Capitulo 12 - Penúltimo

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Bom dia gente, tudo bem com vcs!? Trago o Penultimo Cap da Fic 🥺 e hoje teremos FORTES EMOÇÕES, REVELAÇÕES E REENCONTROS!! Chega de Spoiler e vamos pro cap de hj kkk Boa leitura a todos e até o final ❤️

Capitulo 12 - Penúltimo

Hinata acordou na manhã seguinte com Naruto apoiado sobre um dos cotovelos, observando-a em silêncio. Sentiu o rosto esquentar e desejou ter a auto-confiança da irmã, pois assim acordaria ao lado de um homem sem corar até a raiz dos cabelos. Pensou em levantar-se, mas Naruto a impediu.

— Não, não fuja. Shizune está cuidando de Harumi. Você terá uma folga. Como está se sentindo?

Ela desviou o olhar.

— Estou bem. As cólicas sumiram.
— Ótimo. — Hinata ouviu Naruto levantar-se da cama, mas não ousaria olhar para ele enquanto não estivesse vestido. — Tenho planos para você.
— Planos? — Ela o olhou brevemente nos olhos.

Naruto vestia um robe.

— É a primeira vez que vem a Sorrento, não? Acho que seria bom deixar Shizune com Harumi enquanto passeamos. Podemos visitar a igreja de San Francesco e almoçar em um dos restaurantes da Piazza Tasso. Amanhã podemos explorar as ruínas de Pompéia e almoçar em Positano.
— Tem certeza de que Harumi...
— Ela vai ficar bem. Meu pai passará algum tempo com ela, sob a supervisão de Shizune, claro. Considerando o que aconteceu na noite passada, acho melhor não aparecermos.

Hinata concordava, mas não disse nada. Ainda se sentia desconfortável com a discussão entre Naruto e o pai.

— Se eu puder ajudar em alguma coisa... — Ela baixou o olhar novamente.

Naruto demorou a responder.

— Apenas seja você mesma, Hinata.

As palavras foram como uma adaga em seu coração. Se ao menos pudesse ser ela mesma!
A manhã estava ensolarada, as ruas de paralelepípedos cheias de turistas ávidos por conhecer aquela bela parte da costa amalfitana. A vista dos jardins acima da famosa Piazza Tasso era espetacular. Era como se as preocupações e os temores de Hinata fossem lentamente levados pela brisa que remexia seus cabelos.
Estar na companhia de Naruto era maravilhoso. Ele andava ao seu lado, o ombro esbarrando nela sempre que apontava locais interessantes, a voz profunda envolvendo-a feito uma doce carícia.

— Segundo a lenda, foi aqui em Sorrento que Ulisses ouviu a canção das sereias.

Hinata olhou para as águas brilhantes, protegendo os olhos do sol enquanto tentava se concentrar no que Naruto dizia, não no movimento de seus lábios ao falar.

— E tão bonito — ela afirmou. Depois de um instante, olhou para Marc. — Deve sentir saudades daqui agora que mora em Sidney.

Os olhos de Naruto buscaram o mar.

— Sim, mas tive vontade de me afastar daqui depois da morte de minha mãe. — Suspirou, encostando-se nas grades do jardim. — Meu pai mandou Konohamaru dirigir a filial de Sidney, mas logo se tornou claro que ele não estava fazendo um bom trabalho.

Hinata conteve o fôlego, imaginando que Naruto acusaria sua irmã — ela, portanto — de distrair Konohamaru do trabalho, mas não foi o que ele fez.

— Konohamaru era um farrista, não um banqueiro, mas meu pai se recusava a enxergar isso. Ficava ressentido por saber que eu cuidava dos negócios melhor que seu filho favorito. Mas penso que o mimado do meu irmão acabaria como meu pai: um homem amargo, apoiando-se no álcool para seguir vivendo.

Hinata segurou a mão dele, uma expressão de sim¬patia no rosto.

— Naruto, sei que não acreditará, mas sei como é se sentir negligenciado. Dói demais pensar que por mais que tente, nunca conseguirá agradar os pais.

Romance ProibidoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora