Prólogo

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Começou, há muito tempo, em uma terra muito distante a leste, o tipo de lugar que você não encontra no mundo hoje. Havia a cidade de Vale, seus mercados tinham grande reputação, repletos das melhores iguarias da região, pacífica e próspera, pois, essa cidade ficava em frente as portas, do maior reino da Terra Media.

Erebor, fortaleza de Thrór, Rei sob a montanha, o mais poderoso dos senhores anões. Thrór governava com uma confiança absoluta, nunca duvidando que a sua casa não duraria, pois, sua linhagem estava segura nas vidas de seu filho, e seu neto. Erebor, construída no interior da própria montanha, a beleza dessa cidade-fortaleza era lendária, sua riqueza estava na terra, em gemas preciosas extraídas da rocha e em grandes veios de ouro correndo como rios pelas pedras. A habilidade dos anões era inigualável, criavam objetos de grande beleza, feitos de diamante, esmeralda, rubi e safira. Chegaram a cavar bem fundo e descendo até a escuridão, e foi lá que eles encontraram, o coração da montanha, a Pedra Arken.

Thrór a chamou de a joia do rei, ele interpretou como um sinal, um sinal de que seu direito de governar era divino, todos deveriam reverenciá-lo, até mesmo o grande rei élfico Thranduil, enquanto a enorme riqueza dos anões crescia, seu suprimento de boa vontade desmaecia.

Ninguém sabe exatamente o que gerou essa rivalidade, os elfos dizem que os anões roubaram seu tesouro, os anões contam outra história, eles dizem que o rei élfico recusou dar a eles o pagamento adequado.

Lentamente os dias se tornaram desagradáveis, e os mais próximos ao rei se preocupavam, o amor de Thrór por ouro se tornou intenso demais, uma doença começou crescer dentro dele, era uma doença da mente, e onde uma doença surge, coisas ruins acontecem.

Primeiro o que ouviram foi um barulho de um furacão vindo do norte, os pinheiros das montanhas rangeram e se quebraram com o vento quente e seco. Era um dragão de fogo do Norte, Smaug havia chegado.

Muita crueldade gratuita foi perpetrada nesse dia, pois, essa cidade de homens não era nada para Smaug, seus olhos estavam fixos em outro prêmio, os dragões almejam ouro como um desejo sombrio e feroz.

Erebor, foi perdida, pois, um dragão guarda seu tesouro enquanto viver, Thranduil não arriscaria a vida de seu povo contra a fúria de um dragão, nenhuma ajuda veio dos elfos naquele dia e em nenhum dia desde então. Destituídos de sua terra natal, os anões de Erebor vagaram pelas Terras Selvagens, um povo poderoso, agora derrotado.

Depois que o dragão tomou Erebor, o Rei Thrór tentou reconquistar o antigo reino anão de Moria, mas os orcs chegaram primeiro, liderados pelo mais repugnante de toda sua raça. Azog, o profano, o orc gigante de Gundabad, havia jurado destruir a linhagem de Thrór, e ele começou decapitando o rei. Thrain, filho de Thrór, ficou louco devido à perda, ele desapareceu, foi feito prisioneiro ou morto.

Os anões estavam sem liderança, a derrota e a morte era eminente, e foi quando um jovem príncipe anão encarando o orc pálido, ele lutou sozinho contra esse terrível inimigo, com a armadura partida e usando apenas um tronco de carvalho como escudo.

Azog, o profano, descobriu naquele dia, que a linhagem de Thrór não seria destruída facilmente, Thorin pediu que os anões aguentassem com firmeza, e então a força deles se renovaram e os orcs recuaram, seus inimigos derrotados. Não ouve celebraram nem música naquela noite, pois, seus mortos estavam acima de qualquer coisa, poucos anões sobreviveram.

Alguns anos depois, um hobbit habitava uma toca no chão quando foi surpreendido pelo velho mago Gandalf, o Cinzento, que o convidou para uma grande aventura. No entanto, ele recusou a oferta e retornou ao interior de sua casa. À noite, sua campainha toca e, na porta, está um anão, Dwalin. A campainha toca novamente e, logo em seguida, os outros anões chegam, inclusive Thorin. Durante o jantar, o grupo conversou durante muito tempo sobre o motivo da aventura, seus detalhes, e a possibilidade de lucros. Bilbo resiste, até que o grupo decidiu partir sem ele, já que não aceitaria facilmente a proposta de unir-se na aventura de destruir o dragão Smaug e recuperar o ouro dos anões. Bilbo dormiu e acordou apenas no outro dia, quando refletiu melhor, decidiu se juntar ao grupo, e assinou um contrato dado por Thorin, e partiu em viagem com eles. No outro dia à noite, a companhia encontrou uma fazenda abandonada com três trolls; Tom, Bert e William. Eles roubaram os pôneis da companhia para fazer o jantar, e após uma série de atritos entre trolls e anões, Gandalf aparece e faz os raios de sol transformá-los em pedra.

Contanto um pouco antes de tudo isso acontecer, a uma história, uma garota, e um passado parecido com o de Thorin. Mil anos antes de Erebor, havia um reino a norte, o reino de Valyria, aonde os dragões nasciam e viviam, e seus domadores, os sangues de dragão, uma raça de homens com sangue de dragão correndo em suas veias. Seu reino era próspero e vivia em harmonia com os dragões. Até que o dragão Smaug, decidiu que seus domadores eram inferiores a ele, e que ele deveria destruir tais homens.

Assim como Erebor, uma guerra foi travada, dragões contra dragões, e quase todos foram mortos, assim como os sangues de dragão. Somente uma garota fugiu, a filha do rei de Valyria, Alysanne, a primogênita e herdeira do trono de Valyria. Enquanto fugia de outros males que desejavam seu sangue precioso, ela encontrou Gandalf, que cuidou da garota como se fosse sua filha, a treinou, a ensinou, a amou, e enquanto Valyria se perdia ao longo dos anos, ela crescia e se tornou uma grande mulher.

Quando ela ficou sabendo da aventura que Gandalf e os anões haviam até Erebor e ela obviamente se interessou, até porque ela mesma queria sua vingança contra Smaug. 

Dragon BloodWhere stories live. Discover now