Kryptoniana

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Caminhava de forma apressada em direção ao elevador da L-Corp, quando bati em uma pessoa que estava parada no meu caminho.

— Me desculpa, eu… — Alex Danvers. O que ela estava fazendo na L-Corp? — Agente Danvers.

— Você não voltou mais ao bar, espero não estar sendo inconveniente por aparecer no seu trabalho. 

— Está aqui para falar comigo?

— Sim. Acredito que precisamos conversar, Seeg.

— Tudo bem, mas vamos para a minha sala. — entramos no elevador e seguimos em silêncio até a minha sala. — Quer uma água, ou um whisky?

— Whisky, cairia bem. — servi dois copos, entreguei um a Alex e bebi o outro de forma lenta enquanto sentava em minha cadeira e indicava uma para Alex. — Eu não consegui parar de pensar em você todos esses dias, Seeg. E eu sei que eu não deveria ter falado daquela forma com você, mas eu realmente precisava sair com urgência para atender um chamado do diretor da agência em que trabalho.

— Você simplesmente me mandou embora Alex. Como se eu não passasse de um simples passatempo para a sua noite. Claro que eu não estava esperando nem um pedido de namoro na manhã seguinte, mas eu merecia mais do que um "bata a porta quando sair". A Srta pode não acreditar, mas eu não sou o tipo de pessoa que sai somente com a intenção de transar ao final da noite. O que aconteceu entre nós, foi novo pra mim. Todas as mulheres com quem transei na minha vida, eram minhas namoradas.

— Me desculpa por isso, e me deixa tentar me redimir. Eu prometo que isso não vai voltar acontecer, não vou te mandar embora, nem que eu precise te levar em uma missão comigo para provar que não quero descartá-la da minha vida.

— Eu não costumo dar segundas chances, Alex.

— E você provavelmente faz isso para se proteger. Eu não posso prometer que não vou mais machucar você, porque é impossível saber o futuro, mas eu prometo que vou dar o meu melhor para ficar tudo bem entre nós, se não como um casal, ao menos como amigas. 

Deixei o meu copo de whysky sobre a mesa e busquei no olhar da Alex a sinceridade de suas palavras, e ela estava lá. Eu só espero não me arrepender um dia.

— Tudo bem, você vai ter essa chance. O que vai fazer com ela?

— O que achas de um jantar no meu apartamento, acompanhado de um excelente vinho?

— Eu levo o vinho. — vi um sorriso surgir nos lábios da ruiva com a minha resposta e não conseguir impedir meus lábios de corresponder o gesto dela.

***

Caminhei para fora da L-Corp na companhia da Lena, que estava deixando a empresa com um sorriso enorme estampado em seu rosto, e pelas batidas frenéticas do coração dela, tudo indicava que eu não era a única que tinha um encontro naquela noite.

— Então você mudou de ideia quanto a dar uma segunda chance a Alex?

— Alex, soube ser convincente.

— Você está gostando dela?

— Aquela ruiva combina comigo, não posso abrir mão dela podendo abrir mão dos meus medos.

— Vou ficar torcendo para dar tudo certo entre vocês.

— Obrigada, Srta Luthor.

Desviei o meu olhar em direção a um carro que se aproximava em alta velocidade e ouvir o som de armas sendo engatilhadas, e vi exatamente o momento que os tiros começaram a ser disparados em direção a entrada da L-Corp, o que me obrigou a usar minha super-velocidade e levar a Lena para se proteger atrás do veículo que aguardava pela Luthor.

Laços de Sangue Where stories live. Discover now