Entrei no mundo de KIMETSU NO YAIBA??! ~ •Muzan•

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~ 14 𝔞𝔫𝔬𝔰 ~

Quase me ferrei naquela cantoria, quando me toquei eu tinha cantado a palavra "astronauta" e isso ainda não existe no período Heian, ninguém agora nem sonha em ir pra Lua!

O bom que Muzan não percebeu, desde agora eu sempre penso em quais músicas irei cantar que não contenham a palavra.

"Avião", "Montanha russa", "paraquedas","carro", "celular" etc...

Ontem fiz 14 anos, e hoje mais uma vez estou fazendo companhia a Muzan, e nesse momento tentarei descobrir seu aniversário!

- Oiii Muzann.

Ele olhou para mim.

- Hoje...Adivinha? Trouxe seu preferido: Torta de figado de boi!

Suas sobrancelhas se abriram um pouco.

Cheguei ao seu lado e deixei a cesta do meu lado.

- Sinceramente não sei como você não enjoa de comer isso.

Falei.

- Do mesmo jeito que você não se cansa de vir aqui.

Ele retrucou.

Dei risada, mas não foi você que me pediu para ficar aquele dia?

.

- Ei sabe Muzan?...

Ele não respondeu mas eu percebi que ele estava prestando atenção.

- Até hoje eu não sei a data do seu aniversário...

...

- Você pode me falar?...

Continuei o observando, ele estava escrevendo mas... Agora parou o movimento do pincel.

- Só posso lhe dizer que é em Dezembro e só

Muzan falou voltando a escrever.

Humm então ele deve ser de sargitario...

- Bom já que eu agora sei o seu o meu é em Julho.

Serão 5 meses de diferença...

...

Muzan abriu seus lábios para falar.

- Você...

- 𝒜𝑎𝑎𝑎𝑎 𝑢𝑚 𝑔𝑎𝑡𝑜𝑜𝑜♡

Falei tendo um chilique.

TINHAA UM GATO PRETO NO JARDIM!

Bem que eu tinha escutado uns farfalhares nas folhas!

Sai correndo na direção do gato.

- Ps ps ps ps aqui, aqui.

Falei.

O gato me olhou assustado então me abaixei no chão.

- Agora o que você está fazendo?...

Muzan falou de longe.

- Chamando o gato você não vê?

O respondi.

Minha Yutaka me incomodava, era difícil eu me abaixar com essa roupa.

Estendi meu braço mais perto do gatinho, ele se encolheu... Depois se levantou e farejou minha mão.

E se esfregou pedindo carinho.

- Owww, você é mancinho tiquinho di genti♡

Peguei ele no colo.

Macio.

Acho que nessa vida eu nunca havia tocado em um gato!

Que saudade da textura de seu pelo em minha pele.

Me levantei com ele no colo, Muzan devia passar a mão nele!

- Muzan olha essa fofula perfeita do me....

- Ei! Tire essa coisa de perto de mim!

Muzan falou exaltado.

...

- Muzan não me diga que você tem medo de gato?

...

Hue hue hue hehe.

Dei alguns passos para perto dele com com o gato nos braços.

- Olha o gatinho Muzan ~

Ele colocou as mãos no chão indo para trás, mas em uma explosão de raiva ele gritou.

- TSUKI!

Larguei o gato com medo.

Fazia tempo que eu não o escutava com raiva.

E acho que ele percebeu.

- .. Me desculpe...

...

Sempre, sempre, sempre... Sempre que estou nas aulas de etiqueta a professora que a mãe contratou, grita meu nome.

E sempre com raiva, quando eu não faço um comprimento certo, ou quando não consigo servir certo a louça. Ela grita.

E agora percebo, que isso me abalou muito psicologicamente.

Ao ponto de que agora... Eu quero chorar.

E mesmo agora, Muzan ainda se torna perigoso.

- Eu... Não deveria ter gritado dessa forma com você...

Muzan falou me olhando nos olhos agora. Ele parecia mesmo triste.

(Respirei fundo)

- Kekeke tudo bem, eu que não devia ter me aproximado tanto com o gato, todos tem algum medo.

Falei, e começei a procurar onde estava o gato novamente, ele estava deitado no chão... De barriga pra cima.

Owww que lind.

Passei a mão em sua barriga.

- Se você não quiser... Não precisa se esforçar.

Falei para Muzan mas sem o olhar.

...

- Não, tudo bem eu irei tentar...

Ele respondeu.

- Sério??

Perguntei animada.

- Sério.

Ele respondeu. Percebi que agora eu estava o olhando de novo.

Peguei o gato e segui até Muzan.

Fui devagarinho botando o gato no chão.

- Tente estender a mão para acariciar.

Falei.

Ele estendeu sua mão me obdecendo pela primeira vez.
Devagar ... Ele passou a mão nos pelos do gato.

-... Macio.

Muzan falou bem baixinho.

- Viu ele não morde né?

Começei a rir, e ele sorriu.

Ficamos passando a mão no gato. Até o gato ir embora.

E o titio chegar para me buscar naquela tarde.

Com um belo por do sol.