Entrei no mundo de KIMETSU NO YAIBA??! ~ •Muzan•

Adeus

Me deixei ser envolvida no seu abraço.

Suspirei.

- Obrigada...

Senti seus braços ao meu redor se desfazerem aos poucos.

Me afastei para olhar seu rosto.

Não importa meus sentimentos agora, nesse instante quero que meus últimos momentos com ele virem memórias felizes.

- Como tem estado?

Perguntei me ajeitando no chão para ficar confortável, notei suas mãos...

Estavam mais pálidas desde a última vez...

- Isso não vem ao caso agora. Ouvi que ficou desaparecida em enquanto estava em Okutama, O quê aconteceu?

Meus olhos se abriram.

Abri um meio sorriso.

- Ficou preocupado?

Muzan franziu as sobrancelhas.

- Seu tio me contou que ficou desaparecida por quase 5 dias, como você acha que eu não estaria?

Aregalei meus olhos em surpresa, esses dias fora te fizeram milagres!...

...Esses dias fora.

- Ho ho, não se preocupe foi só alguns contrabandistas, estou bem agora isso já é passado.

Muzan me analisou com aqueles olhos vermelhos.

- ...Tem certeza?

Ele aproximou seu rosto parecia que estava lendo minha alma naquele momento.

- B-bem é Claro! Mas e você sentiu saudades minhas ein?

Empurrei com as mãos o peito dele pra longe.

Ufa, uau mas que pressão.

Encarei Muzan, ele parecia estar ponderando o que falar. Sinceramente aquela expressão era engraçada.

- Pft...

Ri.

- Ei!

Ele falou constrangido.

Mordi meus lábios ainda sorrindo, fazia tempo que não me divertia dessa maneira.

Desviei meu olhar de Muzan olhando em direção ao jardim, a neve já estava derretida aqui... O vento de primavera bateu no meu rosto caridozamente. Faltam mais 4 mêses para Muzan virar um Oni... Nesse período de tempo não tem como saber quando ele irá se transformar.

- Sem você aqui...

Me virei para a voz de Muzan

- Esse lugar fica tão... Solitário.

Disse ele ao mesmo tempo que observava o Jardim com um olhar vago.

Meu peito doia.

Dei um tapa nas costas de Muzan.

- Mas é claro que ia ficar sem essa praga aqui não aparece-se.

Ele me olhou com raiva por ter dado um tapa nas costas dele desprevenido.

- Você continua a mesma não é?

Fiz biquinho.

- Óbvio.

Assim duas horas se passaram, fiquei contando as belas paisagens de Okutama e como eu tive vontade de mandar uma carta para ele no festival.

Exclui as partes dos abusos verbais da minha mãe para me levar aos lugares, sobre o sequestro... E principalmente sobre como eu queria desabar naquele momento.