𝕮𝖆𝖕𝖎𝖙𝖚𝖑𝖔 47

Începe de la început
                                    

Bato as costas em alguma coisa, quando me viro pra ver o que é, me assusto...sou eu, ela sorri friamente pra mim, olho aquela figura sem entender nada.

-Esquecida por um e a ruina do outro, parabéns Elizabeth, grande vida a sua

-Quem é você?

-Eu sou você, mas eu não minto, eu sei quem eu sou, sei que sou tóxica e que nunca deveria ter existido. Pensa...a nossa mãe talvez teria outra vida, não teria sido atrapalhada por um gravidez ou ate fosse uma super modelo antes, o vovô não teria uma preocupação a mais com uma neta que só da trabalho, Rafe se daria bem com a Sarah, você sabe que a amizade de vocês atrapalhou a relaçao dos dois, você ocupou o lugar de irmã dele, e se isso não tivesse acontecido ele não teria crescido com tanta inveja e rancor no coração, não teria usado drogas e não estaria naquele areporto. Também temos o JJ, ele nunca mais vai se apaixonar ou confiar em alguém de novo, por sua causa, você destruío ele, se não tivesse entrado na vida dele ele continuaria feliz. Tudo seria melhor sem a gente, e eu sei disso

-Você ta mentindo, não é verdade -falo.chorando

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-Estou e no fundo você sabe, o Rafe te mandou embora, o JJ já te superou, a mamãe e vovô já te esquecerem, não se importam...acaba logo com tudo, vai ser melhor pra todos, ate pra gente, precisamos de paz, estamos morrendo por dentro -ela se aproxima- Você não se conhece, não sabe mais quem é, nada faz mais sentido -ela me entrega uma arma- Faça e a dor vai ir embora

Pego a arma como as mãos tremendo, por mais que doesse, tudo que ela falou era a verdade, ir embora definitivamente era a melhor opção, acabar com tudo, incluindo o vazio e a dor, eu só precisava ter coragem pra apertar o gatilho. Mas não conseguia, algo no fundo do meu coração me dava uma ponta de esperança de que algo ainda era bom, de que talvez tivesse salvação

-Eu faço por você -a outra eu pega a arma e atira

Acordo assustada e sento na cama tremendo, minha testa escorria suor e eu não conseguia respirar, por mais que tentasse puxar o ar nada parecia suficiente, meus pulmões precisavam de mais, tento me mover pra sair dali, mas minhas pernas não se movem. Coloco a mão no peito e meu coração esta disparo, sinto meus olhos pesarem e as minhas piscadas ficarem demorarem mais tempo, eu precisava de ar, precisava fazer algo.

Olho pra escrivaninha do lado da minha cama rezando pra conseguir alcançar ela com os braços, me inclino mas não alcanço, deito na cama me arrastando tentando a todo custo chegar na gavetinha. Consigo abrir a gaveta e pego a lâmina dentro dela, DOR, era o que eu precisava, se focasse na dor e esquecesse que precisava respirar, tudo ficaria bem, preciono a lamina na minha mão esquerda e aperto o mais forte que eu consigo, a dor invade meu corpo, vejo o sangue começar a escorrer e como esperava minha respiração vai voltando ao normal, inspiro o máximo de ar que consigo.

Quando minha respiração volta totalmente ao normal, abro a mão, tinha apertado tanto a lâmina que ela estava presa na palma da minha mão, puxo ela te uma vez e mordo o lábio prendendo um grito, o corte estava fundo e minha mão estava toda machucada. Consigo levantar da cama e ando até o banheiro, tomo um banho demorado e lavo minha mão com bastante cuido, faço um curativo e arrumo o quarto, tinham gostas de sangue na cama e na escrivaninha.

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Depois dos acontecimentos da madrugada, não consegui mais dormir, agora de manhã estava parecendo uma morta viva, totalmente acabada. Desço até a cozinha, nas últimas semanas minha relação com a Mary estava bem ruim, não conversavamos mais durante o café e tudo parecia mais frio e triste.

A Aposta - JJ MaybankUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum