Aquilo que é proibido, geralmente se torna irresistível. Os burburinhos espalham sua fama de perigoso, alguns ousam dizer que ele é apenas mais um badboy, e outros dirão que ele não passa de um predador sexual. Mas o que eles não sabem, é que estão...
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Alguém imaginou que eu voltaria tão rápido assim? Mas vamos lá, eu juro por tudo que esse capítulo é necessário, e o próximo está BABADEIRO, EU JURO!
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Meus olhos encaram meu próprio reflexo através do espelho da penteadeira, ainda estou parada no mesmo lugar desde que Justin saiu de forma repentina e abrupta. Minha intuição sinaliza que há algo errado desde o baile de máscaras, ou melhor, desde a chegada de Ives. Eu não fazia ideia de quem ele era ou de onde veio, sequer podia afirmar que Justin o conhecia, mas de uma coisa eu tinha certeza absoluta, seus olhos se tornavam um castanho escuro e impenetrável quando o assunto era o novo morador da cidade.
Por um lado, eu sabia que não deveria me intrometer naquele assunto, no entanto era como se no fundo, seu olhar vazio e inquieto soasse como um pedido de socorro para mim. Eu não sabia explicar de onde vinha aquela sensação, mas me instigava a querer descobrir a razão de vê-lo tão desconfortável com aquele assunto. O celular vibra sobre a penteadeira e acaba chamando minha atenção, direciono o olhar até o aparelho e vejo que é uma mensagem de Savanna.
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- Um suco de laranja por favor – o garçom sinaliza positivamente com a cabeça ao anotar meu pedido e se retira em seguida – Não vai querer nada mesmo?
- Bom, é muito provável que qualquer coisa que eu coma eu vá por pra fora daqui uns minutos – diz ela mexendo de forma inquietante no guardanapo da mesa.
Franzo o cenho.
- Está com indigestão? – pergunto.
Ela ergue seus grandes olhos azuis até os meus, há um certo remexer inquieto em suas írises, mas não consigo decifrar o que é.
- Uma indigestão de nove meses – responde simplesmente.
Hã? Minha cabeça sinaliza com um ponto de interrogação.
