Vampire ○Kim Sunoo○

Capítulo 10

°•Sunoo POV•°

Ignorei o que ele disse, e consegui chegar até em casa pelas sombras, só me queimei um pouquinho. Tá bom, minhas costas estão doendo de queimadura, mas isso é o de menos, eu preciso resolver esse assunto da sede.

-- S/n! - a chamei. - S/n, cadê você? - corri até seu quarto. - S/n? - estranhei que ela não estava lá.

Pelo menos eu pensei, porque eu fui atacado por ela.

-- Que susto. - falei a segurando firme. - Você tem sorte que eu não posso infantar.

-- Sunoo, eu sinto sede, bebi água mas não resolveu.

-- Eu sei bem qual a solução.

A levei até a cozinha, e ao lado da geladeira normal, havia uma outra geladeira, onde continha minhas bolsas de sangue, e dei uma a ela.

-- Mate a sede. - sorri, enquanto ela já bebia. - Nossa, que rápida.

-- Esperei bastante desde que acordei. - a bolsa já estava vazia. - Eu.. estou bem. - sorriu alegremente. - Sunoo, eu sou uma vampira também.

-- Sinto tanto alívio. - a abracei forte. - Fiquei tão apavorado com a possibilidade de você ter morrido.

-- Vira essa boca pra lá - separou. - A palavra "morrer" não existe mais no meu vocabulário.

-- Certo. - permaneci sorrindo. - O que acha de uma comemoração? Lá na casa do meu pai?

-- Do.. seu pai? - se assustou. - Eu nunca fui lá, não sei se devo.

-- Por que não iria? Agora você é uma de nós, é bem-vinda lá sempre que quiser. E, precisa conhecer melhor seu futuro sogro.

-- Sim, eu sei.

Senti aquela queimadura nas costas me incomodar, e dei mal jeito na frente dela.

-- Tudo bem? - perguntou.

-- Sim, estou bem, isso é só... uma leve queimadura, já vai passar.

-- Sunoo, você foi pro sol de novo? - cruzou os braços. - O que já conversamos?

-- Eu precisava vir te ver, e eu tomei o máximo de cuidado possível, poderia ser pior.

-- Tá bom, vem pro quarto. - me puxou pelo pulso, indo até o quarto dela. - Tira a camiseta.

-- Por que? - franzi o cenho.

-- Tira logo, vou cuidar dessa queimadura.

Ela foi até o armário dela, eu apenas tirei minha camiseta, meio tímido, já que nunca fiquei exposto a ela antes. Ela parecia envergonhada também, percebi que suas bochechas estavam rosadas. Me fez sentar na cama, ficou atrás de mim, e logo eu senti suas mãos passarem pelas minhas costas, bem onde estava a queimadura. Me ardeu um pouco, também me arrepiei com seu toque, e não escondi isso.

-- Calma - riu fraco. - Não vou fazer nada que não seja cuidar de você.

-- Eu sei, só senti arrepio.

-- Ah, é?

Senti as pontas de seus dedos passarem levemente pelas minhas costas inteira, e além de sentir arrepio, deixei escapar um arfar. Ela riu com isso.

-- S/n, não me provoque. - falei.

-- Se não o que? - chegou bem perto do meu ouvido. - Vai me atacar?

-- Não faça isso, ainda não podemos, você sabe. - virei meu rosto pra ela. - E se a gente for fazer antes da minha idade exata, eu prefiro que seja depois que nos casarmos.