Capítulo 7🌙

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Nyx

Está sendo um inferno.

Mas nunca pensei que um inferno poderia ser tão.... Assombrosamente, excitante.

Talvez não fosse essa a palavra, mas é a melhor que eu posso dar agora.

Procuro Marylin pela cabana, pronto para atormentar ela, mas não a acho.

Eu franzo o cenho, ela saiu?

Mas então, ouço vozes, uma de Ames e a outra de...

Um macho.

Atravesso até a sala e encaro Ames rindo, falando com um macho de pele morena.

— Juro! Se eu soubesse que você estava de volta pelas redondezas eu teria te procurado! -ela solta uma risada.

— Você ama me iludir, Mary. -ele diz.

— Nada disso, você quem me ilude. —ela finge uma cara de onfesa— Não que tenhamos ficado no passado, o que de fato aconteceu, mas deveríamos ainda manter o contato.

— De fato. —ele sorriu— E o tempo só lhe favorece, está mais linda do que da última vez.

Ela solta uma risada.

— Não estou dizendo! Ainda diz que sou eu quem tem lábia par lhe iludir, logo eu uma pessoa tão inocente. -ela diz.

— De inocente, meu bem, você tem apenas esse belo rosto. -ele pisca para ela.

Ela gargalhou, gargalhou.

Quando foi que Ames gargalhou na vida?? E quem é esse macho?

Um sentimento diferente me invade e me faz ficar com a cara fechada, encaro hora Ames, hora o macho estranho.

— Por deuses, Marcos. -ela fala.

— Poderíamos relembrar as épocas juntos, hum? -ele abana as sobrancelhas para ela.

Como é?

Quando escorrego para a sua mente, eu fico possesso, minha pele se tornando vermelha de fúria, uma veia saltando em meu pescoço.

Eu pigarreio, acabando com a festinha daquele galanteador barato.

Marylin me encara como se tivesse se tocado agora de que eu também estava "morando" aqui.

— Ah, Marcos, este é o... Meu primo. -ela diz.

— Chama agora o seu marido de primo? Ames. -questiono.

Ela fez careta e o macho engoliu em seco.

— Bom, Mary, preciso ir. -ele diz.

— Mas já? -ela pisca.

— Deixe ele ir. -a encaro de forma dura.

Ele se aproxima para lhe dar um beijo e eu rosno.

O mesmo para no ato e apenas acaricia os cabelos dela.

Um ato de muita coragem.

— Nós vemos depois. -ele saí o mais rápido o possível, fechando a porta em seguida.

— Qual é o seu problema? -ela questiona.

— O meu problema? —ecoo— não tem vergonha de trazer um macho para cá comigo aqui não?

— Ele é o meu amigo.

— Parecia mais do que amigo já que estava insinuando que queria trepar aqui com você. -disparo.

— E qual o problema?? —ela se ergue— você não gosta de mim mesmo, quantas vezes não trepou  com aquela puta e eu não disse nada? Fiquei caladinha, fiquei quieta como a otária que sou.

Corte De Sombras E EclipseDonde viven las historias. Descúbrelo ahora