Isso não é possível!

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Brunna pov.

Segui a Lud até o quarto, ela estava excitada, totalmente dura pra mim. Fiquei feliz por saber que deixo ela assim, mas ela não podia ficar com aquela ereção, todos iriam ver.

Ajudei ela e se aliviar e voltamos pra festa, mais gente tinha chegado. Lá estavam nossos amigos e alguns pais com seus filhos, amiguinhos de creche do Enzo.

– Bru... – me abraçou por trás – obrigada pela ajuda, – beijou minha bochecha – depois que isso aqui acabar... eu queria agradecer. – senti um pouco de malícia na sua voz e não consegui evitar, sorri.

– Mommy... – vimos um pequeno garoto eufórico correndo em nossa direção.

– Oi meu amor? – Ludmilla pediu se abaixando pra pegar Enzo no colo.

– Madinha Day... qué mi pega! – falou desesperado, sorrindo ao mesmo tempo – Protegi eu...

– Te achei!! – DJ veio em nossa direção – Você vem comigo mocinho.

– Não, não – riu se aconchegando no colo da mãe – Protegi eu.

Se jogou pra cima de mim o que me fez pega-lo na hora.

– Alguém pode me explicar o que aconteceu? – pedi ainda comfusa.

– Ele derrubou o brinquedo que eu dei e quebrou. – falou, Ludmilla olhou na direção do Enzo que estava no meu colo. Ele se encolheu.

– DJ... eu ajudei você a escolher? – concordou – O brinquedo que você pegou é de montar... provavelmente só desmontou.

Todos na roda suspiraram aliviados, Enzo me deu um abraço em agradecimento por ter salvado ele da "morte" e sussurrou.

– Obligado Mamá. – falou calmo.

Pelo jeito não fui apenas eu que reparei, Lud olhou em nossa direção com a cara surpresa. Eu só consegui sorrir.

– Você me chamou de quê? – olhei pra ele séria, brincando.

– Day Mamá. – se encolheu, eu sorri ainda mais. – Tá blava?

– Claro que não! – olhei pra ele que ainda estava encolhido.

Depois disso a festa ocorreu normal, ele não me chamou mais de mamá, quando a festinha acabou e todos foram em bora estava um silêncio total.

Enzo durmiu de tão cansado que tinha ficado cansado pois Dayane brincou com ele a noite inteira.

Ludmilla pov.

A festa foi tranquila, digamos assim, tinha choro de criança pra todo lado. Mas isso deve ser normal... eu acho.

Depois de colocar meu filho na cama voltei na sala, procurando minha latina. Encontrei ela cochilando no sofá. Sentei ao seu lado e comecei a distribuir beijos na área do pescoço.

– O que tá fazendo Lud? – pediu sonolenta.

– Agradeçendo por hoje mais cedo. – continuei com os beijos.

Fiz assim por alguns minutos, ela já tinha acordado e estava toda excitada. Se sentou no meu colo tomando o controle da situação.

Quando estavamos quase arrancando as nossas roupas a campainha toca.

– Tá esperando alguém? – pediu me olhando séria.

– Não – sussurrei rouca.

– Vou ver quem é. – saiu de cima do meu colo, o motivo de eu não ter negado foi por estar com meu membro totalmente duro, marcando na calça de moletom. Eu tinha tirado minha fantasia, digamos que ela estava me apertando em um certo lugar...

Ouvi a voz dela e de uma outra pessoa, me levantei pra ajeitar meu amiguinho pra ele não ficar tão aparente. Me aproximei da porta e não consegui acreditar... essa voz. Ela não podia estar aqui, ela morreu! Respirei fundo e saí do meu lugar indo até a porta.

Era ela... na minha frente estava a mãe do meu filho. A mulher que eu pensei que tivesse morrido no parto a um ano atrás.

– Bru, vai pro quarto. – pedi sussurrando em seu ouvido, ela negou – Por favor? – ela se virou e saiu com a cara fechada.

– Oi Ludmilla. – não respondi, ainda estava em choque – Posso entrar? – dei passagem pra ela passar.

Ela entrou e foi direto pra sala, se sentou no sofá e eu continuei em pé.

– O que faz aqui Halsey? – pedi séria.

– Quero ver meu filho.

– Ele não é seu filho... ele é meu filho! – falei seca – Você só deu a luz.

– Eu ainda sou a outra mãe dele.

– Não é. A mãe cuida, dá amor e carinho. – falei sorrindo, mas logo tirei o sorriso da cara – E eu não lembro de ver você fazendo isso! Você morreu a um ano atrás. Deixou seu filho, eu, seus pais... todos que amavam você.

– Eu tinha meus motivos... – me olhou séria – e eram importantes! – alterou sua voz.

– Mais importantes que seu filho?! – falei irônica – Vai embora Halsey!

– Não antes de ver meu filho!

De repente Brunna saiu do quarto, ficando na minha frente. Ela começou a falar.

– Você não tem o direito de ve-lo, você o abandonou! E se ele te ver nem vai fazer diferença... sabe porquê? – sorriu debochada – Porque o garoto que está lá dentro dormindo nem vai conhecer você! Não vai saber que você é mãe dele e tudo isso pelo simples fato de você não ter convivido com ele durante esse ano! – Hals estava cabisbaixa e com lágrimas percorrendo todo seu rosto, mas eu não me abalei.

– Mommy, Mamá? U qui tá acontecendu? – Enzo saiu do quarto, andando sonolento.

– Nada, mi amor. – Brunna o pegou no colo, acariciando seus cabelos.

– Que é ela Mommy? – olhou pra mim e depois pra Halsey.

– Eu sou... – Hals tentou falar mas eu a cortei.

– Alguém que já estava indo embora. – olhei séria em sua direção – Nós te acordamos? – concordou quase dormindo no colo da latina – Desculpa a Mommy... e a Mamá, não queriamos ter te acordado. – me aproximei de Brunna e deixei um beijo na testa do meu filho – Leva ele pra cama, eu já vou lá. – falei baixo pra Brunna.

Ela saiu com o pequeno e eu me virei pra encerrar a conversa.

– Vai embora Halsey. – falei séria – Você já viu que ele nem se lembra de você!

– Você não pode me afastar do meu próprio filho. – me encarou – Eu vou embora... mas vou voltar.

Logo depois que ela saiu, fui atrás pra trancar a porta. Rumei em direção do quarto pra dar uma última olhada no meu filho e depois fui pro meu quarto ver a latina.

Colegial - Brumilla Where stories live. Discover now