um deles que fazia corpo mole para sair.

Os quatro guiaram os reféns para uma espécie de porão. O lugar era grande, úmido e com pouca luminosidade. Possuía colunas cilíndricas de concreto espalhadas, cadeiras e armas brancas jogadas em cima de uma mesa de metal. Era confuso, mas compatível com o que viria a seguir.

HOLLYWOOD'S BLEEDINGWhere stories live. Discover now