eu acordo com o rosto de outra cor.

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Quando eu acodei parecia que eu estava de volta ao hospício, pena que não era verdade. Eu levantei da cama onde eu estava deitada.

O quarto era pequeno e com mobilia simples. Levantei e me olhei em um pequeno espelho, na região da sombrencelha estava tudo roxo.

Eu queria fugir daquele lugar, pelo menos internada eu não via os monstros e seres esquisitos. Ma verdade eu sei que não sou a única. Antes de eu ser internada eu tinha uma amiga que também via os monstros, seu nome era Renata, mas então eu fui internada.

Em cima de uma mesinha havia uma calça jeans e uma camiseta laranja e em cima havia um papel escrito vista se.

Me troquei e tomando muita corajem sai do quarto dando de cara com o homem cavalo.

- Aí cara não faz mais isso não.
-Meu nome é Quiron, desculpe. e qual é o seu nome?
- Pamela Dasartty
- você sabe exatamente quem você é?
- Am Pamela.

Então eu ouvi uma voz arrogante familiar:

- porque eles não fazem o favor de contar para as crianças antes de trazer eles aqui.
- Sr. D ela nao culpe a menina por isso.
-desculpe o sr.D por sua atidude grosseira ele não tem muita paciência. Poderia me dizer como chegou até aqui?
- um cara me deu carona do hospício até aqui.
- bom você vai ter que me contar essa historia de "hospicio".

Contei a ele como eu havia chegado até aqui após tomar café da manha. Depois ele me contou uma coisa:

- querida, você já ouviu falar nos deuses gregos?
- já mas muito pouco.
- bom resumidamente você deve ser filha de um deus ou deusa, os monstros que você vê são personagens da mitologia grega. Quando os deuses tem filhos com humanos nascem meio sangues como você, os monstros gostam de matar meio sangues, para vocês ficarem em segurança existe este acampamento. Ele é protegido por um campo de força magico feito a partir de um pinheiro que a no acampamento. Eu sou Quiron, sou um centautauro e seu isntrutor, o sr. D é na verdade o deus Dionísio que por desobedecer Zeus esta de " castigo" aqui. Os humanos não podem ver os monstros e quem te trouxe até aqui provavelmente é um dos deuses.

- Tá.

Na verdade naquele momento o que eu queria era dizer " ta loco, mitologia grega? O que agente tem é um parafuso solto e agora com licença eu tenho que voltar para o hospício, quer vir junto?"

Mas eu simplesmente o segui até os Chalés, ele não parava de falar coisas loucas de um tal de Percy Jackson.

-Quíron quem é Percy Jackson?
- foi um heroi, filho de Poseidon que fez grandes coisas enquanto viveu, infelizmente ele morreu faz quatro anos.

Passamos por 13 chales, um deles é novo, o de hades, antes de percy jackson ele nao estava ai. e logo a nossa frente cinco chalés, também distribuídos em forma de U, todos esses eram novos.

- você fica neste aqui até sabermos que é seu pai.

O chalé era grande e cheio de beliches. E no centro havia um espasso livre onde vários adolescentes Estevam centrados conversando. Todos usavam camisetas laranja escrito Acampamento meio sangue escrito nelas.

Eu estava me centindo meio desconfortável no meio de tanta gente, afinal fazia mais de dois anos que eu estava num hospício, e eu havia perdido muita coisa. Todos olharam para mim e para Quiron uma garota levantou se e falou:

- é nova?
- é. Chegou ontem. Ela foi trazida aqui por um deus, provavelmente o pai dela mas não sabemos que é. Espero Maria que você a ajude e tenha paciência.

Quiron se afastou galopando, eu ainda não estava acreditando que eu estava falando com um homem metade cavalo. Mas eu tinha um problema pior em minha frente, adolescentes.

A garota que havia se levantado perguntou:

- qual é seu nome?
- Pamela, você também é um meio sangue?
- não, eu sou uma dracnae oque você acha?

Depois de eu contar a minha historia a ela, ela me disse que eu estava no chalé dos recém chegado, meio sangues que ainda não tinham sido assumidos por seus pais para poder mudar de chalé. Ela também disse que eu ficaria ali por no maximo três meses até ser assumida, ela é maria a líder desse chalé e também esta esperando para ser chamada.

A hora do almoço chegou voando, fomos até um pavilhão com estilo grego, com mesas no interior, Maria falou que eu tinha que me sentar junto com o meu chalé.

As outras mesas também estavam ocupadas por adolecentetes que não paravam de falar e todos usavam a camiseta laranja. Assim que nos sentamos os pratos foram enchidos com pizzas de vários sabores eu estava pronta para comer quando as passos começaram a se levantar e jogar uma parte de sua comida no fogo que havia no do pavilhao. Maria sussurrou em meu ouvido:

- é uma oferenda aos deuses, faz igual.

Eu escoli um pedaço de pizza de calabresa e joguei, de lá saiu um cheiro doce de sorvete e ao mesmo tempo parecia sal.

Eu nunca comi tanto, onde eu estava internada a única coisa que agente comia era papinha e chá. Os copos daqui se enchiam do que eu queria, um pedi um grande copo de suco de laranja bem doce.

Havia duas mesas que segundo Maria, uma era para Quiron, Dionísio e mais alguns, e a outra para sátiros. Sátiros são humanos da cintura para cima e da cintura para baixo eram bodes. E o mais estranho é que eles tinham chifres.

Quando saímos do refeitório, um garoto ( o que eu havia caido em cima) veio falar comigo:

- é verdade que você acertou uma pedra na cabeça do sr. D?
- é mas foi sem quere.
- nossa você vai ser uma celebridade quando os outros ficarem sabendo. Meu nome é Luca, desculpa por eu ter deixado você bater a cabeça.
- a culpa foi minha eu sou meio desastrada.

Ele me fez uma cara do tipo " fala serio" e me entregou um horario.

-o meu nome é Pamela. Quem é o seu pai?
- é meio que Zeus, o deus do raio e dos céus.
- a então vossa senhoria foi uma grande honra.- eu disse me curvando.

Ele deu uma risada toda fofa ( se é que é possivel dar uma risada fofa com aquele geito de punk dele) e foi embora.
Hoje eu teria na parte da tarde aula de arco e flecha, esgrima e história grega.

Eu já estava imaginado o fiasco que seria.

Filha dos deuses - a historia de uma meio-sangue.Where stories live. Discover now