Foi real?

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Brunna pov.

A Ludmilla disse que ainda me ama... eu fiquei sem reação, mesmo depois que ela me puxou pra um beijo eu ainda estava sem reação.

Ludmilla percebeu meu choque e se afastou um pouco.

– Brunna... – pegou meu queixo me fazendo olha-la – O que foi? Fiz algo errado? – neguei – Me fala... por que você ficou assim?

– Eu... Eu só... – não consegui falar – Fiquei surpresa, não esperava por isso!

– Desculpa... – disse abaixando o olhar.

No mesmo momento, fiquei mal por deixar ela desse jeito. Peguei sua nuca e a puxei, colando nossas bocas, tentando demonstrar que também a amava.

O beijo era urgente e cheio de saudade, ambas brigavamos pelo controle, Ludmilla ganhou. Sua língua percorria toda minha boca, explorando todos os lugares. Com o tempo não aguentavamos mais, a falta de ar era enorme, ela separou nossos lábios e partiu pro meu pescoço. Deixou beijos, chupoes e mordidas.

Se afastou de mim, não intendi no começo, mas quando ela pegou na barra da blusa do pijama eu logo ergui os braços. Ela retirou minha blusa e ficou me encarando, seus olhos estavam eu um tom de verde escuro, cheio de desejo.

– Gosta do que vê? – pedi curiosa.

– Você não tem ideia do quanto! – me puxou, mas antes de me beijar novamente eu a empurrei pra poder tirar sua camisa social.

O tempo foi passando, tinhamos cada vez menos roupas...

– Vamos pro quarto – sussurrei em seu ouvido, ela concordou com a cabeça.

Pegou na parte de trás das minhas coxas, eu pulei já entendendo o que ela queria, passai minhas pernas ao redor de sua cintura. Enquanto ela andava com passos lentos até a cama, eu beijava sua nuca ouvindo os seus gemidos baixos.

Ela me deitou na cama, ficando no meio de minhas pernas, estavamos apenas de roupa íntima, que logo fizemos questão de tirar. A noite era fria, mas dentro do quarto era quente igual ao inferno.

– Lud... não me tortura... – pedi manhosa enquanto ela dava leves beijos no interior de minhas coxas, rosando de vez enquando em meu centro já encharcado.

Ela estava me provocando, olhou pra mim enquanto retirava minha calsinha. E quando terminou de tirar, deu um selinho e logo em seguida abocanhou meu sexo. Eu tentava gemer o mais baixo possível, eu ainda tinha consciência das crianças no quarto ao lado...

Reclamei baixo quando senti ela afastar sua boca do meu sexo. Ela se levantou colocando sua cabeça na curva do meu pescoço, senti seu membro sendo colocando na minha entrada e arfei quando ela começou a entrar em mim.

Suas estocadas eram ritmadas, ela encontrou meu ponto G bem rápido, dando estocadas precisas na direção dele. Gozei com ela dentro de mim, ela ainda estocava, agora mais rápido. Quando percebeu que estava perto, se retirou de dentro de mim e começou a se masturbar, senti seu jato de gozo em meu abdômen.

Me ergui com um pouco de dificuldade por ainda estar me recuperando do meu orgasmo, puxei ela pra mim beijando sua boca. Quando nos separamos ela se retirou de cima de mim. Colocamos nosas roupas íntimas e deitamos, ela me abraçou por trás, deixando um beijo no meu ombro.

Adormecemos abraçadas, seus braços ficaram em minha cintura me puxando pra ficar perto dela.

Ludmilla pov.

Acordei sentindo um peso sobre meu corpo, abri meus olhos me acostumando com a claridade do quarto e vi que Brunna estava com o corpo todo sobre o meu.

Me retirei de debaixo dela bem devagar para não acorda-lá. Me vesti com um moletom e um roupão, deixando-o aberto, mostrando meu top preto.

Desci as escadas com apenas um pensamento: a noite de ontem. Fui louca de dizer que ainda a amava, mas eu não conseguiria deixar isso guardado por mais tempo. Meu plano agora era levar café da manhã na cama pra Bru.

Fiz algumas panquecas e um suco de laranja, peguei uma banana e algumas torradas e geléia, peguei também a mamadeira do meu filho pois sabia que ele logo iria acordar. Arrumei tudo em cima de uma banquetinha que era feita exatamente pra esse tipo de coisa e subi as escadas.

Sofi tinha deixado um bilhetinho que havia saído por causa do curso dela. Dei uma olhadinha no Enzo que estava acordado mas não chorou quando acordou, levei rapidamente a banquetinha no quarto da Brunna e fui pegar meu bebê que deu um sorriso quando me viu.

– Buenos días mi hijo. (Bom dia meu filho.) – fui ao quarto da Brunna com ele no colo – a mommy vai querer uma ajudinha sua pra acordar a dorminhoca ai hm, o que você acha? O que eu faço?

Ele me deu um pequeno sorriso e esticou seus braçinhos na direção da Brunna, coloquei ele com cuidado ao seu lado, ele se virou pra ela e se apoiou na mesma começando a dar leves batidinhas com um dos braços.

Brunna deu um leve suspiro e começou a abrir os olhos, viu Enzo e eu e sorriu.

– Você que me acordou Enzo?! – olhou pra ele como se estivesse esperando uma resposta – Devia ter imaginado, foi sua mommy que mandou, não foi? – olhou pra mim sorrindo.

– Eu não tive culpa nenhuma... a ideia foi toda do pequeno aí – apontei pro meu filho.

Brunna se sentou com as pernas de índio e colocou Enzo sentado em cima delas.

– Acordou a muito tempo? – pediu.

– Na verdade não – falei pegando a banquetinha e colocando na frente da Brunna e do Enzo – Só o suficiente pra preparar isso!

– Uau Lud!! Isso tudo tá com uma cara ótima... – falou me olhando – Mas imagino que isso não seja pra mim – pegou a mamadeira e dando de mamar pro Enzo.

Sorri com a cena e me sentei por trás dela, abraçando sua cintura.

– Ontem a noite foi real? – pediu ainda olhando pro Enzo em seus braços.

– Foi... – falei deixando um beijo em seu ombro – Gostou?

– Não... – olhei pra ela com uma cara de surpresa e tristeza ao mesmo tempo – Claro que sim – sorriu, me deixando com alívio ‐ Eu amei ontem.

Colegial - Brumilla Where stories live. Discover now