Capítulo 14

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Eu sabia que deveria esquecer William, ele fora claro quando dissera que eu não o procurasse novamente

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Eu sabia que deveria esquecer William, ele fora claro quando dissera que eu não o procurasse novamente. O problema é que quando as palavras foram proferidas, em meio ao calor do momento, o Sr. Russell acreditava que eu estava noiva. Por que fostes que eu não desmenti? Agora não fazia mais sentido pensar nele ou em ser a sua futura esposa porque eu tivera destruído nossas chances. Então, por que eu não conseguia o tirar da cabeça? Não podia apagar nossos últimos momentos juntos, nosso beijo — tão intenso — quando nos despedimos.

Por outro lado, eu conseguia ver a felicidade em um futuro com Anthony. Uma vida tranquila ao lado de um homem que sentia afeição por mim. Eu seria amada por ele e sabia que poderia ama-lo com os anos. Mas por que essa ideia parecia tão absurda para mim?

— Está acontecendo algo, minha filha? — Mamãe irrompeu meus pensamentos, assustando-me, pois me pegava distraída a pensar no meu futuro. — Você está mais distraída e calada que o habitual.

— Impressão sua, mamãe. — Voltei a bebericar o chá, sem real vontade de estar ali.

— Não precisa mentir para mim, querida. Vi que está mais triste desde que voltara da casa de sua irmã. Algo me diz que isso tem a ver com o sexo oposto.

— Não vale a pena tocarmos nesse assunto agora.

De repente, o ranger alto das portas do escritório de papai fizeram um barulho estrondoso, chamando a minha atenção e a de mamãe. Papai saiu de lá eufórico, os olhos brilhando... Abraçou-me com estardalhaço e me vi muito confusa.

— Florence querida, o Sr. Clarke acabou de pedir-me sua mão em casamento em meu escritório. Por que não nos contaste possuir inclinações por ele?

— Ele o quê? — Senti meu rosto adquirir um tom vermelho, mas não era de vergonha.

— Pediu sua mão. — Papai repetiu como se ainda não acreditasse. — Não queria que se casasse nem tão cedo, meu amor, mas não nego que o Sr. Clarke é um bom homem e você estará em ótimas mãos. Eu e sua mãe estamos perto da velhice e não quero que fique desamparada após nossa morte.

Atrás de papai, surgiu um Anthony calmo. Nem parecia que acabara de pedir a mão de uma lady a seu pai. O olhei nos olhos e ele sorriu para mim, um sorriso de alegria desconcertante que só atiçou a minha fúria.

— O que você fez? — Ralhei. Finalmente prestes a despejar minhas palavras contra ele.

— Pensei que ficaria feliz. Julguei que se eu fizesse o pedido oficialmente ao seu pai, você pensaria melhor na proposta.

— E quanto aos meus sentimentos? — Denunciei meu nervosismo ao falar, a voz saindo aguda demais. — Você não parece ter pensado nisso. Eu pedi um tempo para pensar, pedi que esperasse porque eu não estava certa quanto a me casar com você.

O Despertar de Florence Onde as histórias ganham vida. Descobre agora