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Galerinha, interagem nos comentários, isso me motiva muito a continuar e fico super feliz em responder vocês.

Sexta-feira.
20:25h.

Nesse exato momento estou com uma latinha de cerveja na mão e o celular na outra, estou apenas deslizando o dedo pela tela principal do Twitter, nada interessante.

Está acontecendo a festinha do meu pai, de convidados é apenas alguns amigos do trabalho, meus avós e meus tios. Meu pai está super animado, mas não é pelo aniversário, e sim pelas duas semanas de folga.

Estou sentando em uma mesa com Raven e Nathan que está com seus fones de sempre, decidir contar para ele sobre eu e Martin hoje a noite, assim que Martin chegar irei contar a novidade.

No início da aposta eu estava confiante e animada para ganhar quatrocentos reais, mas agora me sinto uma verdadeira idiota. Martin é incrível e não merece o que estou fazendo com ele, mas não quero deixar de ficar com ele. Que merda eu fiz?

Raven: Arthur está felizão né? –diz olhando para meu pai dançando com Mari.

Eu: Ele merece.

Martin me manda uma mensagem avisando que está chegando e se eu poderia ir encontrar ele.

Eu: Vou ali e já volto, babys.

Eles apenas me ignoraram, caminhei até o portão de casa e fui encontrar Martin no fim da rua, ele está usando uma bermuda jeans azul escuro, uma camisa branca e uma correntinha prata.

Eu: Tá bonitão, meu gato. –falei fazendo ele sorrir.

Martin: Você também está. –diz e se aproxima de mim.

Ele me da um selinho e seguimos para minha casa, estamos andando de mãos dadas e de repente sinto a dele suar.

Eu: Está nervoso?

Martin: Que nada, só pensando em uns negócios.

Eu: Eles vão gostar de você, sempre gostaram dos meus ficantes.

Martin: Você já ficou com quantos?

Eu: Perdi as contas. –falei rindo mas ele ficou quieto. – isso te incomoda?

Martin: Desde que não tenha ficado com nenhum amigo meu, de boa. –acabo me engasgando com um gole da cerveja.– Tá bem?

Murmurei humrum e chegamos na minha casa, passamos pelo portão atraindo os olhares de meus parentes fofoqueiros. Minha mãe pega na mão de Arthur e puxa ele até a gente. Meu pai está sério, enquanto minha mãe não para de sorrir.

Eu: Esse é o Martin, um amigo.

Arthur: É amigo amigo ou só amigo?

Mari: Não importa, Arthur. Me chamo Mariana, querido. –diz cumprimentando Martin.– A Briana falou muito bem de você.

Martin: Gosto muito dela, Dona Mariana.

Mari: Só Mari, por favor.

Não Somos Um Clichê Where stories live. Discover now