11. Os Três Mosqueteiros

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Ok, bora para os avisos;
Eu estou muito mui muitoooo felizzz pelo capítulo anterior der dado certo! Vocês são incríveis e adorei ver as reações (e as ameaças também KKKKKKKK).

Esse capítulo me esforcei para escrever, então acho que muitos vão notar a escrita "arrastada" e com bastante furos? Ah, e deve ter alguns erros de escrita (mas prometo que futuramente vou me esforçar para revisar eles a partir de hoje).

O capítulo deveria ser o arco de arrependimento da Xiangling para formar o G3. Não sei se conseguir fazer isso com só um capítulo, então perdoem a minha cozinheira preferida!

Vou fazer vocês sofrerem mais um pouquinho. Confiem em mim ❤️.


[...]

O escritório estava calmo e silencioso demais para um início de um novo mês. Geralmente, as segundas-feiras são corridas no novo trabalho do Xiao e não tranquilas, como a de hoje. Noelle, uma colega de trabalho sua que divide a mesma sala, se espreguiçou e contou o quão feliz estava por ter aquele período de calmaria, mas não ficaria tão relaxada, pois é assim que a tempestade vem logo em seguida arruinando todos por folgar um minuto sequer.

Xiao gostaria de estar tão alerta quanto Noelle. No entanto, a sua mente estava em combustão e mal conseguia focar em terminar sua planilha de despesas da semana passada sem pensar no Aether e seu olhar frio direcionado a si.

Havia passado um mês, trinta e um dias que não conversavam direito e apenas se cumprimentavam com um "bom dia" ou um "boa tarde" quando se viam. E raramente se encontravam de noite, então não existia um "boa noite" nessa lista. Agiam como complementos desconhecidos.

Claro que aquilo machucava o Yaksha. Ele tinha seu coração vazio e triste grande parte do tempo e com isso, passou a se desligar das coisas que aconteciam ao seu redor, se afundando em uma piscina imensa de solidão.

Ignorou as diversas mensagens de Venti, Xiangling e os demais que perguntavam a ele se estava tudo bem… se ele estava se alimentando normalmente… se ele tinha ido trabalhar no dia seguinte ou não e essas coisas adiante. Ninguém ousou tocar no assunto "Aether e sua relação com ele". Ninguém fora Venti, que por sua vez, desejou milhares de coisas ruins para o loiro que machucou suas costas naquele dia — um enorme hematoma permaneceu durante uma semana na sua pele clarinha.

Algumas vezes, as antigas vozes que ecoavam na cabeça de Xiao lhe diziam coisas horríveis, tal como: "Bem feito, o que você esperava? Se nem seu pai foi capaz de amá-lo, como um simples rapaz que apareceu do nada na sua vida vai fazer isso por você? Oh, Xiao, não seja tão patético. Isso é claramente culpa sua".

E bem, poderia ser mesmo.

Xiao não tinha nada de bom.

Não tinha amigos, talentos naturais, era péssimo em manter uma conversa e desastrado em tudo que fazia. Mas ele tinha o Aether.

O ser loiro com uma estranha aura das estrelas que lhe proporcionou tudo de bom durante um tempo. E parecendo ser um comportamento problemático ou não, Xiao não queria deixá-lo partir assim da sua vida.

Quando o expediente finalmente acabou, Xiao juntou suas coisas para ir embora, decidindo enfim se reconciliar com Aether ainda naquele dia. Não poderia adiantar esperar que o outro tomasse alguma atitude. Planejou ir até a floricultura comprar um buquê, encomendar a comida favorita de Aether e alugar um filme para assistirem juntos no sofá de casa, dividindo um cobertor e rindo das cenas engraçadas do filme. Nada poderia dar errado.

12 Motivos [XIAOETHER]Where stories live. Discover now