Acima De Qualquer Coisa

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Oi!

Espero que você faça uma ótima leitura!

Te encontro nas notas finais

Até lá!








Karla POV

Eu disse para a pirralha que eu a causaria dor, eu não devia a ter trazido até aqui, eu fui completamente imatura.

Normalmente durante minhas punições, as palavras de segurança não tem algum valor para mim, mas sei que a Srta Issartel está sofrendo. Não sei o que a fez aceitar essa experiência, mas apesar de frustrada, fico feliz por ela não querer prosseguir com nada disso, Keana não é masoquista, para quem não gosta de sentir dor, ter uma relação desse tipo é praticamente tortura.

Solto as mãos de Keana das algemas e logo retiro a venda de seus olhos, os olhos da pirralha estão vermelhos banhados de lágrimas, isso parte meu coração. Keana não verbaliza palavra alguma, nem me olha nos olhos. Fecho seu sutiã e a visto novamente com sua calcinha. Retiro minha calcinha especial e vou atrás das roupas de Keana espalhadas pelo chão do quarto, ela deve estar me odiando.

— Suas roupas Srta Issartel – levanto suas roupas para que ela as pegue, mas Keana não se move ainda de pé na cama, novamente subo no colchão e coloco sua blusa em seu corpo, logo a vestindo também com sua calça, ela fecha os olhos ao se apoiar em meus ombros para levantar sua perna sem cair no colchão. Ela realmente está me odiando.

— Eu sinto muito pirralha, eu não deveria ter trazido você até aqui, hey! – levanto sua cabeça para que me olhe nos olhos e Keana me mira de uma forma que nunca me olhou antes, vejo decepção em seu olhar e isso me machuca por dentro. Toda admiração que conquistei da Srta Issartel, eu a joguei no lixo em menos de cinco minutos – Eu sinto muito mesmo! – caem algumas lágrimas dos meus olhos também. Desço da cama e coloco novamente minha calcinha comum, também me visto com minha camisola de seda e pego meus saltos, me sentando na cadeira e os calçando. Keana continua imóvel por cima da cama.

— O contrato não é mais válido Keana – digo me levantando e desligando o cronômetro. Pego o contrato anteriormente assinado por nós duas e o rasgo para que Keana veja que não ligo se ela quiser desabafar com alguma amiga em relação ao que aconteceu aqui, não ligo se toda Miami descobrir sobre mim, se a pirralha quiser desabafar com alguém, foda-se a minha reputação.

— Pode me xingar, me bater, pode fazer o que quiser Keana – digo com lágrimas nos olhos me aproximando da cama – só não me ignore pirralha, não me odeie! – Keana seca suas lágrimas e desce da cama, logo calçando seu coturno e ameaça deixar o quarto, logo corro até ela e a impeço, pulando em sua frente – Eu te levarei pirralha! Não vou deixar você sair sozinha por aí a essa hora! – Keana nega a cabeça.

— Eu conheço Miami como a palma da minha mão Karla, não se preocupe comigo! – Keana ameaça novamente ir em direção à porta e novamente a impeço.

— Eu não vou deixar você correr o risco de ser assaltada pirralha! Eu vou levar você! – a seguro pelo braço e nos guio até a mesa, pegando meu sobretudo e sua jaqueta, fecho meu notebook e saio do quarto de hotel com a pirralha, ainda a segurando pelo braço e nos guio até meu carro, abro a porta do carona para que Keana ocupe o lugar, ela o ocupa sem protestos e sigo para ocupar o lado do motorista. Entro em meu carro, jogo meu sobretudo e a jaqueta da pirralha no banco de trás e antes de dar a partida, olho mais uma vez para Keana, ela coloca os cintos, cruza os braços e olha para fora do carro através da janela.

— Onde você está ficando? Me diz o endereço que te levo até lá – a questiono e Keana me responde, ainda olhando para fora.

— Me leve até às pedras que pedi a você para me encontrar pela primeira vez! – a pirralha está maluca se acha que a levarei até aquele fim de mundo uma hora dessas.

Suffering Where stories live. Discover now