Em busca da saída

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Gilbert Walter

O garoto retorna para o bloco B de prisão que era muito extenso pois não teve coragem pra se aventurar no pátio exterior do manicômio. Ele olha para as celas vazias temendo o que lhe pode acontecer, então ele retorna para um dos corredores principais onde podia ouvir gritos de socorro a distância.

Os estáticos causados pelo motor morfogênico invade seu cérebro como se várias agulhas estivessem sendo enfiadas ao mesmo tempo. O jovem encosta a testa na parede suja do local até a dor cessar e continua sua jornada, quando um variante armado corre em sua direção e por puro instinto o jovem corre como se não houvesse amanhã, até que encontra uma porta que estava destrancada e acessa a parte dos chuveiros e tranca a porta com medo dele.

Para seu desespero o variante armado com uma faca enorme tenta arrombar a porta e aproveitando que havia alguns armários enferrujados. O jovem paciente se esconde em um deles enquanto o variante insano arromba a porta e observa o ambiente, ele então observa através das frestas do armário, para seu alívio ele sobe as escadas em direção ao andar superior então o garoto ruma pelo corredor ao lado oposto, quando escuta uma explosão no andar acima seguido de um barulho que assusta o jovem que desiste caminha e recua subindo as escadas.

Ao acessar o segundo andar do bloco prisional B, o jovem presencia um guarda lutando contra o variante que tentava esfaquia-lo. Sem pestanejar o gatoto decide ajudar o guarda atirando uma enorme pedra, que adquiriu de uma parede destruída na cabeça do variante que perde a consciência na hora:

------ Por quê você fez isso? --- O guarda recua contra a parde amarela.

------ Eu não sou como eles, por mais que você não acredite. Por favor me diz onde é a saída! --- Disse Gilbert em tom de nervosismo.

------ Não se aproxime! --- Disse o guarda permanecendo na defensiva.

Naquele momento a conversa é interrompida por outro guarda que vinha correndo desesperado pelo mesmo corredor, era o guarda ferido que o garoto tinha ajudado e chegando próximo ele cessa lentamente os passos a reconhece-lo:

------ Você ainda está ta vivo moloque?

------ Podemos sair vivos desse lugar se vocês cooperarem. --- O garoto tenta convencer ambos.

------ Você conhece esse paciente Jenkins? --- Questionou o guarda de olhos castanhos.

------ Sim David! Ele me salvou quando um variante me feriu no outro bloco. --- Ponderou o guarda caucasiano de olhos verdes

------ Eu não sei o que está acontecendo aqui. Eu não sei nem mesmo meu próprio nome, muito menos sei quem eu sou. --- Disparou Gilbert

Chris Walker surge no final do corredor interrompendo a conversa e os três fogem por um corredor parcialmente destruído. Eles sobem as escadas apressados enquanto o variante gigante tenta alcanca-los, até que entram em uma sala de descontaminação acessando o bloco A, porém em uma área restrita e através dele havia um caminho para o bloco administrativo, quando finalmente chegam nessa porta.

Jenkins põe o cartão de acesso na porta quando Walker acessa o outro lado e agarra o guarda pelo pescoço,  enquanto o guarda de olhos castanhos foge no auge do desespero. Gilbert permanece e atira uma cadeira que estava presente no local nas costas do variante, ele lança Jenkins contra uma parede que perde a consciência.

O menino se esconde enquanto Walker caminha na mesma direção que o guarda de olhos castanhos correu, e aproveitando essa deixa o garoto corre para a direção em que o Jenkins foi lançado mas não encontra nenhum sinal de vida dele. O corredor estava vazio e o ticktack de um relógio era a única coisa diferente que quebrava o silêncio ensurdecedor do ambiente, o jovem olha para o relógio e passava da meia noite mas por incrível que parece o cansaço não o venceu por algum motivo misterioso, que nem ele mesmo faz ideia e com todo o medo do mundo ele segue na mesma direção do variante na esperança de encontrar a saída.

Infelizmente se depara com a cabeça do guarda de olhos castanhos no chão, além de seu cadáver próximo a ele e achando ser Jenkins uma lágrima corre em seu rosto enquanto ele confere o nome em seu uniforme, que era o padrão de todos os guardas para sua alegria o nome dele era David.

O jovem continua sua jornada para encontrar uma saída e acaba circundando o bloco D onde estavam os pacientes em estados deploráveis, ele continua caminhando e inventando todo variante que encontrava tanto nas celas como o que tava fora. Seus pés eram sempre banhados com sangue tanto de guardas como de pacientes que enfeitavam o chão e as paredes daquele lugar.

Gilbert vasculha algumas salas na esperança de ser o exterior mas não passava de salas de segurança, outra era a cozinha onde haviam variantes se alimentando e a cada local que ele passava, mais sangue e cadáver ele encontrava até que um portão aberto chamou sua atenção fazendo sorriso brilhar em seu rosto. Quando ele adentra este outro ambiente o jovem se depara com o variante canibal, ele se alimentava de um paciente o que deixou o jovem estarrecido com o que presenciava.

Frank olha para o jovem que tenta abrir o portão mas infelizmente acabou se trancado no território do variante, o desespero correu pelas veias do garoto que recua enquanto o variante canibal fixava seus olhos no jovem. Ele foge pelo prédio próximo ao bloco prisional e descobrindo uma escada, o jovem desce por ela avistando uma porta azul e abrindo ele, o mesmo descobre uma área alternativa do esgoto.

 

Outlast - Another StoryWhere stories live. Discover now