Perder parte da família e ouvir que era culpada foi tão torturante para Maisie Tarasov quanto passar anos em uma clínica psiquiátrica.
Três anos depois da sua tão esperada liberdade,sofre um atentado. Decide então encontrar o assassino da sua irmã...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Hoje poderia voltar para casa! Fiquei ainda mais empolgada quando ouvir alguém batendo na porta, na certa era o doutor Sebastian vindo assinar minha alta. — Pode entrar!
A porta abriu e antes na pessoa entrar, reconheci quem era pelo perfume adocicado.
— Surpresa! — Gritou, Katherine.
— Kathy!!
A ruiva jogou no chão a mochila que estava nas sua costas, correu até mim e me abraçou mais forte que até ela mesma deve ter duvidado da sua força.
— Que saudade!! — exclamei.
— Também estava morrendo de saudades! — replicou — Por que não me ligou antes?
Revirei os olhos.
— Não tinha porquê! Estou bem agora.
Kathy sentou na cama, ela continuava tão linda, na verdade acho que a cada dia ficava mais.
— Você sempre diz isso e quase sempre é mentira.
Adora o jeito que ela se preocupava comigo. Katharine era uma amiga muito boa, crescemos juntas e durante tantos anos, nosso amor de irmãs apenas aumentou.
— Eu só quero ir para casa!
— Tudo bem. — ela levantou e pegou mochila do chão — Vai ter que vestir uma roupa minha, não deu tempo de passar em casa.
Ela me entregou algumas peças de roupas. Levantei e fui para o banheiro tomar um banho e me vestir.
— Couberam em você? — questionou, Kathy.
— Sim, mas não tem nada a ver comigo.— ponderei — São curtas demais!
— Você está linda... — seu olhar desceu para meus braços — Quer usar meu casaco?
Aceitei, Kathy não estava sendo inconveniente. Sei que aquelas marcas no meu corpo estavam feias demais. Neste momento Sebastian entrou no ambiente. Seus lábios se curvaram em um sorriso, um sorriso que me deixava derretida.
— Bom dia, doutor!
— Bom dia, Maisie e senhorita... — disse, olhando para Kathy que logo tratou de se apresentar —Acabei de assinar sua alta. — confirmou.
Ao terminar de falar, sua boca se curvou num sorriso. Devolvi o mesmo e por um momento de euforia o abracei fortemente.
— Obrigada por tudo, doutor Sebastian!
Poderíamos ficar naquele abraço por muito mais tempo, porém fomos interrompidos pelo som da porta abrindo mais uma vez. Parecia a casa da mãe Joana.
— UAU! — A voz berrou, voz essa que reconheci — Sebastian, meu irmão, você tem um jeito único de tratar suas pacientes, não?
Nos separamos para dar atenção ao desnecessário do investigador. Ele estava muito bem vestido, mas aquele sorrisinho presunçoso nos seus lábios me davam nos nervos!
