O Dono da Vila Aliança

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                            🧜‍♀️Laura 

Ao acordar sobre a amanhã dei de cara ao menor que estava dormindo ainda segurando minhas mãos, dei um jeito de sair dali logo descendo preparando algumas coisas pois saberia que quando Salomão acordasse queria comer algo, preparei o tipico café da manhã aqui da comunidade, alguns pães e um café, coloquei a mesa ali logo sentindo a presença de um homem atrás de mim, desconfiava que era o mesmo já me dando um abraço começando a dirigir a palavra a mim.

Salomão: Não sabia que acordava tão cedo assim, e nem que preparava o café! Imaginei que quem fazia isso tudo era seus pais não sei, mais é bom saber que não é como as outras. - percebo que ele me fazia virar para si mesmo, logo o encaro decidindo falar oque estava preso em mim -

Laura: Pois é não sou como suas exs namoradas ou até mesmo sua ex mulher, sempre tento arrumar algum trampo para sustentar meus pais, até porque eles já estão ficando velhos, como filha é meu direito acorda cedo e preparar comida a eles! Contando que estou sempre pela comunidade tentando achar algum trabalho, mesmo que aqui nesse muquifo não tenha nenhum emprego digno e que pague bem! Mil desculpas falar assim mais é a verdade. -após aquela fala ele se afastou e me encarou um pouco, começando a falar -

Salomão: Me senti ofendido pois faço o melhor por essa favela/comunidade, mais você esta certa não posso negar isto! Os trabalhos daqui são uma merda, o único lugar bom onde você ganha o dinheiro gostoso, é mexendo com oque mexo mais não te quero nisso! Como disse você agora é a ''mãe'' do meu filho e minha ''esposa'' não teremos nada, quando eu ficar com alguém você não saberá e espero que faça o mesmo! A regra é nenhum dos dois se apaixonarem. - ao falar ele levanta a sua sobrancelha me dando um sorriso de canto -

Laura: Pode ter a certeza que não irei me apaixonar por ti! Estou aqui pelo Nauã e pela grana que irei ganhar, serei mãe do menino afinal sei o quanto dói não ter a presença de uma, ou acha que a minha mãe é a melhor de todas? Meus pais acabaram comigo desde pequena, mais não faço com eles oque eles fizeram comigo, entende?

Ao escutar aquelas frases Salomão se calou, percebi que a mesma coisa foi com ele o mesmo tinha apenas sua mãe ao lado, pois quando mais novo seu pai foi levado pelos Policiais Militares, então acabou se envolvendo com isso tomando o cargo de gerencia total da favela, como disse antes ele era uma pessoa foda, nunca percebi ele ser escroto ou algo assim, ainda pensando bastante e comendo aquilo que se tinha escuto barulhos de choro, percebendo que o neném acordava assustado, me levanto logo subindo as escadas o pegando nós meus braços.

Confesso aquela criança era a copia exata do pai, sorrir, cor da pele e tudo mais, contando que era um baita de um menino bonito, por ter apenas um aninho ele já arrasava os corações da gurizada, ao descer Salomão pegou ele de meus braços logo o olhando conversando besteiras com o garoto.

Salomão: Tá gordinho em meu menino, sabia que o papai te ama não é mesmo? - fala dando um beijo sobre sua barriguinha o fazendo rir -

Uma coisa posso afirmar Salomão era super diferente que os nossos pais, sempre brincando e dando atenção ao filho em questão disso ele não é nenhum um pouco escroto, decido deixar os dois ali, logo subindo as escadas entro sobre o banheiro já tirando aquela roupa, abrindo o box do chuveiro, o ligando entrando naquela água quente, fico ali por algumas horas logo saindo do local enrolada aquela toalha, entro sobre o quarto do mesmo pegando uma camiseta de time que encontrei ali indo até o meu, vestindo um short que tinha levado junto a camiseta, fazendo apenas um coque na cabeça, já descendo as escadas, vejo o mais velho ajeitando seu fuzil logo olhando em meus olhos.

Salomão: Poderá sair a qualquer momento, a qualquer hora, mais tome cuidado com os seus passos e com as roupas que veste, por estar comigo agora todos vão querer peitar contigo ainda mas as mulheres daqui se é que devo chama-las assim, se alguém mexer contigo ou aumentar a voz me avise! A casa é tua, aproveite e pegue as suas coisas na casa dos seus pais, se precisar peça ajuda a um amigo meu Diego. - ao falar da de ombros, logo indo em direção a porta mais parando ao escutar cada fala minha -

Laura: Ok então, como peguei o seu contato com os meninos ontem quero que me passe o contato dele e de um jeito, de aparti de hoje se considerar um homem comprometido dentro de casa! Mude o nome do meu conto e me respeite, não quero apelidos fofos. - assim disse, logo fechando minha cara observando seu olhar debochado -

Salomão: Ok a senhorita que manda, bom vou indo estarei de plantão, se quiser sair de casa qualquer coisa tu e o Nauã da um pulinho lá pra dar um beijinho no seu ''marido'' e ele no papai - disse o mesmo com um ar de deboche, logo saindo dali dando uma risada, me fazendo cair na gargalhada - Pare de rir! Ainda estou aqui de fora.

Laura: Desculpa, apenas não me aguentei!

Logo saio dali percebendo que o mesmo já saia de casa, fechando a porta me sentando ao lado do menor colocando sobre um desenho que ele gostava percebendo que subia sobre minhas pernas pulando e brincando, chupando aquela chupeta azul, fazendo gracinha e rindo por está retribuindo tudo que ele fazia comigo, logo o deitando dando alguns beijinhos sobre sua barriga, pegando seus pés fingindo que iria morder, se passando algumas horas sobre o relogio ele acaba dormindo então decido o pegar nós braços, pegando a chave da casa mesmo sabendo que não necessitava fechar tudo, já saindo dali descendo algumas ruas percebendo o mesmo rodiado de mulheres e amigos.

Decidindo afastar as pessoas já me sentando ao seu lado, ajeitando o garoto nós braços segurando sua chupeta junto a uma fraldinha, percebendo que o mesmo levava suas mãos enormes até minha perna me encarando com um olhar bravo logo susurrando em meu ouvido.

Salomão: Oque está fazendo aqui? Uma mulher tava caindo facil, facil no meu papinho. - disse apertando minhas coxas, logo me olhando -

Laura: Como disse mais cedo, vim ficar com o meu homem! - disse passando as mãos sobre sua perna lhe encarando um pouco - Não se esqueça, prometemos que não iria me passar de corna, então cumpra essa promessa, se não eu saio de sua casa.