Bem-vindo ao passado.

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Na manhã seguinte, sinto meu corpo despertar contra a minha vontade, me reviro na cama tentando voltar a dormir, mas mesmo estando de olhos fechados o quarto parece claro demais. Incomodada com a luminosidade, acabo abrindo os olhos e sinto a luz do sol me cegando no mesmo instante, o que me faz reclamar e fechar os olhos novamente. Mas porque diabos as cortinas e janelas estavam abertas?

- Que bom que está acordada, precisava vir pessoalmente ver se estava viva.

Ouço a voz de Savanna ecoar de algum lugar do quarto e reclamo outra vez, eu só queria voltar a dormir.

- Primeiro te vejo sendo levada pelo carrasco, depois fico horas sem saber onde você está, até que o Chaz me avisa que Justin está te levando pra casa. Você tem noção o quão preocupada eu fiquei?

O nome me faz despertar. De repente algumas lembranças da noite passada começam a surgir como flashes, os beijos, as carícias, o céu estrelado, seu corpo encima do meu, os gemidos. Tudo isso fez com que eu me desligasse momentaneamente do que havia a minha volta para me recordar que na noite passada eu havia me entregado a Justin pela primeira vez, e tudo que eu podia desejar é que isso acontecesse outra vez, e de novo, e de novo...

- Lana? Está tudo bem? Você parece meio aérea, aconteceu alguma coisa? – Sav se senta na beira da cama.

- Aconteceu, digo, tá tudo bem – tropeço nas palavras – eu só fiquei sem bateria.

Ela me olha desconfiada.

- Alana Grace, o que você aprontou na noite passada? Sinto de longe esse cheiro de sexo.

Pego um dos travesseiros ao meu lado e jogo em sua direção.

- Savanna cala a boca! – exclamo entre risos, enquanto recebo seu olhar curioso em resposta.

- Eu aqui toda preocupada e você dando? Sua filha da puta – ela ri alto – por isso que o Justin te levou pra casa! – diz ela como se tivesse acabado de desvendar um mistério.

- Se você tivesse feito o mesmo, não teria com o que se preocupar – digo fingindo um falso deboche.

- Sua lazarenta, por isso que ta toda cansada e com essa cara abobada, pelo menos direito da pra ver que ele fez.

Sinto minhas bochechas corarem.

- Ok, podemos mudar de assunto agora?

- O que pode ser mais interessante do que minha amiga ter dado para o garoto mais detestável e cretino dessa cidade? Nem pra você me contar que ele não deu conta ou que tem pinto pequeno – diz ela decepcionada.

- Quando vocês vão parar de se odiarem tanto? Parecem duas crianças, ele é o melhor amigo do seu namorado, vocês vão ter que se aturar querendo ou não.

Contra RegraOnde as histórias ganham vida. Descobre agora