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— Essa mulher tem problemas mentais? Quem porra está por trás dela pra' tirar os próprios olhos? - Jin reclamava enquanto encarava a mulher amarrada a nossa frente, ela ainda sorria olhando algum canto da sala.

— Do que adianta amarrar ela se ela não é útil? - Tae resmungava. — A não ser que a gente ache os olhos dela em algum lugar.

— Só funciona se tiver na cara dela tae, eu que não meto minha mão na cara dela. - Felix reclamava sem parar.

— Eu já estou a ponto de surtar. - Sussurrei para mim mesmo. — Como que eu vou saber onde o Jeon está? É uma hora dessas que eu queria ter pacto com alguém.

Não fala isso nem brincando em, pelo amor de Deus. - Ouvi uma voz e olhei para a porta que havia sido aberta por uma... senhora? — Se alguém me diz no plano espiritual que meu porrinha fez pacto com alguma coisa eu te desço a mão.

Meu porrinha? - Sussurrei tentando lembrar de onde eu já ouvi aquilo...

— Eu não posso voltar como antes mas posso possuir um corpo, surpresa filho!! - Nesse momento meu olho deu uma travada, minha garganta secou e eu corri pra abraçar a minha "mãe" — Sinto muito estragar esse momento filho, mas a gente não pode se abraçar... - Falou cabisbaixa. — Eu tenho apenas uma hora pra te ajudar até alguém me caguetar no plano espiritual.

Eu to perdidinho. - Jin falou pondo as mãos em meus ombros. — A senhora acha mesmo que eu vou acreditar que você é a minha tia? Mãe da minha criança? Não mesmo. - Finalizou me pondo atrás do seu corpo. - Xispa.

— Eu te arregaço seu cabeça de balão. - Ameaçou.

— Eita porra é ela mesmo. - Jin disse assustado. — Esse povo tem uma mania de morrer e atormentar né? Olha essa aloprada por exemplo. - Apontou pra sem olho que se encontrava amarrada.

Tic tac jiminzinho, seu noivo vai virar churrasquinho, lá lá lá... - A voz da mulher foi "calada" de repente.

— A voz dela me irrita. - "Minha mãe" falou apontando para a sem olho desmaiada. — Eu acho que tá viva ainda, um balde de alumínio cheio de gelo não ia matar ela, ou ia? - Perguntou indecisa.

Usa uma faca, de preferência bem afiada. - Jin falou irritado.

— O que acha de uma faca de gelo? - Taehyung tava dando ideia de como matar a sem olho. — Depois de matar a sem olho a faca vai derreter.

— Esqueçam como matá-la, vamos atrás dos outros. - Dei a ordem e me retirei da sala.

- Eu estava irritado e nervoso, como que essa mulher não aprendeu a lição? Puta que pariu, não meche com o jungkook caralho, eu estava sendo movido pela raiva e ódio, para onde? Eu também não sei.

- Desci até o carro e abri o porta malas pegando meu bastão com pregos e arames e segui até onde a minha intuição me levaria, e se você falou churrascaria abandonado, está errada.

- Caminhei lentamente pela floresta abandonada arrastando ao meu lado o meu fiel bastão, assobiando sozinho pelo enorme corredor de folhas secas, olhando para ambos os lado e não deixando passar nem sequer uma mosca da minha vista, ali estava o meu baú no fim do túnel, uma casa abandonada, senti calafrios.

— Tic tac, o jiminzinho chegou. - Chutei a porta com uma força descontrolada, batendo com o bastão no rosto do primeiro cara que veio a minha frente, espirando sangue para ambos os lados me fazendo sorrir loucamente pela adrenalina, me abaixei e segurei firmemente nos cabelos do homem desfigurado o arrastando pelos corredores enquanto eu continuava a assobiar a minha bela melodia psicopata.

A APOSTA  || Jikook Where stories live. Discover now