Continência ao Amor

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— Troca de lugar comigo, por favor? — Mia pede já sentando no meu lugar, então acho que não tenho muita opção, a não ser ir ao lado do caipira.

— Mia roubou meu lugar, vou ter que te suportar a viagem toda — reclamo me jogando no assento — vamos fazer um trato, você fingir que não existo e eu faço o mesmo com você e viajamos em paz, o que acha?

— Ótimo — ele sorri falso — só deixando bem claro, eu te odeio e essa viagem é apenas para manter a nossa mentirinha — reviro os olhos e volto a olhar para meu livro, que aliás, é maravilhoso. Nunca pensei que eu iria gostar de ler um livro como os da seleção, eu acho um livro bem machista ao ver várias mulheres correndo atrás de um homem, mas não as julgo, o Maxon é perfeito.

— Não vou ficar na sua casa, você vai ter que pagar nosso hotel — exclamo.

— Vai, sim, imagine o que as pessoas vão pensar, e porque está tão nervosa em conhecer meus pais, nem namoramos de verdade?

— Deixa eu ver — coloco a mão no queixo como se estivesse pensando — será se é porque eles não sabem?

— Seu medo até que é compreensível, minha mãe coloca o terror nas minhas namoradas, acho que é ciúmes, mas eu te protejo, não vou deixar nada acontecer com você, se você for boazinha comigo, claro — ainda dá tempo voltar? Onde eu fui me meter, só o que faltava, passar meu final de ano fugindo da mãe ciumenta do meu suposto namorado.

O caminho foi longo, e, ao mesmo tempo engraçado. Emma a irmã dele, deu um chilique depois que tivemos uma turbulência, ela morre de medo de voar e começou a passar mal com isso, o Christian marido dela ficou com mais medo do que ela após ver ela assim e a gente só fez rir. Ela disse que tem uma novidade para contar para família toda e até imagino qual é essa novidade.

— Olá, senhores passageiros, acabamos de chegar em nosso destino final, iremos pousar em instantes, por fazer, coloquem os cintos de segurança. — a comissária de bordo anuncia que vamos pousa. É Londres... cheguei!

Descemos e vamos para área de desembarque. Vejo uma multidão de pessoas gritando vindo em nossa direção, me assusto sem saber o que está acontecendo. Procuro a Lizzie que está indo em outra direção com a Mia.

— Ei... — Jason me chama — calma, eles só querem nós ver — estreito os olhos para ele sem entender, porque eles querem nós ver? — São nossos fãs — abro a boca chocada, não acredito.

Passamos algum tempo dando autógrafos e tirando algumas fotos, confesso que isso ainda me incomoda um pouco, mas é legal ver a empolgação deles.

— Meu Deus, é sempre essa louca quando você viaja? — Pergunto horrorizada.

— Sim, às vezes é pior — ele afirma me deixando desanimada - tem lugares que os fãs são mais loucos - rimos.

— Não sei se vou suportar isso, odeio ser o centro das atenções.

— Com o tempo você acostuma, antes eu me incomodava também — sorrio fraco para ele — vem, vamos dar motivos para eles falarem — ele entrelaça sua mão na minha e saímos juntos sem se importa com as pessoas tirando fotos nossas — a chefinha vai ficar orgulhosa da gente — rimos.

Vamos direto para casa dele e que casa, o motorista que se chama Taylor estaciona em uma das vagas ao lado de um grande jardim, logo ao lado tem uma piscina e um pouco mais a frente vejo a entrada, que lugar maravilhoso e elegante.

— Família, chegamos... — Emma grita e não, eu não acredito. A mãe deles é Bella Salvatore, eu acho que vou passar mal.

— Mãe, essa é a Katherine, minha namorada e essa é sua irmã Lizzie — Jason nos apresenta e ela vem até mim e me abraça.

Como num filmeWhere stories live. Discover now