0.4

514 60 126
                                    

N/A Sorry pela demora.

E ai cmo vcs estão?

Então, sobre a mídia, eu escrevi esse capítulo ouvindo Demons, e depois que eu estava revisando e prestando a atenção na letra eu fiquei meio que "PARA TUDO, ESSA MÚSICA É A DESCRIÇÂO DO LOUIS NA FIC" então meio que foi isso, apertem play na mídia e boa leitura.

------------------------------------------------------

- Eleanor - Harry alcançou o corredor primeiro. - Fique onde está - gritou, acendendo a sua lanterna e disparando para a escada pela qual tínhamos subido. Drew, Amber e Bethany, viraram para a esquerda com as outras duas lanternas. - Ells!

Instintivamente, corri atrás de Harry, mas ele já havia desaparecido. Eu estava sem lanterna, e não conseguia ver um palmo á minha frente. Atrás de mim, os outros tinham desaparecido. Eu podia ouvir Amber gritando.

Não havia ao menos sombras para me guiar.

Saí dali mesmo assim, tateando para chegar até o fim do corredor.

- Eleanor! - o chão sumiu sob meus pés. - Harry!

Em resposta, o silêncio sussurrava.

O coração, palpitando, deslizei as mãos pela parede. Havia uma porta ali, eu entrei por ela, como ela poderia desaparecer? - Harry!

No andar de baixo, podia ouvi-lo chamar pela namorada.

Agarrei meu celular, em busca de emitir luz... A porta tinha que estar ali, em algum lugar.

-Ells! - Era Amber, eu podia ouvir seus passos em algum lugar, como se estivesse em uma corrida.

Outro grito.

Estendi o celular como que para me proteger, quase chorando de alívio ao encontrar aquela pequena maçaneta. Desajeitado, abri a porta ás pressas e cambaleei - sem chegar a ver a fila de prateleiras. Bati de uma vez, a cabeça e o corpo contra elas. O impacto me tirou o fôlego. A dor me desnorteou. Caí pra trás, curvei-me e tentei respirar. - Mas o quê...

Minhas mãos tremiam. Levantei uma delas, protegendo o rosto, os dedos grudados, pegajosos. Sangue. E tudo começou a girar.

Tentei respirar mas sufoquei-me com o cheiro. Estagnado como antes, e agora rançoso. Cobre. Busquei a pouca luz do meu celular, mas percebi que já nao o segurava.

- Fodeu.

A escuridão engoliu a tudo. Levantei a mão e não pude enxergar nada. Fiquei de quatro, abrindo caminho sobre a sujeira a procura de uma abertura.

Atrás de mim, algo se moveu.

Forcei-me a prosseguir, recusando-me a pensar em coisa alguma. As teias que meus dedos rasgavam, as aranhas que deviam estar em algum lugar. O som de algo se arrastando.

O cheiro de uísque. - e o pior.

Em meio a escuridão, tudo pulsava, e trazia consigo um choro baixo...

Eu percebi e me assustei. O ruído quase inumano originava-se de minha garganta.

A parede me deteve. Virei... e topei com outra.

Tentei levantar.

Não consegui.

Tentei respirar, engolir.

Em vez disso, engasguei.

Pense, insisti comigo. Pense Louis. Encontre o celular. Ligue para alguém... A tia Sara viria até aqui.

Smashed DreamsWhere stories live. Discover now