Eu vou te matar Dayane Jane!!!

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Dayane pov.

A ludconda me ligou faz uns 10 minutos, ela tava puta... eu nem fiz nada, só tranquei ela no próprio apartamento com a Bru, ou seja... nada de mais.

Como eu tava com a Júlia, tive que levar ela junto e chegando lá eu fiquei bem surpresa. A Ludmilla me disse que a Brunna tava muito brava com ela mas quando eu cheguei elas estavam muito próximas... tentaram se afastar antes de eu ver elas juntas, mas fizeram isso muito tarde.

– Oi Ludconda... Oi Bunduda... – cumprimentei.

– Oi meninas... – Mani falou atrás de mim.

– DAYANE JANE... é hoje que você morre!! – Ludmilla veio pra cima de mim com raiva, tentando me bater.

– Calma lá ludconda, o que que eu fiz?

– O que você fez?! – Brunna entrou no meio – Você trancou a gente aqui sem avisar!! Foi isso que você fez!

– Você gostou que eu sei... – olhei pra Brunna com cara de deboche.

– Agora sou eu que vou te matar... – veio em minha direção também, mas foi impedida pela Ludmilla que segurou ela pela cintura.

– Chega vocês três!! – Júlia falou autoritária – Foi errado o que a Dayane fez, mas ela tem a mania de uma criança de 9 anos... então não levem a sério. – a encarei indignada – Não olha pra mim assim Dayane, você sabe que o que você vez foi errado... e vai pedir desculpas pras duas agora!

– Não vou não!! – rebati – Elas nem estão brigando mais uma com a outra, elas estão até mais juntas que o normal... – falei tentando não brigar – E pode até ter sido errado, mas não me venha dizer que não funcionou e tem mais, a ideia nem foi minha!

– De quem foi então? – Ludmilla e Brunna pediram juntas.

– Dayane... eu dei a ideia, mas não achei que você fosse fazer isso de verdade!! – Júlia se entregou.

Brunna pov.

Eu não tô acreditando que elas se juntaram pra fazer isso! Só podem ser duas loucas.

Eu só ouvi a discusão das três, sem elas perceberem eu voltei pro quarto, peguei minhas coisas e quando fui sair me deparem com uma Ludmilla escorada na porta.

– Aonde você vai? – pediu.

– Eu falei que queria ir em bora... é o que eu estou fazendo.

– Bru, sobre o que aconteceu... eu.

– Ludmilla... – olhei pra ela – Aconteceu ok? Eu não vou dizer que isso não me magoou, porque seria totalmente mentira.

– Mas?...

– Mas também não vou dizer que não gostei.

Ela sorriu e se aproximou.

– Posso? – pediu, acenti.

Ela me abraçou pela cintura e eu contornei seu pescoço com os braços. Ficamos assim por sei lá quanto tempo e eu também não me importei, os braços dela me trazem uma sensação de segurança.

– Lud, eu realmente tenho que ir... meus pais devem estar bravos comigo por ter dormido fora. – falei saindo do abraço.

– Eu te levo...

– Eu pego um táxi...

– Bru... isso é o mínimo que eu devo fazer, vem... – me surpreendi quando ela entrelaçou seus dedos com os meus e saiu andando.

Ludmilla pov.

Depois de tudo a Brunna ainda queria pegar um táxi, eu não deixei óbvio. Peguei ela pela mão e guiei nós duas até a garagem.

– Essa é a Luna – mostrei meu carro.

– Falando em Luna... o seu pingente – me virei pra olha-la – aqui.

Me entregou sorrindo e eu sorri de volta.

– Eu já tinha até esquecido Bru, obrigada por lembrar. – dei um selinho nela – desculpa... eu... foi sem querer – querendo.

– Tudo bem... vamos?

– Ah... claro, vamos. – abri a porta pra mesma que sorriu com o gesto e murmurou um "obrigada".

A caminho todo foi em silêncio, as vezes eu pegava ela me olhando, mas logo desviava o olhar.

Chegamos na casa dela, levei ela até a porta e antes de eu sair de lá a porta foi aberta por uma garotinha...

– Bru, até que enfim usted chegou! Mamá y papá já estavam ficando preocupados. – fiquei surpresa pelo forte sotaque da menina – Quién és ella? – olhou em minha direção.

– Me chamo Ludmilla, uma amiga da Bru – olhei pra Brunna que sorriu – E você, como se chama?

– Sofia... mas todo mundo me chama de Sofi. – sorriu pra mim – Vou avisar que você chegou... – e saiu correndo, eu apenas sorri com aquela cena.

– Amiga Oliveira? – Brunna cortou o silêncio.

– Se você quiser que eu sejá outra coisa... – me aproximei e roubei um selinho, mas me afastei ao ouvir passos.

– Brunna Gonçalves!! Onde você estava? – uma mulher apareceu, devia ser a mãe da Brunna.

– Mamá... – acertei, mas interrompi sua fala.

– Ela estava comigo Sra. Gonçalves. – chamei a atenção dela pra mim – Ah... sou Ludmilla Oliveira, uma amiga da sua filha.

– Você disse Oliveira? – concordei sem entender, olhei pra Brunna e ela também não entendeu – Oh, então não tem problema... quer entrar?

– Não obrigada, mas eu agradeço o convite – sorri pra ela – eu tenho que arrumar as coisas da mudança pro meu apartamento.

– Não precisa se preocupar querida... bom, vou me despedir de vocês meninas. Tenho que ir trabalhar e Brunna... cuida da sua irmã.

Brunna pov.

Mamá tá brava comigo... como eu sei? Ela só me chama de Gonçalves quando tá brava. Ela vai pedir explicações depois de voltar do trabalho...

Depois que ela saiu eu tentei conversar...

– Certeza que não quer entrar Lud? – ela concordou – Eu posso te mostrar a casa... vai ser rapidinho, prometo.

Saí puxando ela pela mão, mostrei todos os comodos e agora só faltava o quarto do Caio.

– E esse aqui – abri a porta – é o quarto do Caio.

– Seu ex mora com você? – antes que eu pudesse responder, um Caio furioso entrou pela porta.

– O que essa vadia faz aqui?! – pediu olhando pra Ludmilla.

– Eu a convidei! – chamei sua atenção.

– Você não deveria deixar aberrações entrarem na sua casa! – olhei pra Ludmilla que estava com os punhos fechados, fui em sua direção.

– Lud, não liga pra ele – fiz ela me olhar – E você Caio... você é a única aberração aqui!

– Então você já sabia sobre ela? – concordei, peguei na mão da Lud pra tentar acalma-la – Mas acho que tem uma coisa que você não sabe... – eu tinha um ponto de interrogação enorme marcado na testa – a sua amiginha ai tem uma puta como amiga, Halsey certo? – se virou pra Ludmilla que o olhava espantada – Toda vez que ela fica nervosinha ela vai lá visita-lá.

Olhei pra Ludmilla que estava com um olhar indecifrável.

Ludmilla pov.

Ele vai contar... ele vai expor o meu lado mais sombrio...

– E sabe o que acontece? – pediu olhando pra Brunna – Responde pra ela Ludmilla... o que você faz com a Halsey quando fica com raiva?

– Eu fodo ela... – olhei pra Brunna mas abaixei o olhar quando terminei a frase – brutalmente...

Colegial - Brumilla Where stories live. Discover now