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« • 𝐒𝐨𝐩𝐡𝐢𝐚 𝐇𝐚𝐜𝐤𝐞𝐫 » 𝐏𝐨𝐢𝐧𝐭 𝐨𝐟 𝐯𝐢𝐞𝐰 • »
𝐐𝐮𝐚𝐫𝐭𝐚-𝐟𝐞𝐢𝐫𝐚 14:14𝐩𝐦

Estaciono meu carro na garagem da minha casa, desligo o carro, pego minhas coisas, e saio do mesmo. Vejo meus amigos saírem dos seus carros, e vierem até mim para entrarmos em casa.

Já tinha se passado duas semanas desde o último acontecimento. Já tinha melhorado do tiro que eu tinha levado. Minha casa já estava em ordem, e tudo estava certo. Pelo menos até agora. Não tínhamos nenhuma notícia dos caras que invadiram aqui em casa, o galpão onde eles tinham marcado para me levar se o sequestro tivesse dado certo, não estava tendo nenhum movimento estranho.

Os homens e mulheres que meus pais tinham mandado para ficar de olho naquela área, não notaram nada estranho. Então já meus pais chegaram a conclusão que eles já tinham achado outro local para armar suas idéias. O que é preocupante, pois eles podem atacar a qualquer momento.

Os garotos. Bom, eu "aceitei" a ideia deles que eles já tivessem entrado pra gangue. Sei que fui egoísta em brigar com Arthur. Só que, eu me preocupo com eles. Eles são minha família, as pessoas que eu amo. Então, tem uma preocupação maior. Sei que eles iriam entrar a qualquer momento, mas acho que eu ainda não tinha caído na real.

Saber que eles podem se ferir, e até... morrer a qualquer momento, me assusta. Não quero que isso aconteça, mas infelizmente... É essa vida que vivemos. E eu tenho que aceitar. Não só pelo fato, da decisão de entrar ser deles, e não minha. Mas sim, porque eu vou ser a próxima chefe da gangue, e eu tenho que ter muito psicológico pra isso. Pra saber que a qualquer momento, posso perder alguém que amo.

Nossos pais, decidiram deixar eles na escola, para ficar me vigiando. Eles gostaram um pouco da ideia, porque eles ainda poderiam estar com nós no dia dia. Mas, teriam que ficar sempre ligados no movimento, e quem entra e sai da escola, para não acontecer nada comigo e com as meninas. Basicamente, eles estão fazendo a mesma coisa de antes. Só que antes eles faziam por espontânea vontade, e o ego de querer estar protegendo alguém.

Mas até que eu gostava.

- Será que a sua mãe vai ficar puta por você ter tomado suspensão? - a voz de Heloísa soa em meus ouvidos e eu saio dos meus pensamentos.

- Sei lá. Minha mãe não gosta que eu fique brigando, mas ela disse que se um dia eu abaixar a cabeça pra alguém, ela vai me arrebentar na porrada - digo enquanto andávamos até a porta da casa - Eu apenas defendi, a mim, e a minha amiga. Não tem motivo para ela ficar puta -

- Concordo - Alice diz - Sua mãe nem gosta da Júlia -

- Por que mesmo? - Dylan pergunta e eu abri a porta da casa.

- Quando tinha acho que uns cinco anos, a Júlia disse que meu pai iria se afastar de mim, por conta do trabalho. Eu contei a ela, e eu acho que apartir daí, o santo da minha mãe não bate com o dá Julia - entramos na casa - E também, por conta daquela história toda, da Júlia ficar me imitando nos meus jeitos, e estilos desde a quinta série. Minha mãe pegou ranço -

- Nossa, mas a Júlia ela tinha uma obsessão sinistra por você, né? - Arthur diz e eu assenti.

- E você ainda pegou ela - resmunguei jogando minha mochila na poltrona da sala.

- Eu já pedi desculpas - Ele diz.

- Tanto faz - resmungo - Ela só ficou dois meses jogando isso na minha cara -

- Que garotinha chata - Heloísa diz.

- Bom, só sei que eu me arrependi de ter beijado ela naquela festa. Já deletei isso da minha mente - Arthur diz se sentando no sofá - Então não joguem esse erro na minha cara -

I'm The Fucking Boss | | Sophia HackerWhere stories live. Discover now