Capítulo 28 - Uma Breve Esperança

432 43 7
                                    

Narrador ON

Algumas Horas Antes...

Lena: Está me dizendo que além de Regina ser sequestrada por uma fada maluca o meu filho ainda faz parte da profecia? - Merlin apenas concorda. 

Morgana: Sabemos que o que contamos é difícil de assimilar... Mas não podíamos mais ficar parados com a Fada Madrinha agindo da forma que estava. - Lena olhou para a mãe, se bem que para ela pensar na mulher que tinha praticamente sua idade como mãe, era muito estranho. - Quando aquele barco naufragou nós conseguimos sobreviver, mas todos pensaram que havíamos morrido, e foi melhor assim.

Lena: Melhor assim? Tem noção que eu passei quatro anos da minha vida em um orfanato e depois passei o pão que o diabo amassou nas mão do louco do meu irmão?! Eu... Eu pesei que minha mãe tinha se matado... - Merlin levantou-se e caminhou em direção a Lena, quando ele esticou a mão para pegar em seu ombro, a Luthor rapidamente se afastou. - Não chegue perto. Eu não posso aceitar isso. Eu tenho uma mãe, um pai, e mesmo que esteja louco, tenho um irmão. Pode não ter sido a melhor família do mundo e talvez a mais defeituosa que eu pude encontrar, mas eu sou uma Luthor, a família que eu tenho são os Luthors e a minha esposa.

Morgana: Lucy... Desculpe-me, Lena, não estamos pedindo que abra mão do sobrenome Luthor pelo Pendragon, por mais que esse seja seu nome de direito, não viemos aqui atrás de exigências. - Lena escutava tudo calada, estava virada de costas e não se atrevi a virar por nada. - Viemos atrás de você, nossa filha, o único tesouro que perdemos naquele naufrágio. Viemos por você e somente isso. 

Merlin: Vamos entender se não nos aceitar como pais... Será doloroso mas aceitaremos. Pedimos apenas uma chance de ouvir a sua história. - Isso interessou a Lena, desde que o casal havia chegado ali, somente contaram sobre a Fada Madrinha e como ela interferiu em suas vidas. - Nunca se perguntou o porque quando estava com raiva ou chateada coisas estranhas aconteciam?

Lena: Quando eu era pequena sim... Mas Lillian falava que era apenas coisas da minha imaginação. - Falou se lembrando de alguns flashes de memoria de objetos que apareciam do nada quando ela os queria ou mesmo quando Lex flutuava no ar depois de irrita-la. 

Morgana: Nunca fora coisa da sua cabeça minha filha. - Lena lhe direcionou um olhar como se alertasse que Morgana não tinha o direito de chama-la assim. - Perdoa-me... Como eu ia dizendo, isso foram manifestações do seus poderes. De alguma forma eles foram canalizados e você pode crescer normalmente apenas com a lembrança, mas ele está dentro de você. 

Kara: Lena! - Kara apareceu pousando na varanda onde o casal e a esposa estavam conversando. - Preciso que venha comigo e vocês dois também. - Merlin e Morgana olharam sem entender. - Pelo que sei vocês conheceram a Fada Madrinha, devem saber alguma coisa que possa derrota-la.

Morgana: Impossível, a única coisa que pode derrota-la já foi destruída a anos atrás. - Kara olhou sem entender enquanto rodeava seus braços na cintura de sua esposa e colocando sua mão sobre a barriga já com três meses. - A varinha de condão, essa que ela usa nas histórias, se quebrou a muito tempo, na última tentativa dela de parar a maldição. - A varinha dela era a mais poderosa entre todas as outras, mesmo podendo controlar seu poderes sem ela, ainda sim ela utilizava a varinha para algumas coisas.

Kara: A cada hora essa história fica mais maluca. - A loira suspirou. - Bom, temos que saber onde encontrar essa tal varinha. 

Lena: Já encontraram Regina? - Kara apenas negou. - Meus deus... Onde ela pode estar? - Kara realmente queria ter aquela resposta para dar, mas se sentia tão frustrada como a esposa. Em National City ela podia ajudar pois era uma super heroína em uma cidade onde os heróis podiam fazer alguma coisa com seus poderes. Em Storybrooke, um lugar onde a magia dominava, ela não podia fazer nada. 

Sempre Vou Te EsperarWhere stories live. Discover now